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terça-feira, 29 de janeiro de 2019

Em caso de doença grave, e “Sem céu e Sem chão” - De menos as “licenças de maternidade e acidentária”, e prejudicando ainda a própria saúde! 322 Empregados da Vale votaram a favor do corte do “PLR 2019/2020” sabendo que a “doença não tem aviso”

“PLR 2019/2020” – Proposta mais crítica e polêmica dos últimos tempos! “O que nós aprovarmos aqui hoje não influencia na ‘Plr’ deste ano”, esclareceu o André Viana

Sem ter a noção da a nova prosta do benefício, 322 empregados da Vale aprovam a nova 'Plr-2019/2020 (Foto/Rodrigo Ferreira)

Cerca de 542 empregados da Vale S/A compareceram na sede da Associação dos Técnicos Industriais da Vale (ATIVA) para aprovar a mais recente proposta polêmica do novo cálculo da “Participação de Lucros e Resultados (PLR-2019/2020) equivalentes a 7 salários mínimos de “R$ 6.986,00” durante a assembleia desta quinta-feira (25), do qual a proposta que foi crítica e imposta pela própria mineradora permitindo o corte do benefício destes trabalhadores que se ausentar das atividades minerárias acima de 12 meses. Quando se trata em caso de afastamento por problemas de saúde que acabam resultando em licenças médicas durante as atividades rotineiras. Sendo que somente os trabalhadores da mineradora que estiverem afastados durante o período de 3 messes que equivale a 90 dias de afastamentos por problemas de saúde receberão o beneficio integral da mineradora, e sem nenhuma dedução nos valores destes recebimentos dentro das conformidades de suas funções. Como a prioridade principal, os empregados da mineradora com afastamentos por licenças de maternidade e acidentária serão os grandes beneficiários desta nova proposta da “Plr - 2019/2020” que serão pagos a partir do dia 1º de Março do ano que vem. Já a “Plr” deste ano serão pagos integralmente, e sem haver nenhum prejuízo sequer no momento. Sendo que a nova proposta da “Plr - 2019/2020” foi aprovado com 322 votos favoráveis e 185 votos contrários com apenas 4 votos brancos. Para entender, a “Plr” será paga dentro dos cálculos salariais dos demais colaboradores da mineradora que foram acordadas com o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Extração do Ferro e Metais Básicos de Itabira e Região (Metabase) ainda no ano passado. “O que nós aprovarmos aqui hoje não influencia na ‘Plr’ deste ano, e somente influencia na ‘Plr’ do ano que vem”, esclareceu.

André Viana apresentou a nova proposta da 'Plr'
(Foto/Tonny Morais/Acom Metabase)
Segundo o presidente do Sindicato Metabase, vereador André Viana Madeira (Podemos), ele ainda confirmou a nova proposta do novo modelo da “Plr - 2019/2020” que foi apresentada pela Vale durante a última reunião com a mineradora que aconteceu na penúltimasemana de terça-feira (15). Sobre o acordo dessa nova proposta da “Plr” que foi feito com a mineradora no ano passado durante a gestão do ex-presidente  (2002/2018) do Metabase, vereador Paulo Soares de Souza (PRB). Sendo que esse acordo foi feito através de empréstimos no valor de “R$ 1 Mil” que foram tomados pelos empregados da mineradora durante a gestão de seu antecessor, e ainda havendo descontos deste valor de ½ (R$ 500,00) salário que serão divididos de duas vezes para serem abatidos durante o pagamento deste beneficio a partir de março do ano que vem. “Então, sobre este ano existe uma conversa da atualização do fechamento do ultimo trimestre. Ainda não é oficial por que a ‘Vale’ vai enviar o relatório final para a bolsa de valores, e para a comissão filiada fazer as avaliações e enviar o resultado no mês de fevereiro. Existe uma conversa de uma ‘Plr’ [Participação de Lucros e Resultados-2019/2020-] em Itabira, e em torno de ‘6,5’ salários mínimos para cima, e existe em algumas áreas [a Plr] que já chegou a ‘6,8’ [salários mínimos superiores]. Pode ser que alguma área [da Vale] atinja o teto máximo que é de sete salários”, explicou.

André Viana falou  sobre o novo modelo da proposta da 'Plr' de 2020
(Foto/Rodrigo Ferreira)
Durante a assembleia para a discussão da aprovação da “Plr - 2019/2020”, André Viana ainda apresentou o novo modelo de proposta deste beneficio com a extinção do Fluxo de Caixa Operacional (FCO) que atualmente calcula os valores dos benefícios dos empregados da mineradora, e sendo que o “Fco” será trocado por indicador muito conhecido pela quase totalidade das empresas de capital aberto (S/A), e os Earnings Before Interest, Taxes, Depreciation and Amortization “lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização com ações negociadas em bolsa de valores” (EBITDA). Que será medido através dos cálculos que serão feitos pela ‘Vale’ para fazer os pagamentos deste beneficio por este novo modelo de medidas de valores no mercado financeiro, e dentro das conformidades dos pisos salariais desses empregados da mineradora em suas funções. “Então, hoje se utiliza-se o ‘Fluxo de Caixa Operacional [FCO]’. Tanto o  ‘Fluxo de Caixa Operacional’ como o Ebitida [lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização com ações negociadas em bolsa de valores], e eles são indicadores econômicos globais que visam a externar a condição de uma empresa para o mercado financeiro. Então, quando você fala de ‘Plr’. Você não está falando só de empregados [da Vale]. A empresa tem interesse nesse assunto não é por que ela é boa, e não é por que ela preocupa com você que está no somente. Uma ‘Plr’ e um resultado de mercado reatrai investidores. Ele atrai os famosos investidores da bolsa [de valores] e os papeis. Por que o dono da empresa não é o Rodrigo Chaves o gerente geral [da vale]. O dono da empresa são os [grandes] investidores espertos e os grupos de ‘Rolderings’ que investem na empresa. Então, quando se calculam uma ‘Plr’ a empresa não está fazendo algo por que ela  quer tão somente por saúde, e ela está dizendo pro mercado que ela é uma boa opção de se investir, e ela usou até agora o ‘Fco’. Qual que é a diferença de ‘Fco’ para o ‘Ebitida’?”, comparou.              

