Recorde histórico - De 13,51% para 6,98%! “Nós tivemos quase 50% de queda na taxa de mortalidade infantil”, comemorou a Secretária de Saúde

“É um menor índice já registrado na história de Itabira”, comemorou a Rosana Linhares

Ronaldo Magalhães concede entrevista coletiva comemorando os grandes avanços na saúde (Foto/Rodrigo Ferreira)

Acompanhado pelos demais secretariados da pasta e da equipe da secretaria de saúde, o prefeito Ronaldo Lage Magalhães (PTB) e a Secretária de Saúde (SMS) Rosana Linhares Assis Figueiredo se reuniram com a imprensa na manhã desta terça-feira (24) para apresentar os dados sobre o índice de redução da mortalidade infantil de 2016/2017 que caiu para 6,98% através do serviço de atenção e assistência à gestação de alto risco que foi oferecido pela Policlínica Regional de Itabira (PRI), Centro Estadual de Atenção Especializada (CEAE), Hospital Nossa Senhora das Dores (HNSD) e do Hospital Municipal Carlos Chagas (HMCC) dentre os 29 municípios da região que integram a Gerência Regional de Saúde (GRS) dentre os 13 municípios que integram a Associação dos Municípios da Microrregião do Médio Rio Piracicaba (AMEPI) como referencia regional em redução de índice de taxa de mortalidade infantil.

Ronaldo Magalhães e Rosana Linhares (Foto/Rodrigo Ferreira)

Em coletiva de imprensa Ronaldo Magalhães afirmou que a saúde é um dos assuntos mais criticados desde as gestões passadas que foi uma das grandes preocupações de sua gestão desde que reassumiu a prefeitura depois de 12 anos para exercer o seu segundo mandato. “Vim trabalhando neste sentido como exemplo de administração pra gente. Ele sempre comemorava. Onde tinha uma redução da mortalidade infantil. Isso é um resultado de um trabalho intenso por que não é só o momento em que a criança nasce que é o só o mais importante. Mas, desde o primeiro momento dos exames, das consultas e do acompanhamento das gestantes, e isso tem feito de uma forma muito intensa e com muito cuidado. E também ao seu atendimento ao parto e ao acompanhamento da criança em seu primeiro ano de vida. Então nós estamos pra comemorar aqui hoje (ontem) um resultado bastante positivo. E houve uma queda muito grande de 2016 para 2017. Então, a gente sente feliz, e tem muitas vezes que a gente não tem os resultados positivos. E quando acontece, a gente tem que vibrar por que administrar uma cidade do tamanho de Itabira e das dificuldades que tem, e então nós temos que valorizar um fato desses. Por que eu considero muito importante. Isso é um resultado de trabalho, mas, acima de tudo trazendo um benefício para a comunidade na área de saúde de um resultado de uma saúde preventiva constante através de um acompanhamento da equipe da secretaria de saúde (SMS)”, declarou.       

              

Emocionada com os avanços históricos na saúde do município, Rosana Linhares iniciou a entrevista coletiva de forma muito positiva e bem satisfeita com os resultados da redução da taxa de mortalidade infantil que caiu para 6,98% e apresentou 3 tipos de fontes de apuração para o levantamento dos dados para a redução da taxa de mortalidade infantil dentro das conformidades das normas estabelecidas pela Organização Mundial de Saúde (OMS) diante da aceitabilidade dentre 10 mortos por 1 Mil nascidos vivos entre as redes públicas e privadas das unidades de saúdes que se encontram instaladas no município há mais de décadas. Sendo que no ano passado a taxa de mortalidade infantil sofreu uma queda de 48,34% em comparação com os dados do ano de 2016. E esta taxa ainda apresentou uma acentuada queda na redução de 13,51% mortes a cada mil nascidos vivos em 2016, para 6,98% em 2017. 

