Na primeira noite! “Drummond”, “Festival de Inverno”, “Vesperata”, “Vesperita” e “Felit” se tornaram grandes temas e assuntos do case e painéis temáticos da Acita

“1º Seminário WIN - Indústria Criativa” - Turismo, Literatura, Cultura e Gastronomia são grandes destaques da diversificação econômica

Presidente da Acita, Eugênio Andrade Muller [Foto/Acom Acita/Divulgação]

Durante a primeira noite de apresentação dos cases e painéis temáticos no “1º Seminário Workshop Itabirano de Negócios [WIN] - Indústria Criativa, com o tema: ‘Estruturando a Cadeia Produtiva do Turismo em Itabira’” que aconteceu na noite de quarta-feira [28], do mês passado, no auditório da Associação Comercial, Industrial de Serviços e Agropecuária de Itabira [ACITA], foram discutidos diversos assuntos temas que integram o turismo literário, ecológico, religioso e de eventos na geração da economia criativa diante da diversificação econômica visando um “novo olhar empreendedor” na criação de várias conexões para atrair futuros turistas interessados que querem conhecer a terra natal do poeta e escritor Carlos Drummond de Andrade que é consagrado como o grande “Poeta Maior” da cidade onde nasceu. Da qual a cidade é hoje consagrado a capital nacional da poesia desde 2016, e também considerado como o berço da mineração onde surgiu e nasceu a Companhia Vale do Rio Doce S.A [CVRD] ainda estatal, sendo denominado “Vale S.A”, da qual a empresa se encontra privatizada desde 1997, nas mãos da Companhia Siderúrgica Nacional [CSN], de Volta Redonda - RJ. Nos cases e painéis temáticos foram debatidos e discutidos diversos temas sobre Turismo, Literatura, Cultura e Gastronomia que foram grandes maiores destaques da diversificação econômica, leia:  

“Vesperata” e “Vesperita”

Luciana Teixeira [Foto/Acom Acita Divulgação]

Principalmente, o Case “Vesperata” que foi apresentada pela analista técnica do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e pequenas Empresas de Minas Gerais [SEBRAE-MG], Luciana Teixeira, que atua com gestão de projetos voltados para o turismo na cidade mineira. Do qual o Vesperata é um dos eventos mais tradicionais e históricos de Diamantina e do Brasil que surgiu no final da década de 90, e sendo que o evento ganhou um grande e enorme reconhecimento nacional pelo Ministério da Cultura [MC], através da “Lei de Incentivo a Cultura” na “Lei Rouanet”, e do Ministério do Turismo [MT], por meio do “Fundo Geral de Turismo [FUNGETUR]”, ambos do governo federal. E o Vesperata ainda tem as suas edições segmentadas e diferenciadas todos os anos em Diamantina – MG com apresentações musicais da orquestra sinfônica do 3º Batalhão da Polícia Militar de Minas Gerais [3ºBPM-MG] e da Banda Sinfônica Mirim Prefeito Antônio de Carvalho Cruz que produzem um som de primeiríssima e grande qualidade nas sacadas dos casarões históricos próximos aos mais tradicionais bares e restaurantes com o repertorio musical totalmente variados e bem diferenciados durante as edições do “Vesperata” de Diamantina que é consagrado como cidade histórica e do turismo local com os seus casarões históricos que são tombados pelo patrimônio histórico e turístico pelo Poder Público Municipal [PPM] diante das suas tradições e manifestações culturais que acontecem todos os anos na cidade, onde os músicos se apresentam lá em cima, nas janelas e sacadas dos casarões coloniais, que ficam em volta do “Largo da Quitanda”. E o maestro fica lá embaixo bem no centro do Largo coordenando a apresentação. E ao redor do maestro são distribuídas as mesas que acomoda o grande público visando à diversificação econômica no fomento da indústria criativa. Este, enquanto se emociona com a serenata, pode desfrutar do riquíssimo cardápio dos bares da Rua da Quitanda, onde os turistas de todo o território brasileiro tem o grande e imenso prazer de conhecer grandes e novos aspectos bem diferenciados de suas terras natais onde residem desde o seu nascimento. E a Luciana ainda esclareceu que o sucesso do evento não aconteceu por acaso, mas precisa ser aprimorado e adaptado aos novos tempos. “Para pensar um evento, dinamizar o turismo é preciso conhecer o exemplo de outras cidades, até para não cair nos mesmos erros”, resumiu.

Na sequência, o painel temático foi composto pela diretora do Museu do Tropeiro de Ipoema, Ana Maria Lima, e pelo presidente da Associação dos Amigos do Centro [AMACENTRO], o empresário Walde Andrade que representou o engenheiro arquiteto, Antônio Deusdedit, e a Superintendente da Fundação Cultural Carlos Drummond de Andrade [FCCDA], Martha Mousinho Gomes Barbosa discutiram e debateram os grandes aspectos culturais e patrimônios históricos de Itabira na exploração do turismo local. Da qual a Jornalista e empresária, Kelly Eleto, foi à convidada especial da Acita para ser a mediadora dos painéis temáticos que aconteceram durante o “1º Seminário WIN - Indústria Criativa”, sobre os temas que foram abordados pelos convidados que discutiram sobre o futuro da terra de “Drummond” o “Poeta Maior”, que é o berço da mineração, e da capital nacional da poesia que integram o turismo no fomento da indústria criativa diante da diversificação econômica da cidade.

