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sábado, 2 de novembro de 2019

“18ª Semana Drummondiana” – Com 117 anos de nascimento do “Poeta Maior”! “O ‘Drummond’ revolucionou o mundo com a sua crônica e com a sua poesia”, disse o Toninho Horta

Petrônio Souza e Toninho Horta se apresentam para um público  pequeno na área externa da fundação  por trás da estátua de Drummond (Foto/Gustavo Linhares/Acom Fccda) 


Com o tema “Drummond Convida Guimarães Rosa” no “3º Festival Drummond de Literatura e “18ª Semana Drummondiana”, em comemoração ao 117º aniversário do nascimento do poeta Carlos Drummond de Andrade “O Poeta Maior” em pleno “Dia Nacional daPoesia” no aniversário do “Poeta Maior”. Com 50 anos de carreira em sua trajetória musical, e mais 38 anos de carreira com a banda “Orquestra Fantasma”. O cantor, compositor, músico e instrumentista Toninho Horta lançou o seu livro “Toninho Horta: 108 Partituras”. Já o jornalista e escritor Petrônio Souza Gonçalves lançou o seu terceiro livro “Braço de Rio, Pedaço de Mar”, e interagiram com o publico através do sarau poético e contaram casos acontecidos em Minas Gerais há mais de décadas para o publico menor ao redor das entradas de acesso ao saguão da Fundação Cultural Carlos Drummond de Andrade (FCCDA) desta quarta-feira (30). “Só que um lugar muito bacana, e eu só venho aqui [em Itabira-Mg] de 10 em 10 anos, é uma grande satisfação de estar aqui novamente. Nessa semana do ‘Drummond’, o nosso ídolo da literatura. Vamos celebrar e dedicar ao [poeta Carlos] ‘Drummond’ [de Andrade]”, relembrou o Toninho Horta.   

Petrônio Souza faz o sarau poético e o Toninho Hora vai
se costurando com os dedilhados de sua guitarra acústica
 (Foto/Gustavo Linhares/Acom Fccda)  
Toninho Horta fez o lançamento do seu livro e interagiu com o publico através de grandes casos, fatos e histórias ocorridas durante a sua trajetória na sua carreira, e cantou os seus grandes sucessos, e também interpretou os grandes clássicos de Tavinho Moura, Milton Nascimento, Fernando Brant “In Memoriam”, Marcio Borges, Lô Borges, Beto Guedes, Ronaldo Bastos e Murilo Antunes que marcaram durante as épocas históricas do “Clube da Esquina” em seus velhos tempos da época de ouro. “Então, a gente mistura um pouco das nossas obras, e ele [Petrônio Souza] fala das poesias, e eu vou costurando com músicas e às vezes eu crio na hora. Mas, às vezes eu toco com as musicas conhecidas. Musicas que são emblemáticas que todo o mundo conhecem, e ai fica fácil de a gente conquistar o publico, e o pessoal de Itabira [-Mg] é maravilhoso”, destacou o Toninho Horta.     
    
Com muitas histórias e poesias durante o sarau poético com toda a mistura do Petrônio Souza. Toninho Horta ainda comentou para o publico dizendo que o saudoso jornalista e compositor Fernando Brant era um grande fã incondicional de “Drummond”. “O [Fernando] Brant era fanático por ‘Drummond’, e eu acho que todos os poetas e novos depois dele que vieram, o ‘Drummond’ era uma referência para todo o mundo. Então, assim a gente torce para que eles estejam num lugar muito bom, e iluminando a gente sempre com a poesia eterna dele, e a gente também ora pela alma dele. Assim, como a gente ora para todos os que já foram. Mas, eu acho que está tudo ai, é um mundo só ou num espirito ou fisicamente, é tudo uma coisa só. Fico muito feliz de estar participando dessa [18ª] semana [Drummondiana] aqui do ‘Drummond’”, disse o Toninho Horta.        

