Em meio século do cinquentenário – “DeFato” e “A Voz de Itabira” entrevistam o Samuel Rosa
Itabira/Mg- Desde 1989, o cantor e compositor Samuel Rosa se apresenta em Itabira desde a sua primeira apresentação na Praça Doutor Nelson Lima Guimarães “Praça do Pará” com a banda de pop rock “Pouso Alto”, no aniversário dos 10 anos do extinto jornal periódico “O Cometa Itabirano” que teve as suas atividades encerradas em 2013, desde a sua primeira formação ao “Skank” a sua e mais recente carreira solo, antes e depois de fazer sucesso nacional na banda e na carreira solo pós-encerramento das atividades do “Skank” durante a turnê de despedida que ocorreu de 2022 a 2023, antes e depois da pandemia do “Covid-19” que se alastrou por todo o Brasil e o mundo, sendo que o “Skank” teve todas as suas atividades encerradas em 2023. Onde o Samuel Rosa tem 7 anos de carreira no “Pouso Alto” e mais 28 anos de carreira no “Skank”, totalizando 35 anos de carreira desde o “Pouso Alto” ao “Skank”. Antes de partir para a carreira solo, somando a turnê de despedida de 2022 a 2023, e mais 8 anos de carreira no “Pouso Alto”, e mais 28 anos de carreira no “Skank”, totalizando 37 anos de carreira que o Samuel Rosa tem atualmente, antes de iniciar a sua carreira solo após o fim da banda, em 2023.
Antes de subir ao palco, Samuel Rosa concede entrevista individual a DeFato e A Voz de Itabira (Foto/Rodrigo de Oliveira) |
Ainda no sucesso e no auge de sua carreira, Samuel Rosa já se apresentou no Parque de Exposições Virgílio José Gazire em 1996 no evento particular, e em 1997 no aniversário de Itabira. Anos depois Samuel Rosa e Lô Borges já se apresentaram juntos no teatro da Fundação Cultural Carlos Drummond de Andrade (FCCDA) pela primeira vez, em 2005, antes de gravar o seu primeiro “CD/DVD” junto com o Lô Borges que foi lançado pela Sony Music, sem sair do “Skank”. Antes do Samuel Rosa conceder a entrevista individual para a DeFato e A Voz de Itabira.
Samuel Rosa deu mais detalhes sobre o fim do “Skank” durante a entrevista ao podcast do “Flow” (Foto/Rodrigo de Oliveira) |
Samuel Rosa falou sobre a turnê de despedida do “Skank” que se encerrou em 2023 (Foto/Rodrigo de Oliveira) |
As
perguntas da entrevista ao Samuel Rosa foram conferidas entre os repórteres da DeFato, Gustavo Linhares e o repórter
da A Voz de Itabira, Rodrigo de
Oliveira, sendo que houve o acordos em ambas as partes para fazer as perguntas
diferenciadas ao cantor por determinação e orientação da produção do artista, antes
de entrevistar o Samuel Rosa, evitando repetições nos questionamentos ao
artista, sendo que a entrevista foi individual por determinação da produção do
cantor, de menos coletiva de imprensa como ocorre constantemente com o artista,
antes de se apresentar em cima do palco. Ainda as duas primeiras perguntas que A Voz de Itabira elaborou para entrevistar o Samuel Rosa ficaram
parecidas com o do portal DeFato,
sendo que as duas primeiras perguntas ficaram acordadas para que o repórter
Gustavo Linhares fizesse antes da A Voz
de Itabira fazer a sua entrevista individual com o Samuel Rosa no camarim,
antes de subir aos palcos da “Praça do Areão” para comemorar a tão tradicional
edição cinquentenária do “50º Festival de Inverno”, na terra do poeta Carlos
Drummond de Andrade “O Poeta Maior”.