Durante o 1º painel temático com atuantes do turismo literário em Itabira na primeira noite do “1º Seminário WIN - Indústria Criativa”, Walde Andrade ainda relembrou da tradicional “Vesperita” que também aconteceu no inicio da década de 2000 no “Paredão”, onde os artistas itabiranos também se apresentavam nas sacadas do Hotel Itabira, na Rua Tiradentes com a esquina da Rua Padre Olímpio, no Centro. Do qual o “Vesperita” era apresentado mensalmente no “Paredão” com direito a pista de dança para o público que presenciava e prestigiava o evento que era promovido pelo Amacentro daquele ano sem obter nenhum reconhecimento sequer do governo federal. E ainda as edições do “Vesperita” estão prestes a retornar todas as suas atividades musicais e culturais para atrair o turista pela frente diante das organizações que serão retomadas para a composição da cadeia produtiva na exploração do turismo local na atração dos futuros turistas de todo o canto do Brasil visando geração de emprego e renda na cidade como foi discutido e debatido durante a reunião do Núcleo de Turismo de Itabira [NTI], que integra o programa “Empreender”, da Acita que aconteceu na noite de segunda feira, 30 de janeiro deste ano.

Ainda o Walde Andrade teve uma grande e imensa oportunidade de conhecer a cidade histórica de Diamantina, e acompanhou de perto as edições semanais do “Vesperata” na cidade. E o Walde Andrade ainda ficou muito boquiaberto e de queixo caído ate o chão com as grandiosas infraestruturas do turismo da cidade entre os casarões históricos que são tombados pelo patrimônio histórico, e sendo que todas as maiores infraestruturas do evento davam todo o maior aporte para o grande espetáculo do “Vesperata” que é o maior evento histórico do turismo e da cultura em Diamantina. Do qual o Walde Andrade ainda fez a questão de explorar e utilizar todos os moldes do “Vesperata” em Diamantina para trazer toda esta grande infraestrutura para a elaboração das primeiras edições do “Vesperita”, em Itabira, que foi um grande exemplo de outra cidade que acabou se tornando uma grande novidade para os itabiranos diante da diversificação econômica na indústria criativa local daquele ano, e sendo um grande e verdadeiro sinônimo de sucesso com a possibilidade do retorno da “Vesperita” que faz muita falta para a população quando se trata da falta de opção na cidade nos finais de semana. E o Walde Andrade ainda explicou que teve que conhecer todos os belos e tradicionais eventos de Diamantina como o “Vesperata” que é um grande e verdadeiro sinônimo de sucesso também na cidade na comparação com o “Vesperita”, de Itabira. E o Walde Andrade ainda afirmou que existem projetos para voltar com o evento musical no centro histórico de Itabira.

“Festival de Inverno”

Martha Mousinho falou sobre a importância do “Festival de Inverno”, que acontece na cidade há cerca de 43 anos ininterruptos, desde 1974 durante o golpe militar que atravessou várias gerações, e com intenção e a possibilidade de retornar com a boa parte dos grandes artistas de renome nacional em sua grade da programação do “43º Festival de Inverno de Itabira” que acontece ainda neste ano, e sendo que as últimas edições anteriores do “41º ao 42º Festival de Inverno” teve a sua grade de programação totalmente reduzida devido aos ajustes nos cortes de gastos que foram feitos pelo ex-prefeito [2013/2016] Damon Lázaro de Sena [PV], após ter decretado a reforma administrativa desde 2015, e também o estado da calamidade financeira por meio de nota a imprensa que foi enviada pela assessoria de comunicação da prefeitura em 2016, devido a crise econômica mundial e com a queda do preço do minério que se encontra em baixa no mercado atualmente.    

Sendo que as primeiras edições do festival de inverno eram realizadas no teatro do Colégio Nossa Senhora das Dores [CNSD] que passou por diversos prefeitos durante as suas gestões até chegar ao saudoso médico e ex-prefeito [1977/1982] Dr. Jairo Magalhães Alves "In Memoriam"[PMDB], para a construção e a implantação da Fundação Cultural Carlos Drummond de Andrade [FCCDA], com o Drummond ainda vivo e radicado no Rio de Janeiro-RJ até a morte, e sendo que na época existia somente a pasta de “Chefe de Departamento de Cultura” na prefeitura, onde a Miriam Brandão exerceu e desempenhou várias funções ligadas a cultura. Da qual a prefeitura era localizada ainda na Rua Dr. Pedro Guerra, no Bairro Pará, próximo a Catedral Nossa Senhora do Rosário, por onde passou a cadeia pública e hoje “Museu de Ferro” que se encontra atualmente desativado desde o governo Damon Sena.

