Evento
“100%” descentralizado - “Essa programação realmente está maravilhosa com os
artistas que a gente admira”, destacou a Andreia Duarte
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Com 10 dias de grandes atrações, os produtores da “1º edição do !PULSA! Movimento Arte Insurgente”, Guilherme Marques e Andreia Duarte concederam a coletiva de imprensa para anunciar a nova grade da programação da estreia deste evento que acontece pela primeira vez na cidade (Foto/Rodrigo Ferreira) |
Itabira/Mg-
Em coletiva de imprensa desta sexta-feira (08) pós-feriado do dia da
“Independência do Brasil”, os curadores Guilherme Marques e Andreia Duarte
falaram pela primeira vez sobre a recepção da “1º edição do !PULSA! Movimento
Arte Insurgente”, que acontece em diversos espaços da cidade, de 8 a 17 de
setembro, com entrada gratuita para toda a programação. Entre as atividades
oferecidas estão à residência artística “Leão do Rosário”, ministrada pelo ator
e diretor mineiro Adyr Assumpção; o workshop “Poesia em Performance”, com a
pioneira no poetry slam no Brasil Roberta Estrela D’Alva; e a intervenção
urbana “Feminismo na Cidade”, com a diretora e dramaturga Juliana Pautilla.
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Produtor do “!PULSA!” Guilherme Marques (Foto/Rodrigo Ferreira) |
“Pela
primeira vez um muitíssimo obrigado pela presença e vocês aqui [na coletiva de
imprensa], é uma honra abrir esse projeto, e inaugurarmos esse projeto,
iniciarmos esse projeto na cidade de Itabira [-Mg-]. É um projeto que ele está
sendo gestado e pensado há dois anos e meio, é um projeto que para a gente é
muito caro, e agente veio conversando muito. Andreia [Duarte] colabora comigo e
eu colaboro com ela já há alguns anos de ter um projeto artístico e
transdisciplinar para os interiores do Brasil. Principalmente, os pequenos
municípios como é o caso de Itabira é maravilhoso pra gente por quê Itabira é
uma cidade que culturalmente já tem uma tradição. Mas, esse projeto ele foi
pensado para a cidade com ’80 Mil’ habitantes, e ele é um projeto
transdisciplinar. Eu vou passar a palavra para a Andréia [Duarte] para ela falar
um pouco também da questão do conceito, e seguimos no nosso diálogo”, anunciou
o produtor.
Além
de realizar a grade programação da 1º edição do “!PULSA! Movimento Arte
Insurgente”, o Guilherme Marques é natural de Peçanha-Mg, atualmente ele é
radicado em São Paulo-SP, e ele ainda
afirmou durante a coletiva de imprensa que está organizando a mostra
internacional do teatro de São Paulo. A grade de programação da 1º edição do “!PULSA!
Movimento Arte Insurgente” traz ainda espetáculos teatrais, incluindo “Nós”, do
Grupo Galpão, e “Terror e Miséria no Terceiro Milênio”, do Núcleo Bartolomeu de
Depoimentos, de São Paulo; intervenções de rua, como o “Campeonato Interdrag de
Gaymada”, do grupo Tododeseo, e a instalação “Civilidades Ancestrais”, de Zahy
Tentehar; seminários e rodas de conversa, com participação de professores,
pesquisadores, artistas e gestores culturais de Itabira e outras regiões do
Brasil; além da “Feira Cultural !PULSA”, com shows, apresentações e
barraquinhas.
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Produtora do “!PULSA!”Andreia Duarte (Foto/Rodrigo Ferreira) |
“Então,
eu sou a Andréia Duarte como o Guilherme [Marques] falou, e como o Guilherme
[Marques] realizo muitos anos em parceria com vários artistas, ações que
discutem as questões voltadas com a anti-colonialidade, digamos, há uma
pesquisa muito voltado com os povos indígenas. Mas, na relação da arte de uma
arte busca uma estética e uma política, e nessas discussões e nessas
realizações. Eu e o Guilherme [Marques] somos parceiros há muitos anos e a
gente sonhou junto, e a gente pensou um projeto a partir das nossas próprias
experiências. A gente foi muito transformado desde a nossa infância, desde a
nossa adolescência por meio do contato com a arte, por meio do contato com as
chamadas das culturas populares com os povos indígenas e com os povos negros
desse Brasil. E isso vem transformando a nossa vida desde quando a gente
sempre, e a gente sabe da importância desse lugar da arte no processo de
expandir o nosso olhar, a nossa forma de estar no mundo por quê também a gente
tem essa experiência no nosso próprio corpo”, disse a produtora.
O
evento “!PULSA!” nasceu com o desejo de dialogar e impulsionar ações artísticas em diferentes
linguagens para além das capitais e grandes centros urbanos. Dirigido e
idealizado por Andreia Duarte e Guilherme Marques, com grande experiência na
realização de festivais e eventos de arte e cultura, o “!PULSA!” traz nessa primeira
edição uma perspectiva anticolonial nos seus cinco Eixos Curatoriais: Feminismo
Artístico, Negritude Anticolonial, Vidas Trans-mudar, Arte Indígena
Contemporânea e Coletivos Periféricos. “A gente vem realizando ações em São
Paulo [-Sp-], e vem buscando e perguntando como poderia levar ações artísticas
e que trazem o pensamento digamos, das questões estruturais da sociedade, sobre
o racismo, sobre o gênero, sobre ecologia, sobre ideia de periferia não só
geográfica. Mas, periferia corpo são chamados corpos periféricos. Então, a
gente vem pensando assim, como, a partir das linguagens artísticas a gente
poderia trazer essas questões nas cidades interiores do Brasil ou mesmo nas
periferias das grandes cidades. A nossa ideia é realmente fazer junto, a gente
criou uma metodologia que a gente chama de escutarias aonde a gente nós juntos
bem antes do processo, e esse processo começou e já tem dois anos em que a
gente vinha dialogando com a cidade de Itabira por exemplo”, destacou a produtora.