Antes
de se tornar “Skank”, e antes de fazer sucesso por todo o canto do Brasil, e
aproveitando todas as ondas e todos os grandes embalos do “Pop Rock” nacional
dos anos 80, no auge de sua carreira das grandes bandas de “Pop Rock” e “Br
Rock” nacional no cenário musical, antes do sucesso do “Skank” em todo o Brasil. Em sua estreia, Samuel
Rosa já tinha 2 musicas inéditas de carreira profissional no “Pouso Alto” como “Manha
e Malícia” (Dinho Mourão/Xande Mourão) e “Só sabe fantasiar” (Samuel Rosa/Xande
Mourão) na coletânea de grandes artistas de pop rock mineiro que também
gravaram as suas duas faixas musicais inéditas em Long Play (LP) “Rock Forte”
(1986) que foi produzido por Chico Neves e lançado pela gravadora Plug/Rca (Bmg
Brasil), atualmente Sony Music desde 2006, antes do sucesso e antes de se
tornar “Skank” em 1991, até o enceramento das atividades da banda em 2023. O
“Pouso Alto” não chegou a gravar nenhum disco de inéditas individualmente,
antes de se tornar “Skank” desde “1991/2023”.
Samuel Rosa ainda falou para A Voz de Itabira sobre a importância e a
justa homenagem ao jornalista e escritor, e fundador histórico do jornal
periódico “O Cometa Itabirano”, o psicólogo Lúcio Sampaio (1954-2023) que
faleceu aos 69 anos, no dia 11 novembro de 2023. Onde exposição “Carta aos
Amigos” aconteceu no foyer da fundação cultural durante a execução da grade de
programação do “50º Festival de Inverno” na noite de sexta-feira (12) com a
curadoria do ex-superintendente da Fundação Cultural Carlos Drummond de Andrade
(FCCDA), Marconi Drummond Lage, onde também foi mostrado todos os trabalhos das
suas atividades durante o seu desempenho no “O Cometa Itabirano”, antes de se
tornar psicólogo do Centro de Atenção Psicossocial (Caps) no governo do
ex-prefeito (1989/1991) Luiz Menezes (Cidadania) até se aposentar por tempo de
serviço. Durante o decorrer do show, Samuel Rosa lembrou o tempo todo do “O
Cometa Itabirano” e do Lúcio Sampaio em sua única apresentação na “Praça do
Areão”, e também das primeiras apresentações do “Pouso Alto” ao “Skank” em
Itabira, antes e depois do sucesso.
Leia a entrevista do Samuel Rosa a “DeFato” e “A Voz de Itabira”, na íntegra:
Defato – Para a gente começar você esta vindo pro “50º Festival de Inverno de Itabira”, você é uma pessoa que tem uma relação com a cidade, e tem familiares aqui. E pra você como é participar aqui em Itabira desse evento e desse movimento tão importante pro festival?
Samuel Rosa - “Itabira é uma tradição cultural imensa,
eu digo isso, não só assim, e vamos dizer né pela minha relação afetiva com a
cidade, meu pai e minha mãe são daqui [de Itabira]. Minha mãe mais
precisamente, e o meu pai [Wolber Alvarenga] ele, e eu falava: ‘Você é de Santa
Maria [de Itabira-Mg], nem de Santa Maria, eu sou’. Nasci no meio do caminho
numa fazenda ‘Córrego da Lage’, mas, as minhas raízes são totalmente
itabiranas. Então, é por conta disso eu testemunhei. Mas, não precisava ter
parentes aqui pra ver o que acontece com a força cultural de Itabira de longo
tempo, de longa data. Fosse no [jornal] ‘O Cometa [Itabirano’], fosse Carlos
Drummond [de Andrade], tantos artistas em que a efervescência cultural da nossa
cidade, enfim, e está aqui hoje mais uma vez. Eu que já estive com o ‘Skank’
aqui [desde 1993], e até me apresentando em outra circunstância com a banda que
eu tinha, o Pouso Alto [em 1989], também num encontro de [festival] inverno, e
não sei exatamente o que era. Mas, também com o Lô Borges lá no centro cultural
. Poder mais participar desse movimento cultural da cidade”.
Defato - Você também vem pra cá no festival em um
momento especial para a sua carreira, e você alçando esse voô solo nessa
carreira solo. E como que é trazer esse projeto aqui pro itabirano?