André Viana falou sobre outro ponto da nova "Plr" nesta contrapartida
(Foto/Tonny Morais/Acom Metabase) 
Outro ponto da nova proposta da nova “Plr - 2019/2020”, André Viana ainda esclareceu aos trabalhadores da mineradora que estiveram presentes na assembleia para aprovar a proposta mais polêmica de todos os tempos da história da mineradora, e fez mais comparações na diferenciação entre o “Ebitida” e o “Fluxo de Caixa operacional”. “O ‘Fco’ tem um cálculo sobre o poluente que analisa o volume de valor de mercado [da Vale]. Você pode ter uma empresa que produz muito e vale muito mais do que produz? Pode! É o caso da vale. Recentemente, a ‘Vale’ voltou a ser uma das maiores marcas do mundo. Então, quando você analisa rendimentos pelo ‘Fco’? Você está fazendo análises fiscais para descontar os impostos fiscais; ‘não tem como a empresa omitir’, ‘não tem como a empresa manipular’. Por que o rendimento só é analisado depois que paga esses impostos oficiais. Se é um muito imposto ou pouco esse é um problema do governo federal e não é do trabalhador. A empresa não pode querer penalizar o trabalhador por causa dessa sigla, então, o poluente é mais fiel. Então, o ‘Fco’ ela avalia quanto vale a marca ‘Vale’, é um dos itens dentro do indicador. Se a ‘Vale’ produziu ‘U$$ 10 Bilhões’ de dólares é uma coisa, e se ela vale ‘U$$ 100 Bilhões’ é outra [história]”, explicou.  

André Viana  afirmou quem tiver 3 meses de afastamentos receberão
 a 'Plr' (Foto/Rodrigo Ferreira) 
André Viana ainda falou sobre o outro ponto da proposta da nova “Plr - 2019/2020” que foi aprovado pela maioria dos empregados da mineradora, e favoreceram ao corte do beneficio em caso de problema de saúde fora do local de trabalho com afastamentos superior a 12 meses durante a aplicação da validade desta nova proposta do novo modelo do benefício que foi imposta pela mineradora. “Outro ponto da nova proposta da Vale [Plr-2019/2020], e quem estava afastado do trabalho por um ano completo. Ele recebia um valor mínimo de ‘Plr’, e com a nova proposta se aprovado for. Vamos supor que você ‘Deus me livre me guarde’ e se acidenta hoje, e tem uma doença ocupacional ou uma doença na enfermidade e você afaste 12 meses. A pessoa que se afastar no total de 12 meses, ela não recebe mais nenhum valor total de ‘Plr’. A empresa alega coerência; ‘ah nos não estão sendo coerentes por que a pessoa não trabalhou e não produziu?’ Mas, eu pergunto pra vocês; ‘alguém aqui escolhe ficar doente?’, ‘alguém aqui escolhe ficar incapacitado?’. Por que quando a pessoa estar afastado tem um ano. Deduz que a situação dela é grave, e ninguém fica afastado um ano do trabalho por que ele quer. Então, essa mudança da [nova] ‘Plr 2019’ [-2020] é alvo que nós criticamos ferrenhamente a ‘Vale’. Embora a empresa ter a justificativa de não ter a coerência. Nós temos a justificativa da humanidade. O trabalhador produziu 12 anos seguidos, ele nunca teve um atestado médico, e ele nunca faltou sem motivos. Então, isso é alvo que nós criticamos dentro dessa [nova] proposta [da Plr-2019/2020]. São os dois pontos mais conflitantes da proposta. Com um detalhe, a empresa disse o seguinte; ‘que a cada mês que demorar a aprovar a proposta. Ela [a Vale] vai descontar ¹/12 avos da Plr, ou seja, pela pressão’”, concluiu. 

Vice-presidente do Metabase, Carlos Estevam se desespera ao saber que a 
nova 'Plr' será aprovada (Foto/Rodrigo Ferreira)
Antes de dar o inicio no processo de votação da nova “Plr-2019/2020” que foi proposto pela própria Vale indevidamente para prejudicar os trabalhadores da mineradora. No final da primeira assembleia da “Plr-2019/2020”, o vice-presidente do Sindicato Metabase, Carlos Estevam José “Cacá” que trabalha na mineradora há cerca de 33 anos, e ele ainda falou em defesa da categoria destes trabalhadores e reiterou na proposta mais polêmica da mineradora de todos os tempos, e ainda ele chorou de muita emoção sabendo que os trabalhadores votaram a favor desta proposta sobre o beneficio que impossibilitou a todos a ter o acesso ao pagamento anual da “Plr”. Mesmo chorando e derramando lagrimas com fortes emoções e desesperado com a proposta mais polemica de todos os tempos que foi imposta pela mineradora, “Cacá” não desistiu de falar e foi até as ultimas consequências ao terminar a sua fala pedindo em todo e último instante. Ainda ele implorou para que os trabalhadores não votem na proposta que foi imposta pela própria mineradora. Sabendo que vai prejudicar a todos os trabalhadores da categoria. Caso, os trabalhadores pedir afastamentos através de licenças médicas quando se trata de problemas de saúde, e sabendo que “doença não tem aviso”. “O que vocês perceberam com isso gente? Que vocês são seres humanos; ‘vocês se tocaram’, ‘vocês conhecem quem está do seu lado’, ‘vocês sabem da necessidade de quem está do seu lado’, ‘você desprotege de quem está do seu lado’, ‘vocês são humanos’. Eu sempre falo disso; ‘não sois máquinas, homens é que sois!’ A ‘Vale’ e as empresas elas nos tratam como se fossem máquinas. Elas não olham nos nossos olhos por que o nosso patrão não tem cara, e ele tem poço pessoal. Olha companheiros! A nossa luta é para que nós possamos instigar o movimento sindical. A nossa luta é para que nós não sejamos ficar de cúpula da manada, e nós estamos indo. Nós temos por outro lado os sindicatos que não se unem conosco. Esses também veem os seus associados e aposentados como máquinas. Sabe por quê? Por quê eles não tem coração, e eles tem bolso! Isso é muito sério!”, desabafou.         