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Andreia Duarte fala sobre o entendimento dos espaços públicos para a realização de grandes eventos culturais na cidade(Foto/Rodrigo Ferreira) |
“A
gente veio aqui, a gente buscou a entender os espaços da cidade, e a gente
buscou a entender quem são os artistas da cidade, quem são os produtores, os
agentes. E como a gente também trouxe anteriormente ações que pudessem fazer
não por quê a gente nunca pensou num lugar de assim, vamos chegar em numa
cidade com grandes propostas. Mas, como a gente chega na cidade em dialogo com
os agentes dessa cidade, os gentes culturais, os agentes políticos, os agentes
que fazem artes também, que pensam arte dentro do sistema da arte, e como a
gente traz as ações que estão nas grandes cidades movimentando no Brasil. Que
estão sendo internacionalizadas para o interior do Brasil no caso de Itabira, e
em diálogo com a cidade. Então, a gente segue essa metodologia, a gente segue a
ideia de fazer em aliança, fazendo em parceria, fazendo de forma colaborativa
trazendo ações diferentes, de diferentes linguagens que tem todo esse
fundamento: Colaborativo, coletivo, interdisciplinar, que pensa economia
criativa, que pensa cultura, que pensa o sistema da arte e traz os conceitos e
pensamentos e reflexões. Que são digamos, estruturais para que a gente possa
transformar o nosso lugar e as nossas próprias vidas estruturais e
estruturantes”, explicou a produtora.
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Durante a coletiva de imprensa, os produdutores do “!PULSA!” Guilherme Marques e Andreia Duarte falaram sobre a viabilização deste evento pela primeira vez em Itabira (Foto/Rodrigo Ferreira) |
De acordo com o Guilherme Marques e Andreia Duarte, o “!Pulsa!” é realizado pelo
Olhares Instituto Cultural e a produtora de arte Outra Margem, com recursos da
Lei Federal de Incentivo à Cultura do Ministério da Cultura, com patrocínio do
Instituto Cultural Vale, e parceria da Fundação Carlos Drummond de Andrade (FCCDA)
e Prefeitura de Itabira. “Tem uma outra questão que eu acho muito importante que
a gente vem também dentro do projeto, é debatendo as políticas públicas que eu
achei isso importantíssimo. Nós estamos juntos no paralelo a isso também com um
grande movimento que se chama articula em diálogo com o ‘!Pulsa!’ que é a
articulação nacional de trabalhadores das culturas com o parlamento, e a ideia
também é criar um projeto para a frente parlamentar das culturas pra termos políticas
e projetos de leis perenes que olhem para esses pequenos municípios na
construção de políticas públicas. Então, o ‘!Pulsa!’ ele também traz essa
provocação desse olhar para a construção de políticas públicas perenes também
para a indústria cultural que eu acho que movimenta tanto a economia. Então, eu
acho que esse diálogo sempre o ‘!Pulsa!’ ele foi pensado e pra nós é muito caro
esse diálogo com as comunidades, aonde nós chegamos e aonde nós atuamos”,
concluiu o produtor.
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Avenidas são os pontos e centrtos das atenções principais da cidade para fazer o convite para o público a participar do evento “!PULSA!” (Foto/Rodrigo Ferreira) |
“Eu
acho que é assim para complementar, a gente quando fez um trabalho de
curatorial nós dois somos curadores em arte, e a gente digamos, tem uma pesquisa
ampliada na nossa vivência de fazedores de festival, fazedores de ações artísticas.
E a gente fez um recorte curatorial, bastante curados. Digamos assim nesses
conceitos que abrangem o ‘!Pulsa!’, e eu vejo hoje a programação e fico assim
bastante feliz por quê eu acho que a gente, e essa programação ela corresponde sobre
a parte da nossa pesquisa a partir do que a gente quer. Então assim, com artistas
trazendo discussões ampliadas, vivências, experiências em processos, processos pedagógicos
nos seminários, nas ações reflexivas. Então assim, a gente está, digamos assim,
trazendo vivências, fazendo correspondências, trazendo uma programação que
realmente responde o conceito do projeto. É uma programação maravilhosa assim,
todas as ações que estão aqui: Os espetáculos teatrais, as intervenções
urbanas, os workshops, os seminários, as rodas de conversas, a feira. Enquanto
um lugar de encontro, de shows, de comer, de beber, de falar, de encontrar, de
dançar, de fazer festa. Então assim, eu acho essa programação ela realmente está
maravilhosa com artistas que a gente admira, e que a gente está muito orgulhoso
de poder trazer essa programação para a cidade de Itabira”, reiterou a produtora.
Confira
a grade da programação completa do “ ‘O !PULSA!’ Movimento Arte
Insurgente”, leia:
Espetáculos teatrais
Os ingressos serão distribuídos pela plataforma
Sympla (www.sympla.com.br)
-Parem de falar mal da rotina| Elisa Lucinda (ES)
Local:
Teatro da FCCDA | Dia 08 setembro, 19h | Duração:
120 min | Classificação indicativa: 12 anos
Espetáculo para
convidados e público em geral.
Sujeito à lotação da sala.
Sinopse: Em
mais de vinte anos percorrendo cidades no Brasil, na África
e na Europa, essa comédia une histórias vividas e
ouvidas pela atriz e escritora Elisa Lucinda, pontuadas por seus poemas, em uma
divertida reflexão sobre o cotidiano, visto como espaço
de estreia e criatividade e não como uma repetição.