Toninho Horta sai costurando a sua guitarra acústica a todo
o vapor durante a véspera dos 117 anos de Drummond
(Foto/Gustavo Linhares/Acom FCDA) 
Durante o sarau com muita musica e poesia, e com muita interatividade com o publico que esteve presente lado da estatua do “Poeta Maior” e ao redor das entradas que dão acessibilidade ao saguão da fundação cultural. Mesmo com muito falatório por parte dos seus expectadores, Toninho Horta e Petrônio Souza não desistiram do sarau poético e das intervenções diante da apresentação musical do seu repertorio diante de uma mistura mista com intervenção com o seu publico com belas historias de sua carreira e com muita poesia na terra de ‘Drummond’ que é consagrado a capital nacional da poesia há 4 anos nesta terra centenária há 17 anos. “Quando a gente tem uma música calma tocando. Aqui já é um lugar, e eu não digo inconveniente por que eu não seria deselegante a esse ponto de falar um lugar. Por quê a gente esta num lugar mágico e emblemático. Um memorial do grande ‘Drummond’ um poeta que revolucionou o mundo com a sua poesia e com a sua crônica. Então, e assim é um lugar de respeito até para o ‘Drummond’, a gente fazer o silêncio pra gente poder concentrar e ter mais concentração em toda essa energia positiva para poder passar uma coisa legal para vocês. Por que fica um barulho e desatenção. Então, quase que não precisa da nossa música aqui [na fundação cultural], e pelo contrário, a gente quer homenagear o ‘Drummond’”, defendeu o Toninho Horta.  

Petrônio Souza faz sarau e conta as histórias dos bastidores
do Clube da Esquina (Foto/Gustavo Linhares/Acom Fccda)
 
Com cerca de 26 apresentações por todo o canto do Brasil e com três anos de sarau de música e poesia, e com muita energia e interatividade positiva nos palcos com o Toninho Horta em locais diferenciados. Petrônio Souza ainda afirmou para o publico que também é fã incondicional e de carteirinha de ‘Drummond’, e fez uma grande e sincera homenagem ao saudoso artista itabirano Newton Baiandeira “In Memoriam” que também atuou como o maior bruxo da cultura local, e também ao Toninho Horta com o seu poema “Amigo Espantalho”, do seu segundo livro anterior a sua terceira edição. “Cada apresentação em lugares mais inusitados do que outros, e não muitos inusitados. Por que são lugares diferentes como este aqui [na fundação cultural] fazendo quase que uma praça [pública] mesmo na entrada aqui da nobre e digníssima casa desse [poeta Carlos Drummond de Andrade] que é o maior poeta brasileiro deste pais e desde sempre (...) Eu estou aqui hoje devido a ele por que foi lendo os versos dele que eu escolhi por que eu tinha talento e eu queria fazer isso. Então, só para eu dar esse esclarecimento para vocês essa satisfação, é um honra muito grande de voltar a essa terra abençoada por essa poesia. É isso que nos faz erguer adorar essa terra e querer fazer o sarau”, disse o Petrônio Souza.

Mais novidades - Toninho Horta ainda aproveitou a sua segunda apresentação na terra de “Drummond”, após 10 anos de sua primeira aparição na terra consagrada como capital nacional da poesia, e também lançou o “CD duplo ‘Toninho Horta & Orquestra Fantasma (Minas Records)’” comemorativo aos seus 38 anos de carreira. Que é um projeto musical paralelo a sua carreira solo desde o inicio de sua trajetória musical que será acompanhado de um livro físico de 170 páginas, e será lançado em dezembro deste ano, totalizando 50 anos de carreira. “Foi feito com muito carinho nos últimos 4 anos, e ele [o cd duplo] é acompanhado de um livro [de 170 páginas] que vai ser publicado agora em dezembro. É um projeto realmente histórico com uma tiragem [de exemplares] histórica. Por quê hoje em dia não se vende [Compact Disc-] Cd e nem livro [s] e está tudo hoje [postado e publicado em ebook e mídias digitais] pela internet. Mas, é uma forma da gente fazer as pessoas que gostam da nossa música e da nossa literatura, e das nossas palavras e da poesia do Petrônio [Souza], e é por isso que nós vamos lançar fisicamente. São trabalhos que a gente lançou já há alguns meses atrás, mas, está tudo novo. Quer dizer que a poesia e a música elas não morrem, elas se transformam e elas são eternas. Assim como a poesia do ‘Drummond’ ela é eterna”, comparou o Toninho Horta.                      

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