segunda-feira, 28 de janeiro de 2019

São Gonçalo - Prefeito Antônio Carlos presta solidariedade ao município de Brumadinho e esclarecimentos à população


quarta-feira, 23 de janeiro de 2019

Em parceria com a mineradora - Para o ano de 2019! Presidente da Acita reúne com os representantes da Vale para novos alinhamentos das ações que serão desempenhadas neste ano

Presidente da Acita recebe os representantes da Vale para apresentar as novas ações para o ano de 2019 (Foto/Acom Acita) 
A Associação Comercial Industrial de Serviços e Agropecuária de Itabira (Acita) recebeu nesta segunda-feira  (18), a visita dos representantes da Vale para a apresentação dos programas promovidos pela entidade em prol do desenvolvimento sustentável da região para a diversificação econômica. O encontro também teve como objetivo de alinhar diversas ações com a diretoria de sustentabilidade para que as ações possam ser desenvolvidas em conjunto para valorização das empresas de Itabira pela frente.

Eugênio Muller recebe os representantes da Vale na Acita (Foto/Acom Acita)
Na oportunidade foi apresentada a nova estrutura da Vale que passou recentemente por uma reformulação. Participaram da reunião representando a Vale; o Gerente de Relações Governamentais, Eugênio Fonseca; a Gerente de Relações Institucionais, Thaís Oliveira; a analista de relações institucionais e com comunidades,  Letícia Franco de Oliveira; a analista de comunicação, Letícia Cerqueira.

Durante a reunião estiveram presentes o presidente da Acita Eugênio Cláudio Andrade Müller e o diretor Celso Moreira. A reunião proporcionou a estreitar as relações entre as partes , e ainda podendo facilitar o diálogo e a comunicação na busca de ações efetivas para o desenvolvimento da cidade neste ano.

Poder judiciário unificado – “Os grandes devedores da justiça do trabalho são as empresas”, lamentou o Adriano Borges

Após as declarações no Sbt! Bolsonaro quer fundir as justiças comum e do trabalho



Juiz titular da 2º Vara do Trabalho, Drº Adriano Antônio Borges e mais 20 servidores fizeram a manifestação contra a unificação das justiças comum e do trabalho (Foto/Rodrigo Ferreira)

Após o presidente da república recém-empossado Jair Messias Bolsonaro (PSL) ter concedido a entrevista exclusiva ao Sistema Brasileiro de Televisão (SBT), e falou sobre a unificação das justiças comum e do trabalho nesta quinta-feira (3), do qual as declarações acabaram causando muita comoção e revolta por parte dos servidores da justiça do trabalho em Itabira perante o “Poder Judiciário”. Onde envolve a justiça do trabalho, do qual os servidores da pasta ficaram muito revoltados contra a atitude do governo Bolsonaro de forma muito inútil, após ser empossado como presidente da república. Em entrevista a imprensa, o Juiz da 2ª Vara do Trabalho, o titular Adriano Antônio Borges falou sobre a manifestação dos servidores públicos contra a unificação das justiças comum e de trabalho desta segunda-feira (21) que aconteceu em todo o território nacional. Ainda impossibilitando as serenidades nos processos trabalhistas, de forma mais ágil em favor dos trabalhadores que são os maiores detentores dos seus direitos trabalhistas diante de todas as classes e categorias sindicais. Sabendo que ainda terão muitas dificuldades para dar serenidades nas ações trabalhistas, caso, o governo Bolsonaro resolver unificar as duas pastas que são interligadas diretamente ao poder judiciário. “Na verdade é o seguinte, o movimento é uma reação dos servidores da justiça [do trabalho] com participação de alguns juízes que tenham uma associação especial que vão se manifestar daqui pra frente”, disse.

Drº Adriano Borges anunciou novas manifestações com juízes e

 magistrados (Foto/Rodrigo Ferreira)
De acordo com o Adriano Borges houve muita especulação por parte do governo Bolsonaro de impor o fim da justiça do trabalho para impossibilitar todos os andamentos na celeridade das ações trabalhistas que estão para serem julgados e sentenciados pela frente, e sendo que os processos trabalhistas têm muito mais serenidades do que os processos que são movidos constantemente na justiça comum que são muito mais demorados para serem julgados e condenados pelos juízes e magistrados das varas de execuções penais específicas que são tramitadas dentro do Fórum e do Ministério Público. Sendo que as mobilizações contra a unificação do poder judiciário contou com o apoio de diversos órgãos ligados à justiça. Como a Associação Mineira dos Advogados Trabalhistas (AMAT), Ordem dos Advogados do Brasil, seção Minas Gerais (OAB-MG), Tribunal Regional do Trabalho (TRT), Ministério Público do Trabalho (MPT), Associação dos Magistrados Trabalhistas de Minas Gerais, Sindicato dos Trabalhadores do Poder Judiciário de Minas Gerais (Sintraemg) e do Sindicato dos Servidores.  

