“PLR
2019/2020” – Proposta mais crítica e polêmica dos últimos tempos! “O que nós
aprovarmos aqui hoje não influencia na ‘Plr’ deste ano”, esclareceu o André
Viana
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Sem ter a noção da a nova prosta do benefício, 322 empregados da Vale aprovam a nova 'Plr-2019/2020 (Foto/Rodrigo Ferreira) |
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de 542 empregados da Vale S/A compareceram na sede da Associação dos Técnicos
Industriais da Vale (ATIVA) para aprovar a mais recente proposta polêmica do
novo cálculo da “Participação de Lucros e Resultados (PLR-2019/2020) equivalentes
a 7 salários mínimos de “R$ 6.986,00” durante a assembleia desta quinta-feira
(25), do qual a proposta que foi crítica e imposta pela própria mineradora
permitindo o corte do benefício destes trabalhadores que se ausentar das
atividades minerárias acima de 12 meses. Quando se trata em caso de afastamento
por problemas de saúde que acabam resultando em licenças médicas durante as atividades
rotineiras. Sendo que somente os trabalhadores da mineradora que estiverem
afastados durante o período de 3 messes que equivale a 90 dias de afastamentos
por problemas de saúde receberão o beneficio integral da mineradora, e sem
nenhuma dedução nos valores destes recebimentos dentro das conformidades de
suas funções. Como
a prioridade principal, os empregados da mineradora com afastamentos por
licenças de maternidade e acidentária serão os grandes beneficiários desta nova
proposta da “Plr - 2019/2020” que serão pagos a partir do dia 1º de Março do
ano que vem. Já a “Plr” deste ano serão pagos integralmente, e sem haver nenhum
prejuízo sequer no momento. Sendo que a nova proposta da “Plr - 2019/2020” foi aprovado
com 322 votos favoráveis e 185 votos contrários com apenas 4 votos brancos.
Para entender, a “Plr” será paga dentro dos cálculos salariais dos demais
colaboradores da mineradora que foram acordadas com o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Extração do Ferro e Metais
Básicos de Itabira e Região (Metabase) ainda no ano passado. “O que nós
aprovarmos aqui hoje não influencia na ‘Plr’ deste ano, e somente influencia na
‘Plr’ do ano que vem”, esclareceu.
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André Viana apresentou a nova proposta da 'Plr' (Foto/Tonny Morais/Acom Metabase) |
Segundo
o presidente do Sindicato Metabase, vereador André
Viana Madeira (Podemos), ele ainda confirmou a nova proposta do novo modelo da “Plr
- 2019/2020” que foi apresentada pela Vale
durante a última reunião com a mineradora que aconteceu na penúltimasemana de terça-feira (15). Sobre o acordo dessa nova proposta da “Plr” que foi
feito com a mineradora no ano passado durante a gestão do ex-presidente (2002/2018) do
Metabase, vereador Paulo Soares de Souza (PRB).
Sendo que esse acordo foi feito através de empréstimos no valor de “R$ 1 Mil”
que foram tomados pelos empregados da mineradora durante a gestão de seu
antecessor, e ainda havendo descontos deste valor de ½ (R$ 500,00) salário que
serão divididos de duas vezes para serem abatidos durante o pagamento deste
beneficio a partir de março do ano que vem. “Então, sobre este ano existe uma
conversa da atualização do fechamento do ultimo trimestre. Ainda não é oficial
por que a ‘Vale’ vai enviar o relatório final para a bolsa de valores, e para a
comissão filiada fazer as avaliações e enviar o resultado no mês de fevereiro.
Existe uma conversa de uma ‘Plr’ [Participação de Lucros e
Resultados-2019/2020-] em Itabira, e em torno de ‘6,5’ salários mínimos para
cima, e existe em algumas áreas [a Plr] que já chegou a ‘6,8’ [salários mínimos
superiores]. Pode ser que alguma área [da Vale] atinja o teto máximo que é de
sete salários”, explicou.
