Com
o orçamento de “R$ 8 Milhões” – Em defesa das classes sindicais! “O Sindicato
Metabase é uma instituição que não representa só uma bandeira”, defendeu o André
Viana
André Viana e Cacá falam da cogitação do corte do plano de saúde dos empregados da Vale (Foto/Rodrigo Ferreira) |
Após 3 meses de posse como o atual vice -presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Extração do Ferro e Metais Básicos de Itabira e Região (Metabase), e ter afastado de seu cargo devido as desavenças com o atual presidente do Sindicato Metabase, vereador Paulo Soares de Souza (PRB). Durante a coletiva de imprensa desta segunda-feira (13), o presidente do Metabase eleito, vereador André Viana Madeira “Pato Roco” (Podemos) reassume e vice-presidência após 45 meses afastados de seu cargo na instituição para fazer o mandato de transição antes de ser empossado na quinta-feira (1º) de novembro. André Viana ainda pretende fazer a auditoria interna nos levantamentos das contas do atual presidente do Metabase Paulo Soares para colocar a instituição devidamente em ordem. Mesmo adversários políticos e após vencer as eleições no Metabase. André Viana ainda pretende trabalhar em favor do Paulo soares e dos demais membros da atual mesa diretoria que também são empregados da Vale S/A, e sem nenhuma mágoa e rancor sequer com os seus adversários, de forma bem coletiva em favor da classe dos trabalhadores das empresas mineradoras de Itabira e região, visando às conquistas e também as melhorias e condições salariais dos demais trabalhadores da região. “Fizemos uma campanha muito simples, e sem nenhum recurso. E trabalhamos numa luta qual chamaria de ‘Davi contra Golias’, e conseguimos um resultado convincente e referendado pela comissão eleitoral que eles instituíram”, resumiu.
Presidente do Metabase Paulo Soares (Foto/Acom Metabase/Arquivo) |
Fachada da sede do Sindicaro Metabase (Foto/Acom Metabase/Divulgação) |
Com
os valores orçamentários de “R$ 8 Milhões” anuais que eram para serem investidos
no “Clube Social do Metabase”, para que os demais associados possam ter direito
ao lazer, diversão e descontração com muito conforto, comodidade e qualidade
para as suas famílias durante os finais de semana. Principalmente, nos feriados
para usufruir todos os equipamentos do “Clube do Metabase”, e também com a
inclusão da farmácia do Metabase, e com todos os mais variados medicamentos de
todos os tipos para atender todas as demandas e as necessidades dos demais
associados que também são pacientes que necessitam de cuidar bem de sua saúde e
do seu bem estar social. “Invista esse valor em prol do trabalhador, no clube,
no dia a dia, nas farmácias, nos prédios, no lazer, ampliar o lazer do
trabalhador, trazer o que não tem e preservar o que conseguiu. Todo o legado
tem uma conquista, e nós entendemos que as criticas a esta gestão [do Paulo
Soares] que sai são enormes. Mas, eles [da Chapa 1] também tem legado, tem
conquista. Então, nós respeitamos as conquistas adquiridas pela equipe do Paulo
Soares, e a gente tem qual preservar as equipes e avançar pra poder melhorar
elas. Entendemos que há mais criticas do que elogios. Mas, existem sim as
conquistas que tem que manter e preservar. E nós estamos para fazer isso a
frente desse sindicato [metabase], e com muita fé em Deus ajuda o povo
itabirano”, defendeu.
De acordo com o
André Viana, a Vale arrecada “R$ 5 Bilhões” trimestrais com as vendas do
minério durante a exportação pro exterior, e ele ainda afirmou que a Vale não
tem condições de manter o Plano de Assistência a
Saúde dos Aposentados da Vale (Pasa). André Viana esclareceu que os trabalhadores da Vale não têm
condições financeiras suficiente de manter o Pasa, e eles preferem enfrentar a
fila do Sistema único de Saúde (SUS) nas demais unidades de saúde como
hospitais e também unidades do Programa de Saúde da Família (PSF) do que manter
o Pasa mensalmente, e evitando brigas e batalhas judiciais para cobrir todos os
devidos tratamentos e as internações dos pacientes aderidos ao Pasa. Com muita
seriedade, justiça, e transparência e lealdade em sua gestão. André Viana vai defender
o reajuste salarial dos “4 Mil” trabalhadores ativos da Vale S/A, e também aos 16.240 aposentados e pensionistas da vale
que são assistidos pelo Instituto
Nacional do Seguro Social (INSS) e da Fundação Vale
do Rio Doce de Seguridade Social (Valia) para melhorias do reajuste no do repasse superávit por meio da Superintendência Nacional dePrevidência Complementar (Previc), e com a inclusão do Clube de
Investimento dos Empregados da Vale (Investvale) que está com a causa ganha, e
com o andamento para serem pagos pela frente. Ainda e visando também as reinvindicações nas melhorias
dos benefícios que foram cortados pela Vale nos últimos tempos que serão
discutidos e debatidos com os trabalhadores da Vale e demais empresas
mineradoras de Itabira e região durante a assembleia do Acordo Coletivo do
Trabalhador (ACT) 2018/2019 que acontece no dia da posse do André Viana.
Defasagem
salarial será o foco principal do André Viana na luta pela recuperação dos
reajustes salariais dos trabalhadores que estão mais do que defasados para garantir
o sustento das suas famílias que serão discutidos no “ACT 2018/2019” pelafrente com a Vale. Ainda os empregados da Vale correm sérios riscos de ter o plano
de saúde cortados como aconteceu com o plano odontológico que foi cortado recentemente.
Sendo que nas gestões passadas do Paulo Soares só focou somente em benefícios
do que o reajuste salarial para recuperar a defasagem salarial destes
trabalhadores da mineradora. Principalmente, a Participação de Lucros e
Resultados (PLR) e Participação de Resultados (PR) que são pagos pela
mineradora anualmente. De forma muito lamentável, com 15 anos de atividades na
mineradora, André Viana ele esclareceu que recebe o salário bruto de “R$ 2,3
Mil” com descontos que restam em seus vencimentos “R$ 1 Mil” mensais em sua
folha de pagamento sabendo que não recebe nem “1,5” de salário mínimo que equivale
no valor de “R$1.431,00” mensais. Como nas décadas passadas os trabalhadores da
Vale ainda estatal recebiam 15 salários de “R$ 954, 00” que equivale no valor
total de “R$ 14.910,00” atualmente. Ainda sabendo
que nas décadas passadas a moeda era cruzeiro, e com o aumento do salario mínimo
os valores eram corrigidos mensalmente em dobro para o combate contra a
inflação daquela época. “É
importante ter um cartão alimentação de R$ 800,00? Ter um ‘Vale Cultura’ de R$
50,00? Ter uma ‘Plr’ de 6 salários [mínimos]? Éu não tenho dúvida que é
importante! ”, questionou.
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