Adriano Borges ainda afirmou que haverá uma manifestação em nível nacional na terça-feira (5) de fevereiro para a mobilização no combate contra a unificação das justiças comum e do trabalho. Evitando a impossibilidade na celeridade dos processos trabalhistas para que os trabalhadores não fiquem prejudicados com as ações que foram movidas na justiça do trabalho. Para poder reaver todos os seus direitos trabalhistas quando as empresas agem erroneamente com os trabalhadores das categorias de diversas classes. “A reação é importante até para mostrar para a sociedade que a defesa da justiça do trabalho, é uma defesa do trabalhador e uma defesa da democracia. O problema que não se pensa nisso. Hoje, o cunho econômico, o valor econômico e o pensamento econômico ganhou muito mais força do que o pensamento social. Então, todo aquele organismo. Principalmente, governamental que tem o cunho social em função da força do poder econômico ele sofre o quê? Ele sofre ameaças, ele sofre restrições e ele sofre pressões. Então, o quê que acontece? A gente percebe que numa politica de direita e numa politica neoliberal. Toda aquela pretensão de proteção ao social é caro! Tudo aquilo que está vinculado a isso está oprimido digamos assim”, alertou.      

Ainda de acordo com o Adriano Borges o presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), o ministro João Batista Brito Pereira se manifestou com todas as unidades da justiça do trabalho que se encontram instaladas em todo o território nacional, e esclareceu que não tem nenhum projeto sequer para impor o fim da justiça do trabalho no momento. Sabendo que é muito inviável fazer a unificação das justiças comum e do trabalho numa só pasta com a impossibilidade nas ações trabalhistas que já se encontram em andamento para ser julgado e condenado para que as empresas possam ressarcir os seus direitos trabalhistas até o momento. Adriano Borges esclareceu que ainda faltam juízes para fazer todas as execuções das ações trabalhistas através de processos que são movidos constantemente por parte destes trabalhadores que sempre vivem reclamando das empresas que andam irregularmente.

Sendo que as grandes contratações dos juízes e magistrados na vara trabalhista vai facilitar toda a mão-de-obra qualificada dentro da celeridade e na agilidade dos processos, de forma mais rápida e eficaz para poder sair à condenação com mais serenidade nas ações trabalhistas por parte destes reclamantes das causas. “As outras justiças, elas não tem a [mesma] celeridade que a justiça do trabalho tem. E isso, para a justiça do trabalho que acaba e incomoda. Por quê que ela incomoda o poder econômico como todo? Por que é uma justiça [do trabalho] que funciona, é ai que está o contrassenso. Os nossos devedores dos trabalhadores aqui [em Itabira]. Digamos que eles não são tão sossegados quantos os outros devedores do pais por que a gente está cobrando, e está todo dia mexendo nas contas bancárias e tentando penhorar o patrimônio, e fazendo as investigações. E o cara fica incomodado, e a extinção da justiça do trabalho como um todo ela também tem esse fundo por que funciona e afeta o patrimônio do devedor. O grande devedor da justiça do trabalho são as grandes empresas. Mas, assim, há um passivo de grandes empresas na justiça do trabalho”, comparou.             


Assista a entrevista completa do Jair Bolsonaro após ser empossado:



Barão de Cocais - A pedido do "Décio Dentista" ! Vale apresenta o balanço das contratações de mão-de-obra local

Prefeito Décio Dentista recebe os representantes da Vale em seu gabinete (Foto/Acom PMBC)
Em reunião na manhã desta segunda-feira (21), na Prefeitura Municipal de Barão de Coacis (PMBC), representantes da empresa Vale apresentaram ao prefeito Décio Geraldo dos Santos "Décio Dentista" (PV) um balanço mostrando que 176 cocaienses foram contratados para as obras da barragem do Torto até o momento.

Décio Dentista e Wagner Fernandes (Foto/Acom PMBC)
A convite do Décio  dos Santos, os representantes da mineradora Wagner Fernandes e Luciana Ribeiro vieram apresentar um panorama das contratações de mão-de-obra local por meio das construtoras ECB (Construtora Brasil) e Salum Construções Ltda.

O objetivo principal da reunião foi esclarecer dúvidas e rumores sobre as contratações e demonstrar que Barão de Cocais vem ganhando prioridade nesse momento. Segundo o chefe do Executivo, “os resultados apontam que o compromisso assumido pela Vale com o município vem sendo cumprido”, esclareceu.

Wagner Fernandes e Luciana Ribeiro agradeceram “a abertura dada pela Prefeitura e a oportunidade de transparência”. Eles ainda afirmaram que novas contratações devem ser realizadas nos próximos meses. Também estiveram presentes no encontro o vice-prefeito Lourival Ramos e uma representante da ECB.

segunda-feira, 21 de janeiro de 2019

Campo Gordura e Zonas Rurais - Pela primeira vez! Abastecimento de água são regulamentados e remodelados para receber as revisões tarifárias nas localidades rurais

Campo Gordura e Zonas Rurais recebem as instalções para compor o sistema de abastecimento de água com revisões tarifárias (Foto/Acom PMI)
Dando continuidade ao programa de remodelação do abastecimento de água, implantado a partir da revisão tarifária de 2017. O Serviço Autônomo de Água e Esgoto (Saae) de Itabira está corrigindo as redes de água e reservatórios, e também está fazendo as instalações dos hidrômetros nas residências da localidade rural Campo de Gordura, no Distrito Nossa Senhora do Carmo. Com isso, a comunidade entra oficialmente para o banco de dados e serviços da autarquia. Pois, os moradores passam a custear o consumo de água mensalmente.