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André Viana falou sobre o novo modelo da proposta da 'Plr' de 2020 (Foto/Rodrigo Ferreira) |
Durante a assembleia para a discussão da aprovação da “Plr -
2019/2020”, André Viana ainda apresentou o novo modelo de proposta deste
beneficio com a extinção do Fluxo de Caixa Operacional
(FCO) que atualmente calcula os valores dos benefícios dos empregados da
mineradora, e sendo que o “Fco” será trocado por indicador muito conhecido pela
quase totalidade das empresas de capital aberto (S/A), e os Earnings
Before Interest, Taxes, Depreciation and Amortization “lucros antes de juros,
impostos, depreciação e amortização com ações negociadas em bolsa de valores” (EBITDA).
Que será medido através dos cálculos que serão feitos pela ‘Vale’ para fazer os
pagamentos deste beneficio por este novo modelo de medidas de valores no
mercado financeiro, e dentro das conformidades dos pisos salariais desses
empregados da mineradora em suas funções. “Então, hoje se utiliza-se o ‘Fluxo
de Caixa Operacional [FCO]’. Tanto o
‘Fluxo de Caixa Operacional’ como o Ebitida [lucros antes de juros,
impostos, depreciação e amortização com ações negociadas em bolsa de valores],
e eles são indicadores econômicos globais que visam a externar a condição de
uma empresa para o mercado financeiro. Então, quando você fala de ‘Plr’. Você
não está falando só de empregados [da Vale]. A empresa tem interesse nesse
assunto não é por que ela é boa, e não é por que ela preocupa com você que está
no somente. Uma ‘Plr’ e um resultado de mercado reatrai investidores. Ele atrai
os famosos investidores da bolsa [de valores] e os papeis. Por que o dono da
empresa não é o Rodrigo Chaves o gerente geral [da vale]. O dono da empresa são
os [grandes] investidores espertos e os grupos de ‘Rolderings’ que investem na
empresa. Então, quando se calculam uma ‘Plr’ a empresa não está fazendo algo por
que ela quer tão somente por saúde, e
ela está dizendo pro mercado que ela é uma boa opção de se investir, e ela usou
até agora o ‘Fco’. Qual que é a diferença de ‘Fco’ para o ‘Ebitida’?”,
comparou.
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André Viana falou sobre outro ponto da nova "Plr" nesta contrapartida (Foto/Tonny Morais/Acom Metabase) |
Outro ponto da nova proposta da nova “Plr - 2019/2020”, André
Viana ainda esclareceu aos trabalhadores da mineradora que estiveram presentes
na assembleia para aprovar a proposta mais polêmica de todos os tempos da
história da mineradora, e fez mais comparações na diferenciação entre o “Ebitida”
e o “Fluxo de Caixa operacional”. “O ‘Fco’ tem um cálculo sobre o poluente que
analisa o volume de valor de mercado [da Vale]. Você pode ter uma empresa que
produz muito e vale muito mais do que produz? Pode! É o caso da vale.
Recentemente, a ‘Vale’ voltou a ser uma das maiores marcas do mundo. Então,
quando você analisa rendimentos pelo ‘Fco’? Você está fazendo análises fiscais
para descontar os impostos fiscais; ‘não tem como a empresa omitir’, ‘não tem
como a empresa manipular’. Por que o rendimento só é analisado depois que paga esses
impostos oficiais. Se é um muito imposto ou pouco esse é um problema do governo
federal e não é do trabalhador. A empresa não pode querer penalizar o
trabalhador por causa dessa sigla, então, o poluente é mais fiel. Então, o
‘Fco’ ela avalia quanto vale a marca ‘Vale’, é um dos itens dentro do
indicador. Se a ‘Vale’ produziu ‘U$$ 10 Bilhões’ de dólares é uma coisa, e se
ela vale ‘U$$ 100 Bilhões’ é outra [história]”, explicou.