Samuel Rosa – “É assim, a gente começa experimentar um
pouco essas musicas novas e depois do ultimo show do Skank no Mineirão, eu
segui fazendo shows num circuito um pouco paralelo assim, vamos dizer, e eu
estava para esse momento agora abrir mais casas com bilheteria e tal, eventos
maiores que é o caso. E eu seguindo as coisas do Skank que eu compus, acho que
não poderia as pessoas que esperariam do que isso ou nada diferente disso até
que chegasse também o meu disco de inéditas que chegou agora, e eu já estou
incorporando algumas músicas do disco novo nesse show. Além de tocar músicas
que não tocava no Skank. Mas, que eu me sinto meio-dono também por quê eu
interpretei e lancei com outros artistas, e o caso de ‘Tarde Vazia’ [Edgard
Scandurra/Ricardo Gasparini], do ‘Ira!’ [Dvd ‘Acústico MTV’-2004-, que foi
lançado pela Sony Music], ‘Loirinha Bombril’ [Bahiano/Diego Blanco/Hebert
Viana] que eu gravei com os ‘Paralamas [do Sucesso] & Titãs’ [Dvd ‘Paralamas
& Titãs’ -2008-, que foi lançado pela extinta Emi Music, atualmente
Universal Music]. Enfim, uma vez ou outra eu toco ‘Um Girassol da Cor do Seu
Cabelo’ [Lô Borges/Márcio Borges] que eu gravei com o Lô [Borges, no Dvd
‘Samuel Rosa e Lô Borges’-2016-, que foi lançado pela Sony Music], então, o
show é esse meio híbrido aí”.
DeFato – Eu gostaria de falar isso um pouquinho
para gente como é que está sendo pra você essa experiência enquanto
carreira-solo?
Samuel Rosa – É isso! É um pouco diferente, mas, eu
tenho né. E eu tinha uma total convicção de que o meu ciclo ‘Skank’ já tinha se
cumprido. Não foi pouco tempo, foram 30 anos, mas, o ‘Skank’ era meio que uma
exceção e uma regra. Fora os ‘Paralamas [do Sucesso’], eu não me lembro de uma
banda tenha durado tanto tempo com a mesma formação em plena atividade. Eu acho
que o ciclo já tinha se cumprido, acho que a força criativa da banda se
esmoreceu ao longo desses anos, isso que é normal. Nem os Beatles talvez, você
vê que os Beatles é proibido falar, mas, eu acho que é muito difícil uma banda
manter a sua força criativa. Defender as suas músicas no palco não é uma melhor
coisa tão complicada.
“_Como diz o [cantor, ator e compositor norte-americano] ‘Sting’ [, da banda ‘The Police’] né: ‘A banda é mero veículo para a música’, ‘a música é a coisa mais importante’, ‘a música eu posso defender sozinho’, ‘um Zé da esquina pode tocar’, ‘um outro grande artista pode tocar’. E não justifica a existência de uma banda só pra ficar repetindo aquelas musicas que ela lançou, e eu entendi que o Skank estava num momento criativo assim que já tinha dado aquele grupo, aquela equipe alí, já tinha e deu muito né, eu acho que deu acima da média até e achava que num outro ambiente poderia criar de uma outra forma, tocar de um outro jeito, e o que foi o que aconteceu. No [novo álbum] ‘Rosa’ eu consegui compor bastantes coisas e lançamos 10 músicas [inéditas]. Então, é um momento novo é assim, e eu não tenho mais aquele guarda-chuva de proteção do ‘Skank’, mas, enfim, eu tenho a minha bagagem, o meu patrimônio musical e tal que trago comigo no show, e tem bem sido bem divertido assim agora sozinho, e caminhar sozinho”.
A Voz de Itabira – Quais são os preparativos para este show
e a expectativa, e o que você espera do público para este show na edição
comemorativa deste 50 anos do festival de inverno?
Samuel Rosa- Olha! É muito honrado de estar aqui [em
Itabira], eu que sou itabirano e não nasci nessa cidade, mas, eu tenho sangue
itabirano, e de estar na edição 50 do [50º] festival [de Inverno de Itabira].
