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sexta-feira, 18 de setembro de 2020

4 Meses antes das eleições - “Itabira Sustentável” ! Bernardo Mucida desiste de sua pré-candidatura a prefeitura e prefere assumir a vaga de deputado estadual na assembleia com novos projetos

 

Bernardo Mucida desiste de sua pré-candidatura a prefeito para garantir a vaga dentre as 77 cadeiras da Assembleia Legislativa (Foto/Rodrigo Ferreira/Arquivo/ Divulgação)

Itabira/Mg - Após conversar com lideranças, técnicos e profissionais de diversas áreas, analisar dados e pesquisas durante a tarde deste sábado (11/07) , o advogado e cientista político Bernardo Mucida Oliveira (PSB) decidiu apostar na vaga de deputado e garante que a oposição vai apresentar, mais do que um outro nome, um projeto consistente para a cidade. “Ser prefeito é um sonho e continuará, mas Itabira, nesta ameaça do fim do minério, precisa urgentemente de um esforço coletivo para conduzir uma agenda junto à Vale [S/A], ao Estado e até em Brasília [-DF]. Provei ser um ‘Vereador de Verdade’ e serei um ‘Deputado de Verdade’. Temos uma equipe técnica de alto nível a elaborar o projeto Itabira Sustentável comigo e defendo muito além do meu nome, uma equipe multidisciplinar que saberá oferecer uma governança limpa, transparente, inovadora e competente. Itabira precisa aproveitar esse tempo ainda possível para garantir o seu futuro sustentável”, anunciou. “Muito breve, apresentarei o projeto, a equipe e os nomes que sustentarão a candidatura à prefeitura de Itabira com meu total apoio e engajamento”, destacou.

Em 2018, Mucida obteve 25 mil votos para Deputado Estadual em Itabira e “10 mil” votos na região. Atualmente, é o primeiro suplente na Assembleia Legislativa, com chances reais de assumir o mandato a partir de 1º de janeiro, com a forte candidatura da deputada Marília Campos à prefeitura de Contagem-Mg. “Itabira precisa urgentemente ter um deputado capaz de mostrar para toda Minas Gerais [-Mg] o momento difícil que enfrentaremos. Acredito que posso contribuir muito com a nossa cidade e região”, ressaltou.

Ao ser questionado sobre os riscos de não ser chamado para a Assembleia, Mucida demonstrou coragem, como de costume. “Nesse momento, tomo uma das decisões mais pensadas e difíceis da minha vida de não ser candidato a prefeito nas próximas eleições. Mas, ter coragem é agir de acordo com o que se sente verdadeiramente, coragem vem do latim e significa agir com o coração. Acredito que essa é a melhor decisão para Itabira, sou fiel à missão política que tenho com a cidade e convido a sociedade itabirana a construirmos juntos esse projeto que é urgente. Não sou, nem serei o salvador da pátria, estamos a 4 meses da eleição, ou seja, a sociedade terá o tempo necessário para refletir sobre o futuro de Itabira e fazer sua decisão, que é soberana. A oposição vai apresentar um projeto sólido para a construção de uma cidade sustentável”, concluiu.

Sobre a relação com a mineradora – Com a “Condicionante 12” não cumprida! “A Vale como sempre finge que não tem nada haver com isso”, lamentou o Bernardo Mucida

 

Bernardo Mucida fala sobre as condicionantes que não foram cumpridas desde o governo Jackson Tavares (Foto/Rodrigo Ferreira)

Itabira/Mg – Durante a coletiva de imprensa desta terça-feira (10/03), antes da pandemia do Covid-19 se alastrar em solos itabiranos e de abrir mão de sua renúncia de sua pré—candidatura a prefeitura para assumir a vaga de deputado estadual como 1º suplente da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). O pré-candidato a prefeito Bernardo Mucida Oliveira (PSB) ainda falou das obras de captação de água da transposição da Estação de Tratamento de Água do Rio Tanque (Eta/Rio Tanque) que integram as licitações destas 3 etapas das obras do sistema de abastecimento de água através do Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE) que ficaram paralisadas por 3 anos, do qual estas obras foram barradas pelo Tribunal de Contas da União (TCU) durante o governo do ex-prefeito (2013/2016) Damon Lázaro de Sena (PV). Como o atual prefeito Ronaldo Lage Magalhães (PTB) já tinha anunciado durante a coletiva de imprensa na terça-feira (10), de abril, de 2018, em seu terceiro ano de seu governo, dois anos antes do pleito eleitoral deste ano.

“A transposição [da Estação de Tratamento de Água] do Rio Tanque [- Eta/Rio Tanque] pra começar. Eu tenho uma série restrição com ela por uma questão, e já tem que fazer uma discussão um pouco mais técnica. Mas, eu acho os estudos que ouvi é que o preço final da água vai ficar muito caro, é isso. Basicamente, é o seguinte, nós temos uma água que tem que captar longe e tem que subir aquela serra. Quer dizer, jogar água lá em cima pra descer com ela de novo pra poder distribuir. Então, eu acho que é um projeto que pode encarecer o custo da água que é uma questão”, esclareceu.      

Sobre a elaboração das condicionantes durante o governo do ex-prefeito (1997/2000) Jackson Alberto de Pinho Tavares (PT) através de audiência pública que aconteceu na Câmara Municipal de Itabira (CMI) em 2000, do qual o assunto temático foi discutido e debatido durante o ultimo ano de governo Jackson Tavares. Onde os assuntos temáticos foram discutidos e deliberados todas as 52 condicionantes para serem desempenhadas durante as ações durantes as futuras gestões entre o Poder Público Municipal (PPM) e a Vale S/A que garantiu o compromisso de gerir recursos para os financiamentos destas obras que estão inseridas nestas 52 condicionantes que acontecerão pela frente. O acordo foi firmado entre o governo Jackson Tavares e a mineradora naquele ano, sendo que as 52 condicionantes foram aprovadas em 2000 pela Câmara de Mineração, do Conselho Estadual de Política Ambiental (Copam) durante a audiência pública que ocorreu naquele ano.   