Em cena, interagindo com o público em uma conversa
despojada, Elisa traz diversos personagens, e provoca a observar de fora a
rotina, perceber seus encantos e entender os desejos e decisões
de cada pessoa diante das opções do dia a dia. A peça
nasceu inspirada nas lições que a natureza dá todos
os dias, capaz de “estrear” dia após dia, com novas possibilidades e transformações.
-Looping: Bahia Overdub| Felipe de Assis, Leonardo França
e Rita Aquino (BA)
Local:
Bar da Neide | Dia 09 e 10 de setembro, 20h
| Duração: 90 min | Classificação
indicativa: 18 anos
Sinopse: Looping:
Bahia Overdub é uma plataforma de investigação
que se transforma, dependendo dos contextos locais: espetáculo,
instalação e festa. As festas de largo de Salvador e suas contradições
são a paisagem predominante do espetáculo
que emerge do encontro entre pensamento sonoro e pensamento coreográfico,
em movimentos de tensão e distensão entre corpos,
sonoridades e espaços. Looping constitui um estudo do tempo: repetição,
acumulação, fusão e supressão. Assim como nas
ruas, o que está em jogo são arranjos coletivos
através de uma participação
estético-política.
-Terror e Miséria no Terceiro Milênio| Núcleo Bartolomeu de Depoimentos (SP)
Local:
Teatro da FCCDA |Dias: 12 e 13 de setembro, 20h | Duração: 120 min | Classificação
indicativa: 12 anos
Sinopse: Terror
e Miséria no Terceiro Milênio
– Improvisando Utopias, do Núcleo
Bartolomeu de Depoimentos, tem dramaturgia inspirada em Terror e Miséria
no Terceiro Reich, peça de 1938, do alemão
Bertolt Brecht. Em cena, nove atores e dois DJs fazem uma reflexão
sobre o nosso tempo, enquanto ensaiam confinados em um teatro que lhes serve
como uma espécie de fortaleza. Num jogo entre atores e personagens, a cada
cena, diferentes visões de mundo se confrontam, deixando evidente o que os une e o
que os separa. A peça também traça um paralelo com os anos que antecederam a segunda guerra
mundial e a ascensão do fascismo e do nazismo.
-A Mulher Monstro| S.E.M. Cia. de Teatro (RN/PE)
Local:
Bar da Neide | Dias 14 e 15 de setembro, 20h | Duração:
120 min | Classificação indicativa: 16 anos
Sinopse: A
peça da S.E.M. Cia. de Teatro, criada, dirigida e interpretada
pelo ator José Neto Barbosa, foi premiada como Melhor Monólogo
do Teatro Nacional, pela Academia de Artes no Teatro do Brasil. Trata-se de uma
tragicomédia inspirada no conto Creme de Alface, de Caio Fernando
Abreu, ao mesmo tempo em que investiga a linguagem Drag Queen e as sátiras
do Teatro de Revista. Durante todo o espetáculo,
o ator fica encarcerado em um gradeado com menos de dois metros quadrados e,
com um humor ácido, usa declarações
lamentáveis, polêmicas e verídicas
das redes sociais, de políticos e de figuras públicas.
-Nós | Grupo Galpão
(MG)
Local:
Teatro FCCDA | Dia 16 de setembro, 20h, dia 17, 18h | Duração:
90 min |
Classificação
indicativa: 16 anos.
Sinopse: Neste
espetáculo de um dos mais importantes grupos brasileiros, com mais
de 40 anos de história, e reconhecimento nacional e internacional, sete pessoas
celebram a vida, partilham angústias, algumas
esperanças e muitos nós enquanto preparam a
última sopa. A montagem da companhia, com direção
de Marcio Abreu, debate questões atuais, como a
violência generalizada, a intolerância,
a convivência, a partir de uma dimensão
política. Neste trabalho, a plateia é convidada
a presenciar situações de opressão e de convívio
com a diferença, provocadas pelas relações
de proximidade entre artista e espectador, ator e personagem, cena e plateia, público
e privado, realidade e ficção.
Rodas
de Conversas:
-Mulheres negras na arte
Local:
Casa do Brás | Dia 09 setembro, 16h
Convidadas:
Jô Pereira (SP), Elisa Lucinda (ES), Eva Gonzaga (Itabira) |
Mediadora: Sandra Duarte (Itabira)
Sinopse: Para
esta roda de conversa, mulheres negras, artistas de diferentes contextos e com
grandes experiências na produção
da arte em diferentes linguagens, contam sobre suas vivências
como criadoras. Também procuram trazer a reflexão
sobre a importância da presença
dos corpos femininos negros na cena e outras áreas,
e como essa experiência é fundamental na criação
e no empoderamento social.
-O
Feminino e a Terra: corpos que geram vida
Local: Casa
do Brás | Dia 10 de setembro, 16h
Convidadas:
Márcia Kambeba (PA), Liça
Pataxoop (MG), Lia Maria da Conceição
Andrade Leite (Itabira) | Mediadora: Vanessa Faria (Itabira)
Sinopse: Esta
conversa parte do pensamento de que tudo o que gera vida pode ser encontrado
essencialmente no corpo feminino e na terra. A roda aborda, sob diferentes
olhares, a relação entre a mulher e a natureza considerando sagrado tudo o que
traz a perspectiva da existência e do movimento.
-Coletivos periféricos
Local:
Hall de entrada da FCCDA | Dia 14 de setembro, 17h
Convidados
e convidadas: Jesus Rosário Araújo
- Comunidade Quilombola Indaiá (Itabira), Débora
Santos Gertrudes - Mulheres na Praça
(Itabira), Jefferson Procópio (Itabira)
Mediador: Marcos Alcântara (Itabira)
Sinopse: Com
convidados representantes de importantes coletivos da cidade de Itabira, a
conversa quer refletir sobre o que é periferia,
quais as noções envolvidas nesses espaços
e quais são os corpos denominados como periféricos.