Itabira tem uma tradição cultural fortíssima né, eu já aqui me apresentei
várias vezes com o ‘Skank’ e sem o ‘Skank’, e com ‘Lô Borges’ e com a minha
banda antiga que era o ‘Pouso Alto’. Eu estou aqui [em Itabira] mais uma vez e
eu me sinto muito honrado né, de ser parte e de ser umas das atrações desse
festival [de inverno], de ver esse respaldo que a própria população de Itabira
dá os seus projetos, os seus eventos e as suas manifestações culturais, isso é
muito importante. Não me cause o seu espanto por quê Itabira sempre foi uma
cidade pra frente nesse aspecto cultural e artístico. Então, estamos aqui mais
uma vez e eu acho que vai ser legal, eu recebi muitas mensagens através das
redes sociais, expectativa muito grande na cidade. Eu quero retribuir isso ali
no palco daqui a pouco na guitarra e nos meus queridos amigos de banda”.
A Voz de Itabira – Quantos anos de carreira que o “Samuel
Rosa” tem desde a banda “Pouso Alto ao Skank”, a carreira solo atualmente?
Samuel Rosa – E há anos! Viu cara? O ‘Skank’ eu
considero mais assim, foi a parte mais profissional, e são mais de 30 anos de
carreira. Mas, antes do ‘Pouso Alto’ eu comecei a tocar com 15 e 16 anos eu
tenho bastante, e não gosto de fazer essas contas não, e eu fico meio
assustado”.
A Voz de Itabira – Dia 13 de julho deste mês é o “Dia
Mundial do Rock”, e como que o “Samuel Rosa” celebra esta data tão importante e
tão festiva para os artistas que representam o “Pop Rock Nacional” por mais de
décadas no mercado e nos palcos atualmente?
Samuel Rosa – “É! O rock pra mim não é 13 de julho, o
rock pra mim é todo o dia. Eu não sou um artista unicamente filiado ao rock, e
eu gosto de outros gêneros [musicais]. Gosto da mistura, eu não gosto da coisa
dogmática de nenhum segmento, acho que os segmentos [musicais] tem que se
misturar. Mas, eu sou essencialmente, comecei no rock meu pé mais, e eu sou
visto no Brasil ainda como um artista de pop rock [nacional], e o rock pra mim
não arredonda um dia de julho e ele é pra mim todo o dia. Todo o dia era o dia
de rock”.
A Voz de Itabira – Quando se fala do jornal “O Cometa
Itabirano”, o saudoso jornalista e escritor, psicólogo Lúcio Sampaio foi um dos
fundadores deste jornal, e ele foi um dos homenageados com a exposição “Carta
aos Amigos” com a curadoria do Marconi Drummond, sabendo que você fez parte
desta história na época da banda “Pouso Alto”, onde você fizeram um show em
comemoração histórica do 10º aniversário do “O Cometa Itabirano”, em 1989, e o
que você achou desta homenagem em que o prefeito Marco Antônio Lage (PSB) e o
superintendente da Fundação Cultural Carlos Drummond de Andrade (FCCDA), Marcos
Alcântara de terem homenageado aos familiares deste ilustre jornalista durante
o evento que aconteceu nesta semana durante a execução da execução da grade de
programação da edição comemorativa do “50º Festival de Inverno”?
Samuel Rosa – “É! O Lúcio [Sampaio] era como um tio
para mim, eu estava muito acostumado até aqui um sobrinho legitimo dele que é o
Serginho [Sampaio] meu primo, é um cara fantástico né, é um cara a frente da
sua época né. Um cara super inteligente, instruído de grandes ideias. Não é
atoa que estava à frente do ‘O Cometa Itabirano’ e era um grande amigo do meu
pai [Wolber Alvarenga] também, colega de profissão, e psicólogos eram. E eu
acho muito bacana sim, de eu estar agora exatamente aqui em Itabira nesse
período dessas celebrações, as festividades que Lúcio [Sampaio] merece toda
nossa reverência, é muito legal para mim né. Como eu falei, espero me retribuir
todas essas confluências, seja na data de estar no ano 50 do [50º] festival [de Inverno de Itabira], a comemoração do Lúcio [Sampaio]. Então, retribuir alí no palco em
forma de música, e enfim. Eu fico muito feliz que o Lúcio [Sampaio] seja um
cara sempre lembrado e que era um cara de extrema importância, e que um cara
que eu conheci muito pessoalmente como eu falei, e sempre muito carinhoso desde
pisca-zero, e desde pequeninho aqui em Itabira e guardo lembranças desde sempre,
e todas as lembranças são muito boas”.
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