“Mas, há uma condicionante da Vale [S/A] que foi firmada, e que a Vale tem co-responsabilidade sobre a água da cidade. Quanto que a mineração consome de água, e quanto que a população consome de água, e além das águas é claro; prioridade, consumo humano, animais, agricultura e mineração. Então, aqui nós estamos tendo a inversão de prioridades, e inclusive, da lei. A Vale como sempre finge que não nem nada haver com isso. Como se ela não tivesse assinado a [52] condicionante [s], como se o parque do Itabiruçu fosse um parque que o itabirano vai lá passear lá no domingo, coisa que quem vive aqui sabe nunca foi. Mas, por quê é importante tratar desses temas que são delicados, e nós vamos  ter que por a Vale na mesa pra tratar daquilo que é de responsabilidade dela também”, defendeu.       

Questionado sobre a “Condicionante 12” que é referente às obras de transposição do “Eta/Rio Tanque” que não foi cumprida pelo município e pela mineradora, do qual o Bernardo Mucida foi vereador por um mandato na gestão “2013/2016”, sendo que ainda foi questionado sobre a não atuação como parlamentar no legislativo para a viabilização desta condicionante a sair do papel, sabendo a condicionante não foi cumprida nem sequer pelo município e pela mineradora, após o ex-prefeito Jackson Tavares entregar o cargo para o ex-vereador (1996/2000) Ronaldo Magalhães em seu primeiro mandato de prefeito na gestão “2001/2004” durante a transmissão de cargo em sua cerimonia de posse que ocorreu naquele ano. Bernardo Mucida ainda esclareceu que não lembrou nem sequer de falar sobre este assunto durante os debates e discussões no poder legislativo enquanto ele esteve permanente em seu único mandato de parlamentar durante o governo Damon Sena. “Quando vereador [na gestão 2013/2016] eu tinha uma relação de cobrança ao mesmo tempo amistosa com a Vale [S/A]. Eu não me lembro de ter entrado na pauta específica da ‘Condicionante 12’ não’. Nós tivemos outras discussões sobre a água no período em que a gente chegou a ter falta d’água aqui. Mas, a gestão naquele momento entendi que não era dado como iria fazer, e a Vale gosta que judicializa as questões por que fica lá na justiça [comum] e as coisas não se complementa”, disse. 

Ainda questionado sobre a continuação da Parceria Pública Privada (PPP) entre o município, autarquia e a mineradora, sendo que esta parceria também foi feita em contrapartida com a Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI) através do “Fórum Itabira Sustentável”, do qual o evento do lançamento deste projeto aconteceu no ano passado. Para viabilização das etapas da conclusão dos prédios da instituição, sendo que as obras destas unidades que integra o polo tecnológico da Unifei acontece desde o governo do ex-prefeito (2005-2008/2009-2012) João Izael Querino Coelho (PP) que viabilizou estas grandes obras de maior infraestrutura no município durante os 8 anos de sua gestão até o momento. Bernardo Mucida ainda falou sobre a exaustão da mineração que ocorrerá em 2028 como foi anunciado pelo ex-gerente do Complexo Itabira e Água Limpa, Rodrigo de Paula Machado Chaves durante a coletiva de imprensa esta quarta-feira (11), de agosto, de 2018. Com a inclusão do Plano de Ação de Emergência para Barragens de Mineração (PAEBM) que foi implantada pela mineradora e apresentado por Rodrigo Chaves durante a reunião ordinária na Câmara, na terça-feira (19), de fevereiro, sendo que o Paebm também foi aplicado durante o simulado de evacuação no sábado (17), de agosto, do ano passado.

“Nós temos uma discussão para fazer a com a Vale [S/A] sobre a responsabilidade dela. Mas, ele [o poder executivo] criou a Parceria Pública Privada [-PPP] por quê a vale está captando mais água do que ela falou do que ia captar, e está usando a água na mina e não cumpriu a ‘Condicionante 12’ [...] É um tema sensível, água é qualidade de vida e nós temos que compartilhar a responsabilidade com a Vale e que ela tem a responsabilidade. Vai ter que ter um estudo de como como que foi essa parceria, e está na hora de ter uma discussão profunda com a Vale sobre o cumprimento daquilo que ela se propôs. Foi feito uma condicionante, o quê que é uma condicionante? É uma condição para operação, e a condição não foi cumprida. Isso eu sei que nunca fácil de negociar com a Vale, e todo mundo de Itabira sabe. Aqui a gente sempre tem uma a relação de conflito ao mesmo tempo que existe esse conflito, e uma armação também de dependência”, acrescentou. 


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Sobre o ex-prefeito - Confronto de “Mucida x João” ! “Por quê se o João Izael fosse candidato em 2018 provavelmente impediria uma eleição estadual de Itabira”, argumentou o Bernardo Mucida


Eleições 2016 – Sobre o André Viana!  “Eu acho que o André Viana deve disputar as eleições em um partido de oposição”, disse o socialista

Antes da renúncia, Bernardo Mucida falou da suposta dobradinha do ex-pefeito João Izael e do vereador-sindicalista André Viana de um deles ser o pré-candidato a vice-prefeito da chapa da coligação de sua pré-candidatura (Fotos/Rodrigo Ferreira/Renato Carvalho/Defato/Acom Metabase/Arquivo/Divulgação) 

Itabira/Mg – Questionado sobre os princípios da lei da “Ficha Limpa” e da possibilidade de fazer uma coligação majoritária com o ex-prefeito (2005-2008/2009-2012) João Izael Querino Coelho (PP) com a possibilidade de sair como pré-candidato a vice-prefeito durante a coletiva de imprensa desta terça-feira (10/03), antes da pandemia do Covid-19 se alastrar em solos itabiranos e de abrir mão de sua renúncia de sua pré—candidatura a prefeitura. Bernardo Mucida relembrou que o João Izael é uma grande figura pública da cidade ques fez história na política itabirana desde o mandato de vice-prefeito durante o primeiro mandato (2001/2004) do prefeito - candidato a reeleição Ronaldo Lage Magalhães (PTB), do qual o João Izael permaneceu na politica por 12 anos na gestão municipal.