A roda também discute a importância
do pensamento e da criação coletiva para a autonomia e afirmação
da identidade e do grupo.
Intervenções
Urbanas
-Nos muros da cidade - PAJÉ ONÇA
SOPRANDO O UNIVERSO| de Denilson Baniwa (RJ), por Dinas Miguel (SP)
Local:
Rua Israel Pinheiro | Dias 08 e 09 setembro | Duração:
O dia inteiro
Sinopse: Nos
muros da cidade traz a obra PAJÉ ONÇA
SOPRANDO O UNIVERSO do artista visual Denilson Baniwa, pintada pelo artista Dinas
Miguel durante o !PULSA!. Com uma proposta de demarcar o território
de Itabira com uma arte indígena, a intervenção
urbana lembra que todas as existências
em seus ambientes são originalmente um movimento ecológico
que continuamente se transformam.
-Civilidades
Ancestrais | Zahy Tentehar (MA)
Local:
Galeria da FCCDA | De: 08 a 17 de setembro | O dia inteiro
Sinopse: Com
uma vasta experiência na criação performática,
filmes, séries e teatro, a atriz Zahy Tentehar participa do !PULSA!
Movimento Arte Insurgente com a exibição
de três vídeos de sua autoria - KARAIW A’E
WÀ – “Os Civilizados”;
UREIPY - "Máquina Ancestral"; e AIKU'È -
"R-existo" -, no formato de instalação
que mostram elaborações sobre o feminino, o antropoceno e a identidade.
-Feminismo
na cidade | Juliana Pautilla (SP)
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Psicanalista Juliana Pautilla (Foto/Jéssica Lauriano/Divulgação) |
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Local:
Casa de Drummond | De 08 a 11 de setembro | Das 9h às
12 e das 14h às 18h | Público: mulheres cis e
trans, com mais de 18 anos | Vagas: até 20
pessoas
Sinopse: Esta
atividade une teoria e ações criativas a partir do olhar do universo feminino para a
cultura, a arte e questões sociais brasileiras, em uma perspectiva anticolonial. A
proposta, conduzida pela artista, diretora e psicanalista Juliana Pautilla, tem
como resultado a criação de frases poéticas
e feministas que serão pintadas em diferentes espaços
da cidade de Itabira.
Público
alvo: Mulheres cis e trans, com mais de 18 anos, de qualquer escolaridade.
Descrição: Workshop teórico criativo que abrange o feminino na perspectiva da anti
colonialidade, a ser conduzido pela artista, diretora e psicanalista Juliana
Pautilla. Como resultado do encontro, pretende-se criar frases poéticas e
feministas que serão pintadas em diferentes espaços da cidade de Itabira.
Juliana
Pautilla
É
diretora e dramaturga. Pesquisa arte, feminismos, descolonização e psicanálise.
Seus trabalhos estão voltados para escrita, análise, sonoridades, orientações,
residências. Já dirigiu mais de 12 espetáculos. Gesta e fez acompanhamentos em
Residências Artísticas, onde já realizou mais de 5 edições na área de artes
visuais (@programapororoca). Vem realizando produções textuais diversas, além
de dramaturgias, tais como textos críticos para artistas e auto-publicações.
Graduada em Música/UEMG, mestre em Artes Cênicas/UFMG, especialista em Análise
de Movimento/Faculdade Angel Vianna. Os percursos na psicanálise passam pela
REM (Rede para Escutas Marginais), Núcleo de Subjetividades da PUC/SP e pela
ALCEP (Associação Livre Centro de Estudos de Psicanálise).
-Campeonato Interdrag de Gaymada | TODA DESEO (MG)
Local:
Feira !PULSA! | Dia 15 de setembro, das 15h às
17h; e dia 16, 13h45 às
15h45
Sinopse: Nesta intervenção urbana, a companhia
de teatro mineira TODA DESEO convida o público para um tradicional jogo de
queimada e, a partir dessa disputa, propõe uma convivência com diferentes
corpos. Na dinâmica entre as
partidas e os intervalos, o coletivo apresenta uma série de performances
e manifestos que compõem a
espetacularidade do ato.
Seminários
-Poéticas e políticas
para um mundo mais ecológico!
Local:
Auditório da Secretaria do Meio Ambiente | Dias 11 e 12 de
setembro, das 17h às 19h
Convidados
e convidadas:
Dia
11: Márcia Kambeba (PA), Maurício
Terena (MS).
Dia
12: Sandra Benites (MS), Mapulu Kamayura (MT).
Mediador:
João Lucas (Itabira)
Sinopse: O
seminário questiona as emitentes mortes das paisagens e das diversidades
vivas em nosso planeta, em prol de um exclusivo projeto civilizatório
e urbano, e lança uma pergunta para discussão:
é possível pensar um ecossistema de ações
que interpelam politicamente e artisticamente para sentidos mais ecológicos
e do bem-estar?
-
Racismo Estrutural
Local:
Auditório da Secretaria do Meio Ambiente | Dias 14 e 15 de
setembro, das 17h às 19h
Convidados
e convidadas:
Dia
14: Roberta Estrela D`Alva (SP), Ivanir dos Santos (RJ), Soraya Martins (MG)
Dia
15: Ricardo Aleixo (MG), Nego Bispo (PI), Marcos Alexandre (MG)
Mediador:
Adyr Assumpção (MG)
Sinopse: A
noção de racismo estrutural aponta que o racismo, muito mais do
que a ação de indivíduos com motivações
pessoais, está enraizado nas relações
sociais, econômicas, jurídicas e políticas
e gera desvantagens a priori para a população
negra. A partir dessa concepção, o seminário,
composto por pensadores, artistas e intelectuais, aborda a construção
do racismo na história colonial e como, desde então,
é parte da dinâmica da sociedade
brasileira. O seminário também reflete sobre ações
pedagógicas, artísticas e políticas
que combatem o racismo e a discriminação
social.