Ainda a Miriam Brandão teve uma grande e imensa oportunidade de ser a primeira superintendente da historia da politica e da cultura de Itabira a estrear a mais recente autarquia que foi inaugurada pelo Dr. Jairo Magalhães no dia 22 de maio de 1982, com direito ao show da cantora argentina Mercedes Sosa “In Memoriam” que se apresentou pela primeira vez em praça pública, na Avenida Carlos Drummond de Andrade, e sendo a primeira e grande atração internacional na história da cidade durante a inauguração comemorativa do centro cultural durante a programação do “8º Festival de Inverno”, e com os vereadores na Câmara que eram oposição ao seu governo e contra a construção desta conceituada autarquia antes da morte de “Drummond” que é consagrado como o “Poeta Maior” da cidade daquele ano. E sendo que alguns anos depois da inauguração do centro cultural, a autarquia foi instituída como a fundação cultural desde 1985, pelo então ex-prefeito [1983/1988] Dr. José Maurício Silva [PMDB], com o objetivo de fomentar a cultura e sem fins lucrativos, onde passaram diversos superintendentes anteriores a Martha Mousinho como a Miriam Brandão [1982/1988], Maria do Rosário [1989/1992], Márcio Sampaio [1993/1996], Ana Cristina [1997/1998], Solange Bethônico [1999/2000], Cleber Camargo Rodrigues [2001/2004], Glória Menezes [2005/2008], Elaine Campos [2008/2012], Marconi Drummond Lage [2013/2014], Sônia Cristina Magalhães Alves “Kiki” [2014/2016], Marcos Alcântara [2016]. E atualmente, a Fundação Cultural é composta pelo teatro, Biblioteca Pública, Foyer, Galeria, Casa do Brás, Memorial Carlos Drummond de Andrade, Grupo Folclórico Tumbaitá, Museu de Território Caminhos Drummondianos, TV Cultura de Itabira, Casa de Drummond, Fazenda do Pontal e Orquestra de Câmara.

“Felit”

Lúcio Teixeira e Adenor Simões [Foto/Acom Acita]

No segundo Case da Feira Literária [FELIT] de São João Del Rei-MG e Tiradentes – MG que chega a 11ª edição histórica nas duas cidades históricas com uma programação intensa que envolve toda a comunidade em diversas ações como mesas redondas, exposições e intervenções literárias, também vieram para somar todas as diferenças durante a apresentação na primeira noite do “1º Seminário WIN - Indústria Criativa”, na Acita. Do qual o “Felit” retrata da união da arte da literatura com a gastronomia local, onde as crianças e os adolescentes criam e elaboram os seus próprios livros de autoria própria que são impressos e publicados por editoras independentes. E as crianças e os adolescentes ainda inspiram, trabalham e exploram em cima em um dos seus grandes escritores mais consagrados da história da literatura brasileira que ficaram na memoria e na historia da Academia Brasileira de Letras [ABL] como o Ariano Suassuna, Ignácio de Loyola Brandão, Ferreira Goulart e dentre outros escritores que foram homenageados durante as edições do “Felit”, do qual marcaram e ficaram na história da literatura brasileira.

Onde as crianças e os adolescentes também ajudam a contribuir com elaboração de pratos do cardápio com nomes dos grandes escritores e obras poéticas e literárias que são imortais na comparação das edições do “Circuito do Sabor”, da Acita que acontece todos os anos na cidade com a elaboração dos pratos que são criados pelos empresários de bares, restaurantes e lanchonetes que se encontram instalados há mais de décadas na cidade desde o surgimento da primeira edição do “Circuito do Sabor”. E o “Felit” é uma inciativa dos empresários Lúcio Teixeira e Adenor Simões, do qual os grandes escritores são homenageados a cada ano durante o decorrer da edição do “Felit” em São João Del Rei e Tiradentes. E o Lúcio Teixeira ainda contou que o evento já passou por muitas e diversas dificuldades na realização do “Felit”, como para captar recurso e conseguir apoio para o projeto, e apresentou ainda várias formas de envolver a comunidade e como esse envolvimento pode fazer com que o projeto ganhe novas proporções. Diante de todas as dificuldades para a realização do “Felit”, Lúcio Teixeira e Adenor Simões ainda contaram que teve que colocar cofrinho de dinheiro nos demais estabelecimentos comerciais das duas cidades para apurar recursos na realização do evento. E eles ainda disseram que vários estudantes, crianças e adolescentes depositaram com muito amor e carinho e coração o seu dinheirinho da merenda, para valorizar o evento que envolve a arte literária e gastronômica destas duas cidades, deixando de comprar a merenda nas escolas para valorizar o evento da cidade, e lamentaram o descaso dos professores das escolas destas duas cidades dizendo que eles não valorizam a literatura local, do qual os alunos escreveram os seus livros inspirando num dos seu escritores mais consagrados da arte da literatura brasileira. “O trabalho com crianças na oficina de formação de jovens autores trouxe a comunidade para dentro do projeto”, afirmou.        

               

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