Bernardo Mucida dos nomes da pré-candidtura que foram
cogitados pela imprensa local (Foto/Rodrigo Ferreira)
“O João [Izael Querino Coelho – PP] foi prefeito [2005-2008/2009-2012] da cidade por oito anos. Eu conversei com o João [Izael] em alguns momentos sobre especialmente às eleições de 2018, e eu estive com ele e mostrei pra ele que naquele momento importante que nós não tivéssemos muitos candidatos a deputado estadual. Por quê se o João [Izael] fosse candidato em 2018, provavelmente iria quase que impedir a eleição estadual aqui em Itabira [-Mg] por quê ele tem o peso politico. Então, eu tenho essa relação de respeito e de política com ele, é isso que eu falo”, contou. 

Como defensor escudeiro e fiel pela lei da “Ficha Limpa”, Bernardo Mucida esclareceu que o João Izael que terá que responder pelos seus atos por sua condenação na Justiça Federal por crime de improbidade administrativa durante os seus dois mandatos consecutivos enquanto prefeito da cidade naquele ano, sabendo que está proibido das eleições por três anos, sendo que o João Izael está recorrendo na justiça neste momento. “Agora a questão e as dificuldades dele que ele eventualmente tenha, e o que você falou de lei da ficha limpa, é uma questão que ele vai ter que responder pela cidade. Eu não sei se o João [Izael] é candidato, e eu acho que vai ter que responder isso é ele e não sou eu. Se ele vai ser candidato e se não vai. Não tem coligação, e nós vamos trabalhar e buscar pessoas que tem realmente um histórico limpo. Eu sei que ele teve as dificuldades e vai explicar”, esclareceu.    

Ainda questionado novamente durante a coletiva de imprensa sobre a possiblidade do atual presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Extração do Ferro e Metais Básicos de Itabira e Região (Metabase),  vereador André Viana Madeira (Patriotas) de ser suposto o pré-candidato a vice – prefeito para compor a chapa na coligação majoritária, 5 meses antes de sua renúncia de sua pré-candidatura para concorrer o cargo  no conselho administrativo da Vale S/A, do qual o André Viana abriu mão dessa questão e fez o uso da tribuna na Câmara Municipal de Itabira (CMI). Para oficializar a sua renúncia durante a tarde desta terça-feira (04/08), do qual os nomes do João Izael e do André Viana ganharam uma forte repercussão em massa na imprensa local durante o período eleitoral, antes da pandemia do Covid-19.

Bernardo Mucida ainda esclareceu que também teve uma conversa com o André Viana sobre a possibilidade de compor a chapa de pré-candidato a vice-prefeito na coligação majoritária, e ele ainda esclareceu que o André Viana deve disputar as eleições em sua candidatura própria juntamente com os adversários que irão disputar a vaga pela Prefeitura. “Eu acho que o André [Viana] deve disputar as eleições em um partido de oposição, é a postura que ele está assumindo na Câmara [Municipal de Itabira-CMI] nos últimos tempos ele tem assumido uma postura de oposição e ele tem feito. Eu acho que é coerente com o que ele tem feito e com trabalho que ele tem feito, e que ele some forças com a gente”, concluiu.    


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“Vencer ou vencer” – “O objetivo sempre foi ganhar as eleições”, resumiu o socialista

Presidente estadual do PSB Renê Vilela, ex-presidente do PSB Itabira vereador Weverton "Vetão" e o Bernado Mucida (Foto/Rodrigo Ferreira)

Itabira/Mg – Antes da pandemia dos sintomas do coronavírus (Covid-19) se alastrar em solos itabiranos e anunciar a sua desistência de sua pré—candidatura a prefeitura. Em coletiva de imprensa desta terça-feira (10/03), o pré-candidato Bernardo Mucida Oliveira anunciou a sua pré-candidatura junto com o presidente do diretório estadual do Partido Socialista Brasileiro (PSB) Renê Mendes Vilela para falar sobre o lançamento de sua pré-candidatura, do qual o Bernardo Mucida teve a reunião com os seus pré-candidatos a vereança que vão disputar as 17 cadeiras no poder legislativo para os próximos 4 anos, antes de conceder a coletiva de imprensa e de anunciar a desistência de sua pré-candidatura 4 meses depois que foi manifestada por meio de nota que foi encaminhada a imprensa na tarde de sábado (11/07).

Bernardo Mucida e Renê Vilela concedem
a coletiva de imprensa (Foto/Rodrigo Ferreira)
“Mas, hoje foi o encontro para colocar uma pré-candidatura a prefeito pelo [Partido Socialista Brasileiro - ] PSB de Itabira [-Mg], é uma pré-candidatura que já nasce com alguns princípios muito definidos que a gente acabou de apresentar de uma forma breve na reunião com os pré-candidatos [a vereança]. Vamos fazer da mesma maneira uma campanha simples, uma campanha propositiva e especialmente mostrar para a cidade a possibilidade de um outro projeto. Um projeto politico diferente desse que nos últimos vinte anos de alguma forma foi majoritário aqui em Itabira. Por que no mês em que o estado inteiro deseja ter atenção e precisa ter o apoio dos partidos, e que nós temos também o apoio do estado e entende que Itabira é uma cidade muito importante e que quer participar desse projeto junto com a gente”, disse o socialista.