Residência
Artística
Leão
do Rosário | Adyr Assumpção (MG)
|
Ator e diretor de imagens Adyr Assunpção (Foto/Maiz D´Assumpção/Rádio Guará/Divulgação) |
Local: Escola
Livre de Artes| De 08 a 17 de setembro, das 9h às
12h e das 14h às 18h | Público: Aberta para
atores e não atores interessados em teatro de modo geral e em especial
no Teatro Negro e nas expressões dramáticas
afro-brasileiras. Vagas: 20 pessoas
Sinopse: O ponto
de partida da residência será o Leão
Rosário, uma adaptação
em processo de Rei Lear, de Shakespeare. Na construção
do trabalho, Adyr Assunpção leva em conta o contexto do teatro negro brasileiro e o
associa ao teatro do nigeriano Wole Soyinka, que adaptou obras do dramaturgo
inglês às manifestações e histórias
populares de seu país. O Rosário do título
remete ao Reinado de Nossa Senhora do Rosário
dos congadeiros e ao artista plástico Arthur Bispo do
Rosário.
Público alvo: A residência
está aberta para atores e não atores interessados em teatro de modo geral e em
especial no Teatro Negro e nas expressões dramáticas afro-brasileiras. A partir
de cenas da peça Rei Lear de Shakespeare vamos fazer uma imersão no tema tendo
como objetivo uma performance final na Feira !PULSA! Leão Rosário , a versão
afro-brasileira do Lear combina o estudo teatral com as expressões plásticas da
obra de Arthur Bispo do Rosário.
Adyr Assumpção
Ator, diretor, produtor, de
teatro, cinema e televisão. Idealizador e diretor da Imagem dos Povos - Mostra
e Seminário Internacional Audiovisual (2005/2023). Diretor artístico,
coordenador e curador do FAN - Festival Internacional de Arte Negra (1995
/2007/2009). Diretor Artístico do Projeto Pixinguinha/Funarte
(2004,2005/2006).Diretor Artístico do Arena Da Cultura / Escola Livre de Artes
da Prefeitura de Belo Horizonte (2002/2006). Graduado Em Artes Cênicas pela
UFMG, Mestre em Artes pela Unicamp.
Workshops
-Poesia em Performance | Roberta Estrella D`Alva (SP)
Local:
Casa do Brás | Dia 14 de setembro, das 14h às
17h | Público: maiores de 14 anos | Vagas: 20 pessoas
Sinopse: Em
três horas de encontro, o público
terá noções básicas sobre algumas vertentes da poesia falada contemporânea.
O foco principal da abordagem são os poetry slams,
batalhas de poesia falada e celebradas em numerosas comunidades ao redor do
mundo, que chegaram no Brasil em 2008, com enorme impacto no público
jovem. Roberta Estrela D’Alva, pioneira e referência
da modalidade no País, aborda o universo dos poetry slams em seus aspectos históricos,
narrativos e teatrais, trazendo-os à prática
por meio de exercícios de percepção
que exploram a relação do texto escrito com a fala e à postura
cênica do corpo.
Público alvo: Maiores de 14
anos
Roberta Estrela D'alva
Atriz-MC, diretora, diretora
musical, pesquisadora, slammer. Membro fundadora do Núcleo Bartolomeu de
Depoimentos e do coletivo transdisciplinar Frente 3 de Fevereiro. Juntamente
com Tatiana Lohmman dirigiu o documentário “SLAM- Voz de Levante”, contemplado
com o prêmio especial do júri e o prêmio de melhor direção de documentário no
19o Festival do Rio (Rio de Janeiro International Film Festival).
-A Influência da Música
Africana na Música das Américas |
Néstor
Lombida Hunt (Cuba)
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O pianista cubano Nelson Lombida (Foto/Thaís Ganga/Divulgação) |
Local:
Auditório da Secretaria do Meio Ambiente | Dias 12 e 13 de
setembro, das 14h às 16h | Público: aberto ao público - sujeito à lotação da sala. Vagas:
100 pessoas.
Sinopse: Este
workshop-palestra pretende apresentar a riqueza e a variedade da música
do continente africano e mostrar sua influência
na música popular das Américas.
Também reflete sobre a estética
musical, o sincretismo na América entre as
diferentes regiões da própria África
e posteriormente com a Europa. Por meio de exemplos musicais, Lombida mostra a
influência Africana em diferentes estilos que simbolizam e/ou
caracterizam países e regiões das Américas,
incluindo os instrumentos, tratamento das sonoridades, criação
de células rítmicas e o sincretismo de outros ritmos, além
da maneira de serem tocados tanto os instrumentos ocidentais como os próprios
africanos. O percurso passará por América
do Norte, Caribe, América Central e Sul.
Público alvo: Interessados
com a música de uma maneira ou outra. (músicos, professores, alunos, terceira
idade e aqueles de maneira geral que trabalham com outras perspectivas ou
inquietudes musicais).
Néstor Lombida
Nasceu 5 de março de 1950 na
cidade de Habana, Cuba. Formado na Escola Nacional de Arte em musicalização e
som. Pianista de várias agrupações e violonista acompanhante de vários
cantantes. Arranjador de Orquestra da TV Cubana. Assessor de programas da TV.
Regente de varias Big Bands. Professor de Arranjo, Harmonia, História do Jazz e
da Música Popular Brasileira em várias escolas de música, entre elas no CEFAR
(Palácio das Artes, Belo Horizonte).