Diretor-presidente do Saae, Leonardo Lopes
 (Foto/Rodrigo Ferreira/Arquivo/Divulgação)
Segundo o diretor-presidente da autarquia Leonardo Ferreira Lopes, o objetivo é fazer todas as correções para regulamentar todo o fornecimento e o abastecimento da água para que a comunidade seja atendida como determina o protocolo da Agência Reguladora de Serviços de Abastecimento de Água e de Esgoto de Minas Gerais  (Arsae-Mg). “Sem essas correções e a hidrometração, não é possível tratar a água e nem fazer o seu controle social. Por exemplo, residências situadas em vias mais altas ficam sem água quando o morador da rua de baixo tem uma piscina ou represa de peixe no quintal. Então, a hidrometração favorece o uso consciente da água e deixa o Saae responsável por todos os serviços citados”, avaliou.

Além disso, Leonardo Lopes ainda afirmou que é necessário corrigir o processo de uso dos terrenos onde estão instalados os poços artesianos no local. Leonardo Lopes garantiu ainda a conclusão dos serviços em até 60 dias. “Geralmente em propriedade privada. Sendo assim, é preciso fazer uma cessão de uso ou desapropriação do local para construir as redes e adequar os reservatórios”, explicou. 


Planejamento

Desde o final do ano passado, quando uma empresa foi licitada exclusivamente para remodelar o abastecimento de água da zona rural itabirana. Os serviços anteriores foram executados pela própria Saae e pela Empresa de Desenvolvimento de Itabira (Itaurb), e incluindo a construção das novas Estações de Tratamento de Água (ETA) do Chapada e da Serra dos Alves. Ainda o Saae concluiu os serviços nas localidades das zonas rurais como Estiva, Turvo, Candidópolis e Ribeirão São José de Baixo. Depois de finalizar Campo de Gordura, seguirá para Cutucum, Tiririca e Parí. “O nosso planejamento foi feito de acordo com a revisão tarifária, que é bienal. Portanto, até novembro deste ano atenderemos essas comunidades”, declarou.

domingo, 20 de janeiro de 2019

Resultado positivo - Sob suspeita após a denúncia do consumidor! Supermercado Bretas é fiscalizado pela Vigilância Sanitária e não encontra nenhuma irregularidades sequer no local

Supermercado Bretas recebe a visita da vigilância sanitária após a denúncia anônima do consumidor (Foto/Acom PMI)  

Na noite desta quinta-feira (17), uma equipe da Vigilância Sanitária vistoriou a rede de Supermercados Bretas/Rede Cencosud, após uma denúncia feita por meio de um aplicativo de mensagens instantâneas. De acordo com o consumidor, a conservação das carnes no estabelecimento estaria em condições inadequadas, contando inclusive com a presença de mosca. De acordo com a superintendente de Vigilância em Saúde, Thereza Cristina Oliveira Andrade, não foram encontradas irregularidades.


Durante a vistoria foram observados a sala de manipulação, o balcão frigorífico, a sala de desossa e a câmara frigorífica. “O objeto da denúncia não foi constatado. Ao contrário, a aparência das carnes estavam com características organolépticas inalteradas. Todos os produtos são procedentes de frigoríficos que possuem registro no Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) e na Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF). A refrigeração dos produtos atende às normas da higiene sanitária, a câmara fria é toda fechada com paletes de polietileno, e a área de desossa está toda organizada”, explicou o fiscal sanitário Ronaldo Antônio.


Ainda de acordo com Thereza Andrade, mesmo não encontrando irregularidades, foi sugerido ao estabelecimento a inclusão de uma porta com tela para evitar a entrada de insetos no local. Além disso, pequenas ressalvas foram feitas e serão acompanhadas em uma outra visita de vistoria que a equipe fará nesta sexta-feira (18) para a liberação do alvará sanitário.


“Dentro do papel da vigilância sanitária, que é promover e proteger a saúde da população, viemos realizando um trabalho de inspeção nos produtos de origem de animal, com equipes do SIM (Serviço de Inspeção Municipal), para dar mais segurança e qualidade nos produtos adquiridos pela população, a exemplo da carne e queijo, com demanda grande em todo o país. A venda de queijos tem se intensificado, e, no Município, conseguimos reduzir em torno de 90% a venda dos queijos clandestinos que chegavam à cidade. Hoje, o número é bastante reduzido. Nosso foco é zerar o número de estabelecimentos com produtos de origem duvidosas, caso de queijos e carnes clandestinas. Um papel de relevância da Vigilância Sanitária é promover e proteger a saúde da população”, esclareceu Ronaldo Antônio.

sexta-feira, 18 de janeiro de 2019

Eleito por 153 votos na OAB – Disputa acirrada! “O maior desafio é a questão da serenidade processual”, defendeu o Bernardo Rosa

De secretário a presidente! “Então, esses 17 anos me trouxe muita bagagem”, disse o Bernardo Rosa

Bernardo Rosa e a mesa diretoria eleita junto com o seu adversário Rogério Pierry Vieira (Foto/Rodrigo Andrade/Defato) 
Após o tesoureiro Bernardo de Souza Rosa (Chapa 2) vencer as eleições presidenciáveis na 52ª Subseção da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/Itabira) durante a disputa de forma muito acirrada contra o seu adversário, o secretário geral Rogério Pierry Vieira (Chapa 1) que resultou na diferença 15 votos na tarde deste sábado (24/11). Sendo que o Bernardo Rosa foi eleito presidente com 153 votos  que resultou 15 votos de frente contra os 137 votos de seu adversário Rogério Pierry que são membros da mesma mesa diretoria do presidente da Oab Geraldo Menezes de Almeida. Antes de ser empossado para assumir presidência da entidade nos próximos dois anos, e encarar novos desafios para desempenhar todas as ações que são interligadas ao “Poder Judiciário”, e dar todo o favorecimento e mais condições para os advogados que representam a classe e a população perante o poder judiciário. Durante o mandato de seu antecessor, Bernardo Rosa ainda falou das grandes ações que foram desempenhadas como as reformas das salas da nova sede da entidade que fica localizada na Esplanada da Estação, e ele também ainda falou das reformas no fórum e na justiça de trabalho que foram feitas em Ferros-Mg. Bernardo Rosa ainda esclareceu que estão sendo feitas as construções do parlatório dentro do presidio através dos recursos da Oab/Itabira e da Caixa de Assistência dos Advogados de Minas Gerais (CAA/MG) em parceria com o Centro de Remanejamento do Sistema Prisional (CERESP),do 49º Presídio de Itabira (PRITR), e também com o “Fórum Desembargador Drummond”, antes de assumir a presidência da entidade.