Bernardo Mucida ainda falou que estava com muitas duvidas se candidatava pela segunda via como pré-candidato a prefeito, apesar de ele o seu ex-candidato a vice-prefeito, ex – vereador de oposição (1997-2000/2001-2004/2005-2008/2009-2012 e 2013-2016) Geraldo Magela Pena Torres “Torrinha” (Avante) terem se aproximado do prefeito Ronaldo Lage Magalhães (PTB) que foi eleito com 30.018 votos que representa 44,66 % dos votos válidos que resultou na diferença de 2.643 votos que colocaram o Bernardo Mucida e o Geraldo “Torrinha” em segundo lugar com 27.375 votos equivalente a 40,73% dos votos válidos das 259 urnas que foram apuradas pelo Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TRE-Mg) totalizando 100% das urnas apuradas durante o pleito eleitoral de 2016. Na época em que o Bernardo Mucida e o Geraldo “Torrinha” foram vereadores de oposição por um mandato durante o governo do ex-prefeito (2013/2016) Damon Lazaro de Sena (PV) que foi candidato à reeleição daquele ano, e foi derrotado nas urnas com 4.340 votos que representa 6,46% permanecendo em terceiro lugar durante as eleições municipais , sendo que a coligação majoritária “Itabira Livre – PSB/PHS” elegeram os vereadores Reinaldo Soares Lacerda (PSDB) e o Weverton Santos Andrade ‘Vetão’ (PSB) durante o pleito eleitoral daquele ano.   


Público, apoioadores e pré-candidatos a vereadores
superlotaram o lançamento da pré-candidatura
do Bernardo Mucida (Foto/Rodrigo Ferreira)
“Eu entendi que a partir do momento que eu entrei na vida pública, que me candidatei que me propus a servir. Por que é um servidor público que ainda com mandato eletivo, mas, é um servidor. A gente tem que estar atento à demanda da população. Eu havia me candidatado a prefeito [em 2016] foi uma eleição em que a gente deixou a semente plantada, ela não foi uma eleição em que a gente não atingiu o objetivo. O objetivo sempre foi ganhar as eleições. Mas, a gente apresentou um projeto [...] Eu entendo que a partir do momento em que você vai pra rua, e você pede o voto e você faz o compromisso de ser candidato. A pessoa faz o compromisso as vezes de votar em você, e você faz o compromisso de cumprir o mandato. Então, se eu tivesse no mandato, é a minha decisão seria outra. Mas, eu como não fui eleito, eu entendo que é possível apresentar novamente para a cidade a possibilidade de uma construção de um projeto aqui politico municipal”, relembrou o socialista.

Sobre as eleições estaduais em 2018, do qual o Bernardo Mucida foi candidato a deputado estadual pela disputa da vaga das 77 cadeiras na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). Bernardo Mucida obteve 34. 797 votos pela coligação proporcional “PT/PR/PSB”, sendo que ele é o primeiro suplente de deputado estadual da sigla nesta coligação que atualmente já se encontra extinta após 24 anos que já conta partir deste ano devido às novas mudanças durante as modificações ao novo código eleitoral, do qual as coligações majoritárias serão mantidas pela frente como eram no passado, antes do surgimento das coligações proporcionais desde 1996 até 2016 que foi o último ano das coligações proporcionais de realizarem a sua última disputa durante o pleito eleitoral daquele ano, 4 anos antes do fim das coligações proporcionais.

“Na eleição de deputado [estadual] de 2018, tivemos uma oportunidade novamente de levar pra a cidade a importância, o fato de Itabira [-Mg] não ser ou não ter uma representação politica. Que eu continuo a entender, e faz muita falta e por várias razões. Mas, a gente fica sub-representado na Assembleia [Legislativa de Minas Gerais – ALMG] e ao longo dos anos vão perdendo as coisas. Mas, eu creio que essa história que começa lá atrás já na verdade no mandato de vereador [na gestão 2013/2016] era precisava de ter essa sequencia. Então, foi a motivação foi o chamado desse pedido das pessoas, o fato das pessoas a entenderem que era necessário a apresentar o projeto. Se eu tivesse sido eleito deputado [estadual], e se eu estivesse no exercício de um mandato era diferente”, defendeu o socialista.

Questionado sobre a escolha do novo pré-candidato a vice-prefeito para compor uma nova chapa na coligação majoritária durante o pleito eleitoral, Bernardo Mucida ainda falou de um novo projeto politico para a cidade na saúde, educação, segurança, geração de emprego e renda, diversificação econômica, desenvolvimento sustentável e nos programas sociais para o desempenho destas ações no município, caso, seja eleito prefeito da cidade, após a sua primeira experiência com o seu ex-colega de vereança Geraldo Torrinha que formaram a bancada de oposição ao governo Damon Sena durante a gestão passada. Antes de renunciar a sua candidatura, Bernardo Mucida ainda esclareceu que a discussão sobre o novo vice-prefeito poderá acontecer a partir de julho a agosto para um possível nome da chapa para compor a coligação majoritária para ser aprovado durante a convenção da sigla.

“Nós não fizemos e não vamos fazer nesse momento a discussão sobre o nome de [pré-candidato a] vice [-prefeito]. O quê que nós vamos começar a fazer agora, é uma discussão com a sociedade de Itabira [-Mg] sobre um projeto da cidade. Nós temos uma base desse projeto, e nós temos princípios que vão estruturar a formatação disso. Quem compartilhar com essas ideias, quem entender que Itabira precisa de mudar o ciclo politico, a partir daí nos podemos fazer uma discussão sobre [o pré-candidato a] vice  [-prefeito]. Mas, eu acredito que isso não é agora”, esclareceu o socialista.

Ainda questionado sobre a quantidade de partidos que vão compor a coligação majoritária em sua candidatura durante o pleito eleitoral, Bernardo Mucida ainda afirmou que não pretende abrir mão para a negociação de cargos comissionados com os partidos que serão compostos na coligação majoritária “pós-convenção”, caso, for eleito prefeito nos próximos 4 anos. “Na última eleição [de 2016], ainda havia a coligação proporcional [‘Itabira Livre – PSB/PHS’]. Naquele momento a gente sabia que se não tivesse mais um partido, a gente dificilmente teria eleito vereador. Então, a coligação [majoritária] ela foi impositiva pra dar oportunidade as pessoas que se candidataram a vereador tivessem condição de eleição, e efetivamente nós naquele momento elegemos dois vereadores na coligação [majoritária ‘Itabira Livre’: Reinaldo Soares Lacerda – PHS e o Weverton Santos Andrade ‘Vetão’ – PSB], e a decisão melhor que nós entendemos foi aquela. Eu continuo entendendo que é fundamental defender princípios, o fato de ter coligação não pode ser o impeditivo para que tenha liberdade no governo, isso é muito importante. O quê que a gente quer é ter condição de ganhar as eleições e governar com a liberdade. Então, eu vou deixar aqui muito claro; ‘vou começar uma discussão com a cidade, e não vou abrir mão de ter o governo com a liberdade. Essa politica tradicional que a gente tanto critica nós não vamos fazê-la, e vou manter fiel a esse princípio”, acrescentou o socialista.   