-Looping e Overdub: pensamento sonoro e pensamento coreográfico
| Filipe
de Assis, Leonardo França e Rita Aquino (BA)
Local:
Bar da Neide | Dias 9 e 10 de setembro, das 14h às
16h | Público: maiores de 18 anos. Não é exigida
nenhuma especialização ou domínio técnico.
Vagas: 20 pessoas.
Sinopse: Oficina
de criação a partir dos procedimentos de repetição
e acumulação desenvolvidos no processo de construção
do espetáculo Looping: Bahia Overdub. Nesta proposta são
realizadas práticas de sensibilização
e expansão da escuta, laboratório
de criação colaborativa e composição
de movimentos e sonoridades. Tem por objetivo formar um grande grupo de pessoas
mobilizadas para pensar maneiras de conviver.
Público alvo: Não é exigida
nenhuma especialização ou domínio técnico. Oficina aberta a qualquer pessoa
maior de 18 anos.
Looping: Bahia Overdub é uma
criação colaborativa de Felipe de Assis, Leonardo França e Rita Aquino. Suas
práticas interdisciplinares atravessam a dança, o teatro e a música articulando
criação, produção, pesquisa, formação e curadoria em diferentes contextos.
Integram atualmente o projeto as/os artistas independentes Fábio Osório
Monteiro, Laís Oliveira, Rafael Alves e Talita Gomes, além do técnico Rangell
Souza e assistente de produção Romeran Ribeiro.
-Meu Corpo na Cidade: Memórias, mudanças
e mulheres | Mariana Chalfum Fiorini (MG)
Local:
Hall de entrada da FCCDA | De 08 a 10 de setembro, das 14h às
16h | Público: mulheres acima de 40 anos que tenham curiosidade em
explorar a dança como forma de expressão
artística e cultural | Vagas: até 20
pessoas
Sinopse: Voltado
a mulheres com mais de 40 anos, o objetivo do workshop é despertar
nas participantes o reconhecimento do corpo como parte da cidade onde
habitamos. Desta forma, busca resgatar, através
da dança, memórias da trajetória
de cada uma, com o intuito de reconhecer e questionar a forma de integração
na cidade e como ela nos íntegra. Também explora o impacto
do gênero feminino e a sensibilidade de versos de poetas
escritores para aprofundar a pesquisa e ampliar o movimento do corpo. No fim,
compartilha em formato de jam todas as reflexões
e aprendizados despertados por essa experiência.
Descrição: O workshop tem
como objetivo despertar nas participantes o reconhecimento do corpo como parte
da cidade onde habitamos. Busca resgatar, através da dança, memórias da
trajetória de cada uma, com o intuito de reconhecer e questionar a forma de
integração na cidade e como a cidade nos íntegra. Explorando o impacto do
gênero feminino e a sensibilidade de versos de poetas escritores para
aprofundar a pesquisa e ampliar o movimento do corpo. Para no fim, compartilhar
em formato de jam todas as reflexões e aprendizados despertados por essa
experiência.
Público alvo: Destinado às
mulheres adultas e idosas (+40) que tenham curiosidade em explorar a dança como
forma de expressão artística e cultural.
Mariana Chalfum Fiorini
Bailarina contemporânea e
professora de Educação Física. Nascida em Belo Horizonte/MG. Formada pelo
CEFART- MG, atuou como bailarina intérprete-criadora de alguns grupos e
companhias da cidade. Atualmente pesquisa o movimento da dança como forma de
expressão necessária, criando processos e espaços para um corpo livre, fluido e
reconhecido por ela mesma.
-O Corpo Drag Queen: Montagem e Pintura | Nyckary Aycker
(MG)
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A drag queen e atriz Nyckary Aycker (Foto/Divulgação) |
Local:
Feira !PULSA! | Dia 15 de setembro, das 14h às
15h | Vagas: até 10
pessoas
Sinopse: O
workshop propõe um bate-papo e uma experimentação
acerca dos princípios básicos para uma maquiagem artística,
com enfoque na produção estética drag queen. Nele, as pessoas participantes terão
a possibilidade de aprender a criar diversos efeitos de maquiagem, exercitar
seu potencial criativo, conhecer técnicas
básicas de aplicação
de produtos, além de cuidados básicos
com a pele.
Público alvo: Pessoas interessadas
na arte drag, maquiagem, artistas da cena e público em geral.
Nickary Aycker
Drag queen, atriz e performer. É uma das
fundadoras da Academia Transliterária, coletivo de arte e cultura trans/
travesti e atriz convidada da Cia de Toda Deseo. Vencedora dos prêmios SINPARC
de atriz coadjuvante (2020), Drag Glamour (2021), Prêmio Leda Maria Martins
(2022) e Miss Trans Pluz Size (2023).
-Encontro de saberes e diálogos em produção
cultural (workshop de produção
e gestão) | Jaya Batista (SP)
Local:
FCCDA | De 19 a 23 de junho
Sinopse: Com
21 participantes, o objetivo dos encontros foi impulsionar a rede de agentes
culturais na cidade de Itabira e região
por meio do compartilhamento de experiências
entre produtores, gestores, técnicos e artistas. As
discussões abordaram estratégias
criativas para promover diferentes modos de produção
e o fortalecimento de ações colaborativas em eventos culturais.
-Curso básico de capacitação
técnica | Leonardo Pavanello
(MG)
Local:
FCCDA | De 19 a 23 de junho
Sinopse: Este
curso de capacitação em iluminação e sonorização
aconteceu em junho, com dez participantes com interesse em trabalhar como técnico
nas diversas áreas das artes cênicas.
O objetivo foi de formar, atualizar e reciclar o conhecimento técnico
nas áreas, a partir da introdução
que mostra os equipamentos e técnicas mais
utilizadas no teatro e em outros eventos culturais.