Bernardo Rosa e Geraldo Menezes (Foto/Rodrigo Andrade/DeFato)

Em entrevista a “A Voz de Itabira” desta segunda – feira (26/11), o presidente eleito Bernardo Rosa falou das grandes expectativas que irão acontecer pela frente durante as ações que serão desempenhadas nos próximos dois anos na sua gestão. Para dar mais condições e favorecimentos aos advogados que integram a classe para o desencadeamento total dos “50 Mil”processos que estão paralisados no fórum e no Ministério Público Estadual de Minas Gerais (MPE-MG) devido às trocas de juízesdurante o período eleitoral, e ainda possibilitando a grande chance de dar mais condições para que a população possa obter todas as informações sobre os andamentos das causas através dos processos das diversas varas especificas. Bernardo Rosa ainda esclareceu que não houve mais trocas de juízes como eram nas gestões passadas, e sendo que em cada secretaria tem “12 Mil” processos em suas varas especificas para serem executadas na facilitação. “Nessa atual estrutura que está o Fórum, a gente não teve muito trocas de juízes recentemente não. Como Itabira hoje ela foi elevada em trânsito especial, e então os juízes estão permanecendo mais em Itabira. Isso, é um facilitador para que o processo ande o mais rápido [possível]. Então, nós temos em média em cada secretaria em torno de ‘12 Mil’ processos. Não em que eles estejam parados, e dar em andamento [nestes] ‘12 Mil’ processos em cada vara [que está] mais ou menos. Logicamente alguns desses processos tem um andamento mais lento. Então, isso que a gente quer fazer e como fazer os processos andar mais rápido [possível]”, defendeu.      

Atual sede da Oab (Foto/Euclides Éder/Divulgação)
Bernardo Rosa ainda falou que pretende lutar pela implantação da sede própria na cidade para poder dar mais condições aos advogados da categoria, e ainda atender todas as demandas em sua nova sede para reduzir todos os custeios com os aluguéis que são mantidos pela própria Oab e pela Caixa de Assistência dos Advogados de Minas Gerais até o momento. Para poder discutir e debater a situação sobre as ações que envolvem o “Poder Judiciário”. Ainda visando à parceria para dar todas e as melhores soluções favoráveis em todos os processos que estão desencalhados há mais de décadas no fórum. Para que a população possa obter todas as informações sobre os andamentos dos processos que foram ajuizados, julgados, condenados e sentenciados pela Justiça Comum e pelo Ministério Público. Sendo que o Bernardo Rosa assumiu esse grande desafio para dar agilidade nos processos que estão encalhados por muitos anos. “O maior desafio é a questão da serenidade processual. Os processos que estão sendo distribuídos que eles tenham uma maior serenidade em trâmite dentro do Fórum é um maior desafio. Por que o advogado ele trabalha por processo [honorários advocatícios], e ele precisa do processo logicamente pra sobreviver. Que a renda dele vem do êxito ou não em um processo, e então tem que ser o processo mais rápido”, defendeu.             

Bernardo Rosa comemora a disputa acirrada com o seu adversário
Rogério Pierry (Foto/Thamires Lopes/Diário de Itabira)
Hoje com 17 anos de advocacia em sua carreira profissional, ele é pós-graduado em direito penal e processual penal. Foi professor e coordenador do curso de direito na Fundação Comunitária do Ensino Superior de Itabira (Funcesi). É atual presidente do Tribunal Desportivo da Liga Itabirana de Futebol Amador (Lifa), tesoureiro de Conselho da Comunidade, membro da Associação de Proteção de Assistência aos Condenados (APAC) e do Conselho Municipal de Meio Ambiente (Codema). Ex-assessor parlamentar do ex-deputado estadual (1995/1998) Luiz Menezes “In Memoriam” (PPS) e ex-presidente do Clube Atlético Itabirano (Cai). Bernardo rosa também já foi membro de comissões e secretário geral da Oab nas gestões passadas, antes de ser eleito para assumir a presidência da entidade. “Representa muito conhecimento, muita maturidade, muita racionalidade para tomar certas decisões que são imprescindíveis tanto na minha profissão como na vida pessoal. Como na direção das instituições em que a gente participa. Então, esses 17 anos me trouxe muita bagagem, e graças a Deus foi uma experiência muito grande, e essa participação ativa na diretoria [da Oab] conseguiu que eu abrisse os horizontes no tocante ao saber trabalhar com relação a gestão da subseção [da Oab]. Se eu não tivesse passando por esses cargos em que eu passei anteriormente talvez eu não teria maturidade, conhecimento e experiência pra chegar hoje aonde eu estou hoje como presidente [eleito]”, destacou.  