Apoiadores, correligionários e pré-candidatos a vereadores comparecem para dar a sua total contribuição na pré - candidatura do Bernardo Mucida (Foto/Rodrigo Ferreira) 

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Debate da nova reitoria da Unifei – Um por todos e todos por um! “Nós queremos tomar esses gigantes como referência”, defendeu o Edson da Costa

 

Em defesa da pesquisa, ensino e extensão! “Nós apresentamos essas propostas em todos os três eixos”, resumiu o Marcel Parentoni

Edson Bortoni, Marcel Parentoni e José Arnaldo participam do debate virtual para expor as propostas de melhoria da Unifei (Foto/Acom Unifei/Divulgação)

Itajubá/Mg – Mediado pelo Secretário de Comunicação (SECOM) da Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI), servidor Antônio Décio de Carvalho que conduziu o debate virtual dos candidatos a reitoria: Edson Da Costa Bortoni, Marcel da Costa Fernando Parentoni, José Arnaldo Barra Goldenberg. Que irão disputar o pleito eleitoral universitário para assumir a frente da reitoria do campus Professor José Rodrigues Seabra e o campus Unifei Itabira para o quadriênio “2021/2024”. De acordo com a comissão eleitoral foram disponibilizadas 37 perguntas que foram enviadas pelos servidores e alunos da instituição para serem sorteadas 4 perguntas para cada candidato durante o debate. O debate aconteceu no auditório da sede, em Itajubá, desta sexta-feira (28/08) devido a pandemia dos sintomas do coronavírus (Covid-19) no momento.

As perguntas que foram sorteadas para cada candidato durante o debate, foram totalmente avaliadas pela comissão eleitoral dentro dos padrões da instituição para a discussão da pauta do ensino. Para manter todos os assuntos mais focados para disputar a vaga na reitoria da Unifei que foram disponibilizadas para serem sorteadas durante o decorrer do debate. Desde os sorteios das cadeiras para que os candidatos fiquem bem posicionados em seus assentos durante o debate virtual da instituição. Sem nenhum tumultos e manifestações durante o decorrer do debate, os candidatos a reitoria também tiveram os sorteios para fazerem os seus pronunciamentos nas considerações iniciais e finais com duração de 10 minutos para falar e apresentar as suas propostas durante o debate, sendo que um desses 3 candidatos serão escolhidos a dedo pelo governo federal através do Ministério da Educação e Conhecimento (MEC) para assumir nos próximos 4 anos a frente da instituição no ano que vem.

O debate foi dividido em 4 blocos com duração de 2 horas de discussão de boas maneiras para o desempenho das ações que são voltadas para o ensino tecnológico diante da diversificação econômica dos municípios de Itajubá e Itabira, sendo que as unidades do campus da Unifei se encontram instaladas nestes municípios. Com a exclusão da participação do publico virtual pelo chat durante a transmissão ao vivo do debate virtual que foi feita através canal da Unifei pelo You tube, evitando tumultos e manifestações durante o debate virtual nas plataformas digitais. Ainda o debate dos candidatos à reitoria tem os mesmos moldes dos demais debates eleitorais quando se trata das eleições municipal, estadual e federal. Onde os candidatos a reitoria apresentam as suas propostas inovadoras para a comunidade acadêmica para expansão da melhoria da instituição de ensino que foi regulamentado pelo governo federal diante da diversificação econômica, dentre elas;

“Centros de ensino, pesquisa e extensão (CEPE)”; “Apoio as licenciaturas”; “Monitoramento”; “Acompanhamento”; “Comprometimento”; “União”; “Integração”; “Pesquisa”; “Inovação”; “Ensino a distancia”; “Relações externas”; “Desenvolvimento”; “Profissionalismo”; “Dedicação”; “Tomadas de decisões”; “Ensino híbrido”; “Diversidade”; “Geração de recursos e internacionalização”; “Plano de Trabalho”; “Força de trabalho”; “Recursos financeiros e externos”; “Recursos materiais e humanos”; “Ações de melhorias”; “Como fazer?”; “Aplicação dos recursos”; “Ajustes”; “Implementação dos centros de competência de ensino pesquisa e extensão”; “Burocracia”; “Empecilhos gerais”; “Fortalecer as relações”; “Evolução institucional”; “Programa de assistência estudantil”; “Projeto de evolução institucional”; “Princípios básicos”; “Valorização a diversidade”; “Valorização entre as atividades acadêmicas e administrativas”; “Qualidade e modernização do ensino”; “Mudanças no desenvolvimento institucional”, “Valorização das pessoas nas áreas de gestão”, “Respeito a diversidade”, “Valorização do ensino de pesquisa e de extensão”; “Estabelecimento do um órgão para uma estratégia institucional; “Apoio as licenciaturas”; “Educação”; “Licenciatura”, “Sabedoria”; “Administração”; “Experiência”; “Exercício”; “Hierarquia”; “Relação”; “Diálogo”; “Comprometimento”; “Dedicação”; “Qualidade”; “Compromisso”; “Conhecimento” ; “Conquistas”; “Ideias”; “Inovação”; “Disponibilidade”; “Experiência”; “Trabalho”; “Reconhecimento”; “Capacitação”; “Competência”; “Valorização dos servidores de ensino e pesquisa extensão”; “valorização das atividades acadêmicas e administrativas”; “politica”; “administração”; “docentes, discentes, discutais”; “Gestão”; “Transparência” e “Participação da Unifei nos ecossistemas”.