FEIRA
!PULSA!
Local:
Praça
do Pará,
de 15 a 17 de setembro, das 13h às 22h
A
feira será ponto de encontro e conta
com barracas de artesanato, comidas, workshop, intervenções
urbanas e shows.
Sexta - Dia 15/9
DJ
Vini Brown (Itabira)
Data:
15 de setembro, das 14h às 22h | Praça
do Pará
16 de setembro, das 13h às
22h
17 de setembro, das 14h às
21h
Sinopse: Com
músicas
enraizadas em suas origens ancestrais e uma abordagem plural, ele celebra a
diversidade de maneira envolvente. Sua arte transcende padrões,
unindo culturas por meio da poderosa linguagem da música.
Workshop
| O Corpo Drag Queen: Montagem e Pintura | Nyckary Aycker (MG)
Dia
15 de setembro, das 14h às 15h | Praça
do Pará |
Público:
Interessado na arte drag, maquiagem, artistas da cena e público
em geral. Vagas: até 10 pessoas
(ver
informações
em workshop)
Intervenção
Urbana | Campeonato Interdrag de Gaymada | TODA DESEO (MG)
Dia
15 de setembro, das 15h às 17h | Praça
do Pará
(ver
informações
em intervenção urbana)
Marcus
das Serras
Dia
15 de setembro, das 17h30 às 18h30 | Palco
Sinopse: O
show apresenta músicas autorais nos estilos
Skarockreguee, bossa nova e rock nacional. O show promete agitar e colocar o público
para dançar.
Pé de
Manacá | Alice Vaz (zabumba e voz),
Beatriz Da Matta (percussão e voz), Maria
Carolina (rabeca e voz) e Sofia Baroukh (violão
e voz) (SP)
Dia
15 de setembro, das 19h às 20h | Palco
Sinopse: O
trabalho autoral do Pé de Manacá se
desenvolve em composições próprias
e em arranjos que resultam de uma pesquisa sobre ritmos e canções
que marcam o forró pé-de-serra.
Na composição dos arranjos vocais, o grupo busca
inspiração
nas vozes de grandes intérpretes como Marinês,
Marinalva, Ceumar e Clara Nunes; nos coros femininos característicos
das gravações do forró;
e ainda nas compositoras Anastácia, Cecéu,
Almira Carrilho e Cátia de França.
O repertório
também
passeia por outras referências clássicas
como Luiz Gonzaga, Dominguinhos, Gilberto Gil, Trio Nordestino e Roque
Ferreira, e compositores contemporâneos como Chico César,
Maciel Salu, Filpo Ribeiro, Jonathan Silva e Nilton Junior.
DJ
Eugênio Lima (SP)
Dia
15 de setembro, das 20h30 às 22h | Palco
Sinopse: Música,
Beats, Festas e Política. O Dj e pesquisador Eugênio
Lima envereda pela história da discotecagem, mixando assuntos para
criar um mosaico de sonoro. Uma encruzilhada de encontros possíveis.
Música,
vinil, técnicas
de discotecagem somam-se aos diversos acontecimentos (sociais, culturais, políticos)
na linha imaginária sonora do tempo que “nos
toca viver”. Disco é cultura,
arte, Mani-festa-ação, Zona Autônoma
temporária,
Tecido de renda fina
Mas
sobretudo Música.
Sábado - Dia 16/9
Guarda
de Santo Antônio | Guarda de
Marujos de Itabira (Itabira)
Dia
16 setembro, das 13h às 13h45 | Praça
do Pará
Sinopse: Nesta
apresentação com música,
cânticos
e danças,
os 50 integrantes mostram tradições e manifestações
religiosas que vêm passando de geração
em geração.
Intervenção
urbana | Campeonato Interdrag de Gaymada | TODO DESEO (MG)
Dia
15 de setembro, 13h45 às 15h45 | Praça
do Pará
(ver
informações
em Intervenções Urbanas)
Simão
e o Boi Pintadinho | Teatro de Mamulengo com Valdeck de Garanhuns (PE)
Dia
16 de setembro, das 16h às 17h | Praça
do Pará
Sinopse: Nessa
história,
seu Vicente Pompeu quer realizar uma grande festa em sua propriedade, para
comemorar a maior safra da história da fazenda, sem um pingo de agrotóxico,
100% orgânica.
Para organizar os preparativos, ele convoca seu braço
direito Simão de Lima Condessa, que conta com a
ajuda de sua companheira Marieta e alguns amigos. O fazendeiro diz a Simão
quer uma festa do tamanho da colheita e com apresentações
de grupos de folguedos e danças da região.
Simão
começa
os preparativos, mas seu Mané Pacarú chega
com a notícia de que uns garimpeiros e gente do
agronegócio
e criadores gananciosos e perigosos, causaram tantos danos à natureza,
que o M’boi,
a Cobra Grande, o Boitatá, Xibana, saíram
da pedra onde moram e devoram tudo pela frente. Pior, estão
indo na direção da fazenda pegar o Boi Pintadinho, a
principal figura da brincadeira. Simão, usa da astúcia
e com a ajuda da plateia, consegue capturar o Boitatá,
salvar o Pintadinho, realizar a festa, e assim, manter viva a nossa cultura.
Quilombo
de Bach, o Encontro. Arias Profanas, Árias Sagradas Histórias
e Canções | Maria Bragança,
Sylvia Klein e Fernando Cordella
Dia
16 setembro, das 17h30 às
18h30 | Palco
Sinopse: A
apresentação é resultado do
encontro que acontece dia 15 de setembro do trio de músicos
formado por Maria Bragança (saxofonista), Sylvia Klein
(cantora) e Fernando Cordella (cravista) e a comunidade quilombola do Morro de
Santo de Itabira para uma troca de saberes e escutas barrocas. Nesse primeiro
encontro, os músicos apresentam o repertório
que vêm
preparando nos últimos tempos, baseado nas cantatas
sacras e profanas compostas pelo compositor alemão
e ouvem canções e histórias
da comunidade. A apresentação é parte desta escuta
e celebra o encontro e a troca.