Sobre os motivos de aceitar a ser candidato a presidência da Oab, Bernardo Rosa ainda falou das grandes experiências que foram vivenciadas dentro da entidade e nas instituições em que ele sempre participou ativamente para ter o melhor preparo após ter assumido diversos cargos na entidade. Bernardo Rosa ainda falou sobre as grandes expectativas de assumir a presidência da Oab com toda a maior responsabilidade que será ainda muito grande pela frente ao suceder a gestão do Geraldo Menezes que não quis se candidatar a reeleição para assumir mais dois anos de gestão na entidade por motivo de força maior. “Foi por causa dessa experiência e dessa bagagem que eu adquiri com relação ao tempo. Eu até falei com o Geraldo [Menezes]; ‘eu sou o tesoureiro atualmente’. Em respeito à pessoa dele [do Geraldo Menezes], antes de eu colocar o meu nome a presidente [da Oab] eu conversei com ele; ‘o Geraldo [Menezes] se você não candidatar a reeleição, e eu vou sair por que eu tenho [muita] certeza que eu estou apto a concorrer a presidência pelo que eu já vivi e pelo que eu já passei. Pelo que eu já construí na [52º] subseção aqui da Oab’. Por causa disso, o Geraldo [Menezes] falou que não sairia [candidato] para a reeleição, e por eu ter passado por todos esses cargos nesses anos todos eu me vi apto [para assumir a presidência da Oab]. Então, nós fizemos uma gestão muito bacana, e através disso que eu falei assim; ‘eu tenho hoje a capacidade de disputar a presidência [da Oab]’”, esclareceu.   
           
Quanto a cogitação da disputa do Geraldo Menezes para a reeleição da presidência da Oab, Bernardo Rosa ainda ele esclareceu que o Geraldo Menezes não tinha mais interesse em disputar a reeleição pela entidade nos próximos dois anos, e sendo que a Oab nunca houve a reeleição, e somente a sucessão presidencial. “Não, ele mesmo falou que não teria a intenção de sair candidato à reeleição. É muito assim; ‘Não é uma gestão fácil’. Por que essa crise que vem assolando o pais também tem o reflexo nas instituições. Então, essa realidade de um pais também reflete nas instituições como reflete  na Oab. Então, é muito desgastante, e ele falou que já contribuiu muito pessoalmente e profissionalmente, e não se dispôs a candidatar. Isso, é mais sucessão por que o gasto [de tempo maior] é por causa disso. Por que a gente abdicam muito do tempo profissional [do advogado] pra ir para a Oab. Então, a gente tem que ter uma diretoria bem eficiente e bem participativa para que não sobrecarregue um com o outro na diretoria”, explicou.

Ainda sobre a defensoria pública que foi criado ainda no governo do ex-prefeito (2005-2008/2009-2012) João Izael Querino Coelho (PSL) que permaneceu até o terceiro ano de governo do ex-prefeito (2013/2016) Damon Lázaro de Sena (PV) querompeu o fim do convênio com a entidade devido aos cortes de gastos que foram feitos durante a sua gestão. Bernardo Rosa ainda esclareceu que não tem mais defensoria pública e nem assistência jurídica municipal após a extinção desses convênios que foram cortados com a entidade durante o governo Damon Sena. “Hoje, aqui nós não temos a defensoria pública estadual e nem a temos assistência jurídica municipal. Essa questão da assistência e da defensoria pública é uma questão mais complexa do estado que; depende de estado, depende de recursos, depende de concursos [públicos]. O que a gente vai fazer é junto a seccional [da Oab], é a gente cobrar o maior empenho do estado em pagar os advogados que são nomeados pra aquelas as pessoas que não tem condições financeiras. Então, a gente vai continuar com essa luta do estado a cumprir com a sua obrigação que é pagar os advogados dativos. Ai que as nomeações dos advogados dativos aumentaram, e então a gente vai lutar por esses pagamentos desses honorários dos ativos”, defendeu.    


                    

Em 3 meses - A bruxa está solta! Valério e São Francisco tem os maiores índices de infestações do mosquito da dengue em todos os tempos

 Valériodoce tem o maior indice de infestação do mosquito da dengue do ual os bairros da cidade (Foto/Defato/Divulgação)

Aumentou o número de focos do mosquito transmissor da dengue, zika, chikungunya e da febre amarela em Itabira. É o que mostra o primeiro Levantamento Rápido do Índice de Infestação por "Aedes aegypti (Liraa)" deste ano, realizado entre os dias 7 e 11 deste mês. O índice médio de infestação é de 5,9% - as condições satisfatórias consideradas pelo Ministério da Saúde indicam índice inferior a 1%. No entanto, em janeiro do ano passado, o Liraa apresentou um índice médio de infestação muito maior: 6,7%. Já no levantamento feito em outubro, o índice foi de 2,8%.


A pesquisa aconteceu em 1.718 domicílios. As localidades com maior quantidade de focos são: Valério e São Francisco (100%), Juca Batista (33,33%), Abóboras (29,41%), São Geraldo (26,66%), Conceição (22,22%), Novo Amazonas (21,43%), Ribeira de Cima (21,42%), Juca Rosa (15,29%), Santa Ruth (14,06%), Santa Marta (12,90%), São Pedro (12,69%), Pedras do Vale (12%) e Boa Esperança (10%).


Para a Organização Mundial de Saúde (OMS), os índices inferiores a 1% são considerados satisfatórios; 1% a 3,9%, indicam situação de alerta; e índices superiores a 4% representam risco de surto. De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), em todas as 35 localidades pesquisadas o índice é superior a 1%.


“O levantamento é feito por amostragem, por meio de um programa do Ministério da Saúde, que sorteia os bairros, quarteirões e imóveis que serão visitados. Quando temos um índice de 100% em um determinado bairro, por exemplo, significa que foram encontrados focos do 'Aedes aegypti' em todas as amostras coletadas”, explicou a diretora de Vigilância Epidemiológica, Natália Franco Barbosa de Andrade.


A população deve continuar atenta aos cuidados para evitar a proliferação do mosquito. Tampar tonéis e caixas d’água, manter as calhas sempre limpas, deixar garrafas sempre viradas com a boca para baixo, lixeiras bem tampadas, ralos limpos e com aplicação de tela, limpar semanalmente ou preencher pratos de vasos de plantas com areia, limpar com escova ou bucha os potes de água para animais e retirar a água acumulada atrás da máquina de levar e da geladeira, são algumas das atitudes que todos devem proceder.