São palavras de ordem e protesto diante das propostas que foram apresentadas por; Edson Da Costa, Marcel Parentoni, José Arnaldo; em formas de propostas desses candidatos a reitoria da Unifei em nível: municipal, estadual e federal. Que foram debatidos durante o jogo de confronto entre os adversários acadêmicos que estão na disputa pela vaga da instituição durante a corrida eleitoral para os próximos 4 anos na instituição pela frente. “Nossas propostas não se baseiam em gastar dinheiro vindos de outras fontes. Mas, se baseiam no poder da força de trabalho, nossas propostas falam de internacionalização, e nós queremos tomar esses gigantes como referência. Nossas propostas falam de alcançar em lugares mais altos, e nós queremos valorizar as pessoas pelo o que elas fazem. Queremos valorizar as pessoas e o nosso trabalho, e encontrar em cada pessoa o que ela pode fazer de melhor, e esse é o nosso trabalho. Vamos requerer na união e tudo aquilo que é do nosso direito e muito mais. Vamos influenciar politicamente para conquistar cada vez mais”, defendeu o Edson da Costa.

O debate - Sem atacar nenhum dos adversários que estão disputando a vaga na reitoria da instituição de ensino educacional como o maior foco dos educadores do ensino superior, o professor Edson da Costa foi o primeiro a fazer as suas considerações iniciais e apresentou todas as suas propostas relacionadas ao ensino tecnológico educacional, e ele defendeu a geração de recursos para a diversificação econômica destas duas unidades do campus universitário “Unifei - Itajubá/Itabira”. “O Nosso projeto se suporta no tripé baseado na humanização dos relacionamentos, na geração de recursos e na internacionalização. Inicialmente, eu gostaria de deixar claro aqui que eu não vou atacar nenhum reitor anterior, todos sem exceção contribuíram com a nossa universidade, e fizeram coisas boas. Mas, também fizeram coisas que precisam ser melhoradas, e vamos trabalhar duro se se fomos selecionados para que isso aconteça e para melhorar isso [...] Em todo o nosso projeto propusemos ações de melhorias e mostramos: ‘Como Fazer?’. Usando apenas a nossa força de trabalho, sei que recursos financeiros e externos sejam disponibilizados para tanto. Vamos  também alimentar as medições da ciência da aplicação dos recursos sejam eles financeiros, materiais, e principalmente humanos. Realimentando o sistema e propiciando ajustes se necessário”, destacou o professor.

No inicio do debate entre os candidatos da reitoria da instituição, Edson da Costa ainda afirmou que pretende respeitar todas as deliberações de conselhos superiores para o fortalecimento da instituição, visando cada vez mais o futuro melhor da instituição diante das tomadas de decisão, e ele ainda falou sobre a importância da implantação e da implementação dos Centros de Competência em Ensino e Pesquisa e Extensão (CEPE) nas unidades do campus universitário de Itajubá e em Itabira. Edson da Costa ainda afirmou que buscou diversos profissionais de mão de obra qualificada que obtém o total conhecimento neste setor. “Buscando a agregar profissionais com experiência nessas áreas e replicar todos os conhecimentos de maneira a progredir em cada uma dessas áreas. Chegada a hora de colocar em nossa direção pessoas que realmente fazem, pessoas que sentem na pele o peso da burocracia, processos e empecilhos gerais. Não se pode administrar sem ter competência, sem compreender as dificuldades do realmente fazer”,  comparou.              

De forma continuada, o atual vice-reitor Marcel Parentone falou do novo projeto de evolução constante como o parque tecnológico do campus Unifei/Itabira, e ele também ainda falou das ações que foram desempenhadas durante o decorrer dos 8 anos de gestão juntamente com o reitor da instituição, professor Drº Dagoberto Alves de Almeida, do qual o Marcel Parentone é candidato a sucessão a reitoria da Unifei.  Para dar todas as continuidades das ações que foram desempenhadas ao longo desses 8 anos de gestão desde a sua inauguração que ocorreu em 2012 durante o governo do ex-prefeito (2005/2008-2009/2012) João Izael Querino Coelho (PP). Dentre as principais ações que foram desempenhadas durante o decorrer de sua gestão: construção do parque tecnológico, implantação dos cursos superiores de medicina e de engenharia de aeronáutica. Que são os grandes e verdadeiros frutos das ações que foram bem desempenados durante a sua gestão na Unifei através do “Fórum Itabira Sustentável” em parceria com a Prefeitura Municipal de Itabira (PMI) e a Vale S/A durante o governo do atual prefeito Ronaldo Lage Magalhães (PTB).  Que foi o verdadeiro marco histórico da conquista da instituição ao longo desses 8 anos de gestão na reitoria, e dentre outras conquistas em parceria entre a Prefeitura e a mineradora. Que resultou um investimento de “R$ 100 Milhões” da mineradora para financiamento das obras.   

Em tom de comemoração pelo investimento de “R$ 100 Milhões” nas obras de ampliação e expansão do campus “Unifei/Itabira” pela mineradora, e com a inclusão de mais 6 prédios que serão incluídos os cursos superiores de medicina e de engenharia em aeronáutica. Na contrapartida da implantação do hospital universitário nesta nova unidade que integram as obras da “3ª Fase” da instituição diante da diversificação econômica do município que foi anunciado durante a coletiva de imprensade terça-feira (22/10), do ano passado, durante o lançamento do “Fórum Itabira Sustentável” que aconteceu durante o evento no teatro da Fundação Cultural Carlos Drummond de Andrade (FCCDA). “Eu quero dizer de inicio que para a gente tem sido um período incrível, esse mês de campanha até com muita felicidade. Com muita honra que a gente estar podendo apresentar uma proposta pra comunidade. Conversar com toda a comunidade e ser recebido, e a gente tem sempre muito bem recebido. Que para a gente é um grande motivo de felicidade e de grande orgulho em poder de fato de estar nos apresentando como uma proposta para evolução institucional”, destacou.  