A taxa de mortalidade fetal também sofreu uma redução de 11,45 em 2016, para 7,62% em 2017 (DataSus/Comitê/Rag) entre números de bebês nascidos e mortos no município com peso inferior ou superior a 500g com redução na queda de 33,45% nos últimos anos. Os dados do Relatório Anual de Gestão (RAG) através da Secretaria do Estado de Saúde de Minas Gerais (SES/MG) estão registrados no Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM), do Governo Federal e foram apresentados e discutidos pelo Comitê de Prevenção da Mortalidade Materna, Infantil e Fetal de Itabira (CPMMIFI) considerando que o índice de redução da taxa de mortalidade infantil é a menor da história do município que foi alcançado no ano passado dos últimos tempos diante dos avanços da medicina que são voltadas para as gestantes. Em comparação do índice de redução da taxa de mortalidade de 2015 entre Brasil com 12,43%, Minas Gerais 11,44%, Chile 7%. Sendo que o município perde apenas para os Estados Unidos (EUA) 6% com margem na diferença de 0,98%. “Quando iniciamos a gestão desafiamos as nossas equipes pra tentarmos trazer a mortalidade infantil pra 1 (um) dígito (...) Nós já tivemos em outros momentos um teto pouco variável. E conseguimos discutir a intenção de fazer menos. É um trabalho muito intenso no caso da mortalidade infantil. Por que a mortalidade infantil é um maior indicador de saúde internacionalmente estabelecido desde quando esse bebe está no ventre da Mãe (...) Com isso, a preocupação com a nutrição também segue a imunização. E os cuidados de crescimento e desenvolvimento por que é uma medição até 1 (um) ano de idade, e após 1 (um) ano de idade é outra medição. Mas, como interfere num processo de cuidado antes da criança nascer até completar 1 (um) ano que é um maior risco de morte e de grandes males. E esse indicador é mais preciso por que envolve muitas equipes (da área de saúde)”, explicou.

Durante a coletiva de imprensa, Rosana Linhares ainda esclareceu que o maior número de parto acontece nas redes públicas com as gestantes, e houve um índice de redução de taxa de mortalidade infantil que chegou a quase 50% equivalendo uma queda de 6,98% na diminuição dos óbitos durante o pré-natal e o pós-natal das gestantes no município por meio de investigação das causas da morte dos bebês nos hospitais públicos e privados durante a gestação no pós-natal das Mães resididas no município. “O quê que a gente busca como explicação dessa redução da mortalidade infantil em Itabira? A melhoria da cobertura na assistência da atenção primária (...) E já avinhamos percebendo um aumento de consultas de atenção primária para a população. E foi um volume muito importante no cuidado com as mesmas equipes e com a nossa população cadastrada nos PSF´S (Programa de Saúde da Família). Nós conseguimos fazer um maior alcance de consultas por atenção primária. Então, a cobertura maior também nos apoiou muito nessa questão do pré-natal. A melhoria na qualidade do atendimento no pré-natal, e não só no número de consultas ofertadas. Mas, também na qualidade dessa assistência”, destacou.

Para a Rosana Linhares é um grande motivo de muito orgulho e comemoração pela redução do índice de taxa de mortalidade infantil. E também na promoção de ofertas e serviços para os pacientes que são oferecidos pelas redes públicas e privadas da saúde do município, diante dos grandes avanços em que a medicina vem proporcionando para as gestantes que são as grandes pacientes que usufruem constantemente destes recursos para levar a vida de forma muito saudável. Sabendo que ainda o município tem um grande déficit com os diversos prestadores de serviços dentre os profissionais da medicina que são envolvidos na saúde constantemente. “Por que são muitos serviços que nós temos que oferecer para cair um pouco essa taxa (de mortalidade infantil) envolve muita coisa (...) Por isso que a gente está comemorando com vocês (da imprensa) essa redução dessa taxa (de mortalidade infantil). E a gente não está aqui hoje para dizer de obras físicas que a gente tem muitas obras para trabalhar pela frente com o nosso município que é de nossa obrigação fazer. Mas, essa talvez seja a maior obra nossa! Por que esse é o maior feito da saúde pública. E nós tratamos com esse indicador: da prevenção, da promoção, do cuidado com alimentação e também da parte curativa que é estar atento na hora do mal. Para evitar que aquilo se cause o maior mal e a morte. Então é um indicador muito sensível que precisa de muito trabalho e de diversas frentes”, comemorou.