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André Viana afirmou quem tiver 3 meses de afastamentos receberão
a 'Plr' (Foto/Rodrigo Ferreira)
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André Viana ainda falou sobre o outro ponto da proposta da
nova “Plr - 2019/2020” que foi aprovado pela maioria dos empregados da
mineradora, e favoreceram ao corte do beneficio em caso de problema de saúde
fora do local de trabalho com afastamentos superior a 12 meses durante a
aplicação da validade desta nova proposta do novo modelo do benefício que foi
imposta pela mineradora. “Outro ponto da nova proposta da Vale [Plr-2019/2020], e quem estava afastado do
trabalho por um ano completo. Ele recebia um valor mínimo de ‘Plr’, e com a
nova proposta se aprovado for. Vamos supor que você ‘Deus me livre me guarde’ e
se acidenta hoje, e tem uma doença ocupacional ou uma doença na enfermidade e
você afaste 12 meses. A pessoa que se afastar no total de 12 meses, ela não
recebe mais nenhum valor total de ‘Plr’. A empresa alega coerência; ‘ah nos não
estão sendo coerentes por que a pessoa não trabalhou e não produziu?’ Mas, eu
pergunto pra vocês; ‘alguém aqui escolhe ficar doente?’, ‘alguém aqui escolhe
ficar incapacitado?’. Por que quando a pessoa estar afastado tem um ano. Deduz
que a situação dela é grave, e ninguém fica afastado um ano do trabalho por que
ele quer. Então, essa mudança da [nova] ‘Plr 2019’ [-2020] é alvo que nós
criticamos ferrenhamente a ‘Vale’. Embora a empresa ter a justificativa de não
ter a coerência. Nós temos a justificativa da humanidade. O trabalhador
produziu 12 anos seguidos, ele nunca teve um atestado médico, e ele nunca
faltou sem motivos. Então, isso é alvo que nós criticamos dentro dessa [nova]
proposta [da Plr-2019/2020]. São os dois pontos mais conflitantes da proposta.
Com um detalhe, a empresa disse o seguinte; ‘que a cada mês que demorar a
aprovar a proposta. Ela [a Vale] vai descontar ¹/12 avos da Plr, ou seja, pela
pressão’”, concluiu.
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Vice-presidente do Metabase, Carlos Estevam se desespera ao saber que a
nova 'Plr' será aprovada (Foto/Rodrigo Ferreira)
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Antes
de dar o inicio no processo de votação da nova “Plr-2019/2020” que foi proposto
pela própria Vale indevidamente para prejudicar os trabalhadores da mineradora.
No final da primeira assembleia da “Plr-2019/2020”, o vice-presidente do
Sindicato Metabase, Carlos Estevam José “Cacá” que trabalha na mineradora há
cerca de 33 anos, e ele ainda falou em defesa da categoria destes trabalhadores
e reiterou na proposta mais polêmica da mineradora de todos os tempos, e ainda ele
chorou de muita emoção sabendo que os trabalhadores votaram a favor desta
proposta sobre o beneficio que impossibilitou a todos a ter o acesso ao
pagamento anual da “Plr”. Mesmo chorando e derramando lagrimas com fortes
emoções e desesperado com a proposta mais polemica de todos os tempos que foi
imposta pela mineradora, “Cacá” não desistiu de falar e foi até as ultimas consequências
ao terminar a sua fala pedindo em todo e último instante. Ainda ele implorou
para que os trabalhadores não votem na proposta que foi imposta pela própria mineradora.
Sabendo que vai prejudicar a todos os trabalhadores da categoria. Caso, os
trabalhadores pedir afastamentos através de licenças médicas quando se trata de
problemas de saúde, e sabendo que “doença não tem aviso”. “O que vocês
perceberam com isso gente? Que vocês são seres humanos; ‘vocês se tocaram’, ‘vocês
conhecem quem está do seu lado’, ‘vocês sabem da necessidade de quem está do
seu lado’, ‘você desprotege de quem está do seu lado’, ‘vocês são humanos’. Eu
sempre falo disso; ‘não sois máquinas, homens é que sois!’ A ‘Vale’ e as
empresas elas nos tratam como se fossem máquinas. Elas não olham nos nossos olhos
por que o nosso patrão não tem cara, e ele tem poço pessoal. Olha companheiros!
A nossa luta é para que nós possamos instigar o movimento sindical. A nossa
luta é para que nós não sejamos ficar de cúpula da manada, e nós estamos indo.
Nós temos por outro lado os sindicatos que não se unem conosco. Esses também veem
os seus associados e aposentados como máquinas. Sabe por quê? Por quê eles não
tem coração, e eles tem bolso! Isso é muito sério!”, desabafou.
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