Marcel Parentoni ainda falou das dificuldades e das passagens de cargos em níveis hierárquicos da instituição com o Dagoberto de Almeida desde as instalações do campus “Unifei/Itabira” até a chegar ao cargo de vice-reitor da instituição há 8 anos de dedicação. “Eu acho que a proposta em que a gente apresenta, ela se baseia muito no conhecimento que nos fomos adquirindo ao longo do exercício e da experiência administrativa nossa juntos. Eu e o [vice-reitor, professor] Rodrigo [Lima] nós passamos por todos os caragos administrativos de todos os níveis hierárquicos da instituição, exercícios da docência em ambos os campi, e a relação que nós fomos construindo ao longo do tempo com professores, servidores e alunos. Isso com certeza nos auxiliou a criar convicções, e essas convicções foram se transformando em propostas muito fortes e concretas”, relembrou.

“Algumas até no nosso entendimento discupitivas e sempre mantendo o senso de viabilidade e factibilidade na execução dessas propostas. Eu observo esse também quando a gente se apresenta com um todo o nosso plano de trabalho. Quanto que a gente sempre coloca a instituição em primeiro plano [...] O que importa é o projeto de evolução institucional, é a nossa candidatura ela obviamente não representa qualquer forma de continuísmo quando eu tenho dito isso em algumas oportunidades públicas inclusive, de maneira muito respeitosa que a gente se apresenta em reconhecimento a de tudo de bom que foi feito pela atual administração e pelas administrações anteriores a atual. Mas, sempre mantendo obviamente uma desvinculação e uma independência de qualquer ideologia previa pra podermos ai de fato propor e executar qualquer mudança necessária ao melhor desenvolvimento institucional”, defendeu.

Como docente já experiente na instituição desde 1981 há mais de 40 anos desde a Escola Federal de Engenharia de Itajubá (EFEI), o professor Drº José Arnaldo Barra Goldenberg encerrou a abertura do 1º bloco defendendo a instituição. Mantendo a honra e as tradições desde que foi aluno e mestrado do Instituto Eletrotécnico e Mecânico de Itajubá (IEMI) que foi fundado em 1913 pelo seu então primeiro patriarca diretor da instituição (1913/1936), Dr. Theodomiro Carneiro Santiago. Que foi o verdadeiro pai do surgimento destas conceituadas intervenções tecnológicas que foi inserida e incrementada até a transformação desta instituição para a universidade, do qual a instituição foi reconhecida no dia 24 de abril de 2002 durante o governo do então ex-presidente da república (1995-1998/1999-2002) Fernando Henrique Cardoso (PSDB). Antes de ser reconhecida historicamente como Unifei em 2002, José Arnaldo iniciou a sua fala durante o seu pronunciamento no debate preservando todas as suas honras e as tradições ao saudoso Theodomiro Santiago como verdadeira fonte de inspiração que se tornou denominadamente Unifei, e ele ainda filosofou em defesa aos alunos de graduação e pós-graduação visando melhorias e condições aos alunos desta conceituada instituição de ensino superior.

“Eu gostaria de iniciar essa conversa afirmando a filosofia que eu mencionei no debate organizado pelo [Diretório Central dos Estudantes–] DCE [, da Universidade Federal de Itajubá - UNIFEI] que defendo, e farei jus a ela e desrespeito aos nossos alunos tanto de graduação e quanto de pós – graduação; ‘1º - Os alunos devem ser valorizados como as pessoas mais importantes do campus, sem eles não haveria a necessidade da existência da instituição’; ‘2º - Os alunos não podem ser apenas números e estatísticas. Mas, mistos e notados como seres humanos com sentimentos e emoções como qualquer um de nós. Os alunos não dependem muito de nós pelo contrario; ‘nós dependemos deles’, uma universidade se faz viva por eles. Os alunos não podem ser empecilhos para o nosso trabalho. Mas, o proposito do mesmo não fazemos nenhum favor em atendê-los, e eles estão fazendo-nos um favor de dar a oportunidade em servi-los’ [...] Se esta filosofia for implementada com sucesso teremos percorrido um longo caminho para sermos altamente orientado e responder as necessidades de qualificação, e expectativas em relação a formação de nossos alunos. Continuando de forma mais ampla agora, cabe a pergunta: ‘Qual é o papel da universidade na atualidade?’, antes de falar sobre esse papel. Cabe contextualizar um pouco do caminho histórico que a universidade percorreu, e não só a Unifei. Mas, a universidade como um todo”, concluiu.                   

segunda-feira, 7 de setembro de 2020

“26º Grito dos excluídos 2020” – Com o evento antecipado! Vale é alvo de protestos por causar danos contra os moradores próximos das barragens e pelo desabastecimento de água

 

Mesmo com as conquistas na greve de 1989 – Com o fim do turno de 6 horas! Mineradora insiste em implantar o turno de 12 horas durante a pandemia a qualquer custo

Professor Leonardo Reis assume a organização do 26º Grito dos Excluídos (Foto/Rozenilda Lemos)

Itabira/Mg - “Vale, devolva nossa água, nosso ar, nossas terras”; “Guerreiros, Terra, Trabalho, Teto e Participação”; “Nós temos o direito de decidir o que é melhor para Itabira. Não nos calarão!”; “Trabalhadores e Trabalhadoras dos Correios, essa luta é de todos nós. É Greve!”; “Pleno acesso pleno ao trabalho, á educação e á saúde!”; “Mineração na pandemia não! Pela saúde e segurança dos trabalhadores e nossas famílias!”; “Políticos dissimulados e mal intencionados lobby, empresários corruptos, propinas, esquemas, lavagem de dinheiro, mídia tendenciosa (educação, saúde, segurança improvisadas) E as Barragens...”; “Dignidade ás pessoas privadas da liberdade! Barragens não podem tirá-las de nós!”; “A vida em primeiro lugar! Não ao terror das barragens”; “Turno de 12 horas é pior para os trabalhadores, é pior para Itabira!”; “Hello, Hello, desperta Brasil, ‘Itabira’? Onde está a sociedade civil organizada? Quando os bons calam e os maus ocupam”; “Malditas sejam todas as cercas e a propriedade privada que nos privam de viver”; “Gritamos em defesa das nossas águas, em defesa do meio ambiente!”; “Gritamos em defesa do trabalho digno, com melhores salários e segurança!”; “Gritamos pelo respeito aos camponeses que produzem os nossos alimentos!”; “Gritamos por moradia, saneamento, segurança e transporte nos nossos bairros!”; “Gritamos por uma diversificação econômica de base popular e solidária!”; “Nós atingidos pela mineração, que temos nossa tranquilidade, saúde, territórios roubados pela Vale, gritamos em defesa da vida em primeiro lugar!”; “Nós, encarcerados de Itabira, gritamos pelo fim da lógica punitivista”.