A SMS solicita à população que denuncie sobre locais onde há focos do mosquito por meio do Disque Dengue: 3839-2600.

quinta-feira, 17 de janeiro de 2019

"PLR 2019/2020" a "7 Salários Mínimos", de forma muito absurda e vergonhosa - De menos as licenças de maternidade e acidentária, é proibido adoecer! Trabalhadores da Vale não terão o acesso ao benefício se tiver afastamentos por problemas de saúde

Em comprometimento com a renda familiar – Absurdo, doença não tem aviso! “Isso é uma covardia com o trabalhador, já que ninguém quer adoecer e nunca sabe quando acontecerá”, desabafou o Carlos Estevam “Cacá” 

Presidente do Metabase André Viana, e o vice-presidente Carlos Estevam "Cacá" (Foto/Rodigo Ferreira/ Arquivo/Divulgação)

Em reunião realizada na manhã de terça-feira (15), o presidente Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Extração do Ferro e Metais Básicos de Itabira e Região (Metabase), vereador André Viana Madeira (Podemos) e diretores do Metabase se reuniram com representantes da Vale S/A para discutirem a proposta para o Programa de Participação dos Lucros e Resultados (PLR), do exercício 2019, que será paga em março de 2020. 

Preisdente do Metabase André Viana 
(Foto/Acom Metabase/Arquivo/Divulgação)
De acordo com André Viana, a proposta sobre a PLR que foi apresentada pela Vale não muda a essência do cálculo do programa atual, pois mantém o teto de 7 salários mínimos. “Este é um dos compromissos assumidos pela nossa diretoria durante a campanha, ou seja, sempre cobrarmos ações concretas da Vale com relação aos valores da PLR [Participação dos Lucros e Resultados]”, disse. 

Na reunião, chegou-se à conclusão que o resultado da PLR de 2018 (que será paga em 1º de março do ano que vem), se manterá nos patamares do que em vista do que foi pago durante o ano de 2017, e deverá ser a melhor PLR mais paga do Brasil, acima dos 6,5 salários. “graças aos esforços em quebrar recordes de produção dos trabalhadores daquela empresa”, salientou André Viana. 

Ainda segundo o André Viana, o sindicato já sinalizava que desde o início de sua gestão  a manutenção da “saúde” do programa de PLR é uma de suas principais bandeiras, inclusive já vinha alertando. “Temos de ficar atentos com as Reformas, muitas pessoas estão preocupadas com [a Reforma] da Previdência, e possivelmente [ainda] uma nova Reforma Trabalhista, e estão se esquecendo da [Reforma] Tributária. A questão [da Reforma] Tributária tem de ser protagonista nesta discussão, a Vale está construindo pátios de estocagem de minério, pra quê? Porquê? Minério estocado não gera dinheiro”, alertou. 

Apesar de causar estranheza sobre o assunto, André Viana afirmou que após dois meses de reuniões, estudos e conversas com sua equipe. Ele e sua diretoria chegaram a uma conclusão do futuro do mercado. “Risco de fim de subsídios de impostos, claramente afirmado pela nova equipe econômica do governo [federal] e uma mudança disfarçada na política do estoque de minérios da empresa”, confirmou. 

De acordo com a análise do André Viana, estes dois itens poderão impactar a PLR no futuro. A partir disto, o Sindicato Metabase entrou em contato com a direção da empresa e questionou quanto ao futuro da PLR. Além de manter o modelo de cálculo atual, a proposta substitui indicadores para proteger a PLR futura quanto a variações proporcionadas pelo aumento de impostos/tributos e também anula o efeito de aumento nos volumes de estoques de minério nos pátios da empresa. 

Ainda de acordo com André Viana, ele ainda esclareceu que o cálculo do resultado anual da Vale para efeito de PLR deixa de ser medido pelo Fluxo de Caixa Operacional (FCO) e passa a ser medido pelo indicador conhecido pela quase totalidade das empresas de capital aberto (S/A), o Earnings Before Interest, Taxes, Depreciation and Amortization (EBITDA). Em português;  “lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização com ações negociadas em bolsa de valores”, como é o caso da Vale. “Claro que temos de ser vigilantes e não contar com a sorte, pois o mercado muda. Uma crise na China afeta todos atualmente”, comentou o vice- presidente do Metabase Carlos Estevam "Cacá". 

Após longas discussões técnicas e embates. “a empresa apresentou uma proposta abaixo da expectativa do sindicato. Uma vez que a Vale vem apresentando cada vez mais ao Mercado, robustos resultados operacionais e financeiros”, afirmou o Diretor de Imprensa e Comunicação Bruno Gomes.

Outro ponto apresentado pela empresa na sua proposta foi de empregados que ficarem o ano todo em afastamento médico (excluindo as licenças maternidade e as acidentárias), deixarão de receber a PLR. “Cacá” disse que “isso é uma covardia com o trabalhador, já que ninguém quer adoecer e nunca sabe quando acontecerá, comprometendo sua renda familiar. Mas iremos discutir muito isso”, finalizou.  

“O pensamento da direção do sindicato é que o fato do trabalhador estar doente no período produtivo ele merece receber uma parcela mínima a título de PLR, até mesmo para amenizar os gastos com medicamentos”, resumiu o André Viana. 

"Outro ponto negativo foi a decisão da empresa em descontar meio salário na PLR dos trabalhadores devido o 'empréstimo' que a Vale fez em 2015 e acordado pela gestão  passada [ex presidente -2002/2018- do Metabase, vereador Paulo Soares de Souza - PRB] . Esse acordo absurdo será aplicado e não é culpa nossa, já que a gestão anterior acordou com a empresa o desconto neste ano, que inclusive garantiu que não haveria esse desconto e não podemos fazer absolutamente nada”, disse o André Viana .

Uma assembleia com os trabalhadores da Vale será brevemente anunciada para discussão e apreciação da proposta apresentada pela empresa.