Não
sou nenhum Roberto | Marcelo Veronez (MG)
Dia
16 de setembro, das 19h às 20h | Palco
Sinopse: Não
sou nenhum Roberto está há quinze
anos na estrada e é um show de rock
melodramático.
Atualmente, com o suporte de um power trio, traz uma releitura ousada, versões
dançantes
e erotizadas das músicas de Roberto e Erasmo Carlos e de
outros compositores que gravitam em torno dos reis do iêiêiê.
Baile
Soul | Black Josie e Crew de dançarinos (MG)
Dia
16 de setembro, das 20h30 às 22h | Palco
Sinopse: Este
evento traz um repertório com base na música
negra feita no Brasil e nos EUA durante os anos 70, inspirados pela cultura “Black
Power”.
O movimento valoriza elementos da cultura negra, especialmente a música,
a dança,
a moda e os acessórios. Tendo como foco produções
brasileiras e internacionais que apresentam influências
da cultura negra, DJ Black Josie prepara seus sets mesclando canções
antigas e contemporâneas, elaborando, acima de tudo,
repertórios
animados. Dançarinos: Geraldão
Sisto, Kaká Black Dez, Black Edson e Suellen
Sampaio.
Domingo - Dia 17
Resultado
da residência artística
Leão do Rosário
| Adyr Assumpção
(MG)
Dia
17 de setembro, das 14h30 às 15h30| Praça
do Pará
Sinopse: Esta
ação
é o
resultado da Residência Artística
feita pelo ator, diretor, produtor, de teatro, cinema e televisão
Adyr Assumpção com participantes locais.
Folia
Brasileira | Teatro de Mamulengo com Valdeck de Garanhuns (PE)
Dia
17 de setembro, das 16h às 17h | Praça
do Pará
Sinopse: A
história
se passa na fazenda de seu Vicente Pompeu que está realizando
uma bela quermesse para ajudar a Associação dos Agricultores Orgânicos
e comemorar o noivado de seus afilhados Simão e Marieta. A festa, além
das barracas, terá uma mostra de
folguedos e danças da cultura popular.
Para
organizar a folia, ele chama Simão de Lima Condessa, noivo e seu braço
direito, que conta com a ajuda de sua companheira Marieta. Simão
começa
os preparativos, mas é interrompido por um
empresário
gringo que quer modificar o esquema da festa. Com muita astúcia
e ajuda da plateia, Simão resolve os problemas e consegue
realizar a festa, com atrações autênticas
e tradicionais da nossa cultura popular. Durante a brincadeira se apresentam:
maracatu, reisado, coco, bumba meu boi de Pernambuco e do Maranhão,
frevo, e Zé de Duda, o maior sanfoneiro do mundo.
Show
Waldir Azevedo 100 anos | Ausier Vinícius (MG)
Dia
17 de setembro, das 17h30 às 19h | Palco
Sinopse: Neste
show, Ausier Vinícius apresenta choros da carreira de
Waldir Azevedo, compositor cujo primeiro instrumento, aos sete anos, foi uma
flauta. Pouco depois, trocou a flauta por um bandolim e começou
a se reunir com os amigos para tocar. Do bandolim passou para o cavaquinho, instrumento com o
qual se tornaria conhecido nacionalmente anos mais tarde. Iniciou a carreira
artística
em 1940, quando montou um conjunto regional e passou a se apresentar em
diversos programas de calouros. Depois de várias conquistas na carreira, em 1949
Waldir gravou, com seu conjunto, o primeiro disco, no qual interpretou os
choros de sua autoria “Carioquinha” e
“Brasileirinho”.
Waldir faleceu em 1980 deixando mais de 70 obras de sua autoria. Ele gravou
mais de 200 músicas e é considerado
um marco na história da execução
do cavaquinho.
Deu
samba | Nonoca e Romário
Araújo
(Itabira)
Dia 17 setembro,
das 19h30 às 21h | Palco
Sinopse: Este
projeto é uma
homenagem aos pilares musicais que enriquecem a história
cultural do Brasil: o samba raiz, a Música Popular Brasileira (MPB) e a
nossa tão
amada música
contemporânea, conhecida como "Bossa Nova".
Com um grupo de músicos, formado por talentosos artistas
que manejam o violão de 7 cordas, o violão
base, o cavaquinho e a percussão, esta edição
do projeto tem à frente os músicos
Nonoca e Romário Araújo.
Endereços:
Auditório
da Secretaria do Meio Ambiente - R. Gérson Guerra, 162 - Santo Antônio
Bar
da Neide - R. Manoel Fernandes Agra, 11 - Clóvis Alvim II
Casa
de Drummond - Praça do Centenário,
137 - Centro
Casa
do Brás
- R. Guarda-Mor Custódio, 156 Centro
Escola
Livre de Artes - R. Dom Prudêncio, 30 - Centro
Feira
!PULSA! - Praça Dr Nelson Lima Guimarães,
60 - Pará
Fundação
Cultural Carlos Drummond de Andrade (FCCDA) Teatro, Galeria e Hall de Entrada
- Av. Carlos Drummond de Andrade, 666 -
Centro, Itabira.
Intervenção
urbana - R. Israel Pinheiro - Major Laje de Cima
Ponto
de encontro:
Ponto
de encontro do !PULSA!:
Bar
da Neide, de 08 a 14 de setembro
Feira
!PULSA!, de 15 a 17 de setembro