Comitê popular da mineração e Brigadas Populares fazem os preparativos
  para a carreata devido a pandemia (Foto/Rodrigo Ferreira) 
Estas são as frases gritantes, protestantes e revoltantes que estão entre faixas e carta de manifesto que reivindicam melhorias e esclarecimentos em favor da população que sofrem com todos esses danos e transtornos causados pela Vale S/A, após dois rompimentos de barragens; de Mariana-Mg, em 2015, que resultou 19 mortes fatais que se completou 5 anos e 10 meses; e de Brumadinho que resultou 270 mortes fatais que se completou há 1 ano e 8 meses, sendo que ainda restam 10 corpos para completar o montante de óbitos que ficou paralisados por 5 meses devido aos sintomas da pandemia do coronavírus que serão retomados durante os trabalhos de resgate pela mineradora neste momento. Com a inclusão das 15 barragens de rejeito de minério e mais 3 barragens de água em Itabira dentre as barragens do; Pontal (diques 1 e 2), Itabiruçu, Rio de Peixe, Borrachudo e Santana; se encontram em “Nível 1” dentro das conformidades do Plano de Ação de Emergência de Barragens de Mineração (PAEBM), da mineradora. “Em Itabira [-Mg], terra onde nascemos ou escolhemos para viver, trabalhar e criar as nossas famílias, temos resistido cotidianamente para que a vida seja prioridade! Berço da Companhia Vale do Rio Doce [ - CVRD], mineradora estatal, hoje, privatizada [desde 1997] , Itabira sofre com os impactos ambientais e sociais da extração mineral”, disse o 1º paragrafo da carta.  

Que deixaram muitas marcas e sequelas nos parentes e familiares e entes queridos que não terão as vidas destas pessoas de volta durante os momentos de dores, de angustia e de tristeza aos familiares durante os momentos de percas a cada momento e a cada segundo quando se perde um alguém ou uma parte dos nossos corpos. Que envolvem as famílias durante as tragédias do rompimento das barragens de Mariana e de Brumadinho que foi uma grande e verdadeira catástrofe irresponsável durante o crime cometido pela própria mineradora, de forma irresponsável. “Cercada por cavas enormes e barragens maiores ainda, itabiranos e itabiranas são submetidos aos caprichos da empresa Vale [S/A], responsável pela dependência econômica, que nos transforma em reféns dos interesses empresariais. Assim ela tira o nosso direito a terra e suas águas, ao trabalho digno, a um teto que nos acolha e, principalmente, a participação nas decisões sobre o destino da nossa região”, lamentou o 2º paragrafo da carta. 

     

Padre Francisco Neto inicia a abertura oficial defendendo
as causas sociais (Foto/Rzenilda Lemos)
Com a inclusão dos fatores sociais em nível municipal, estadual e nacional que são repercutidos em mídia nacional. Envolvendo as gestões dos governos do presidente do Jair Messias Bolsonaro (PSL) e do governador de Minas Gerais Romeu Zema Neto (Novo) que também foi alvo de protestos durante a antecipação do “26º Grito dos Excluídos” com o tema “Vida em primeiro lugar! Queremos Terra, Trabalho, Teto e Participação” deste sábado (05) em plena carreata que se deslocou da igreja Paróquia Santo Antônio, do Gabiroba (de cima), passando pela igreja Nossa Senhora de Conceição Aparecida, do João XXIII, chegando até a igreja Nossa Senhora da Piedade, no bairro Campestre, com a ultima passagem avenida João Pinheiro, no Centro. Onde teve o seu encerramento pela substituição da passeata por carreata durante o trajeto, evitando as aglomerações devido aos sintomas da pandemia do Covid-19. Que foi liderado e organizado pela Diocese Itabira-Coronel Fabriciano, Comitê Popular dos Atingidos pela Mineração em Itabira e Região e Brigadas Populares.

Durante a abertura do “26º Grito dos Excluídos”, o Padre Francisco César Cruz Neto falou sobre a importância das pastorais sociais, sindicatos, movimentos populares e sociais, entidades civis organizadas no envolvimento deste manifesto contra as causas sociais no município. Padre Francisco Neto também defendeu a geração de emprego e renda, diversificação econômica. Sobre o auxilio emergencial de “R$ 600,00” que teve uma baixa redução em 4 parcelas “R$ 300,00”, sabendo que são míseros benefícios que são pagos pelo governo Jair Bolsonaro, de forma muito lamentável com a sociedade brasileira. O “26º Grito dos Excluídos” se divide nos seguintes eixos, grito; pela terra, pela democratização da terra, contra a privatização da terra, reforma agraria, terra para todos. Para o Padre Francisco Neto: O racismo, violência urbana, homicídio, feminicídio, justiça social, machismo, preconceito, discriminação, igualdade de gênero, respeito, direitos civis sociais e econômicos, dignidade, fraternidade e união devem ser todos combatidos e respeitados o direito da sociedade que passam por este enorme constrangimento, de forma muito constante lamentável no momento.  Foi um dos assuntos temáticos em que o Padre Francisco Neto interagiu com os ativistas e participantes durante o evento simbólico contra as causas sociais que são celebradas anualmente.   

Participantes dão prosseguimento na carreata com destino João XXIII, Campestre e Centro (Foto/Rozenilda Lemos) 

Leia a carta de manifesto destas causas sociais da Diocese Itabira – Coronel Fabriciano, na íntegra: