Para
não passar em branco - De 15 para 10 dias de programação virtual! “Nós não
podemos deixar de valorizar a cultura de Itabira”, defendeu a Dalma Barcelos
Itabira/Mg – Devido aos sintomas da pandemia do coronavírus (Covid-19), o “46º Festival de Inverno de Itabira” será em formato online pelas plataformas digitais durante as gravações e as transmissões “ao vivo” pelo canal da Fundação Cultural Carlos Drummond de Andrade (FCCDA) através do You Tube durante os eventos virtuais que acontecerão em três espaços culturais como; Casa de Drummond, Fazenda do Pontal e no teatro da fundação cultural. Onde são os pontos principais do turismo cultural que acontecerá de 11 a 20 de setembro com 10 dias de programação virtual de todos os segmentos artísticos e culturais durante a pandemia. Com o tema “Sou Minas Gerais”, que homenageia os 300 anos da existência do estado mineiro desde a sua divisão nos tratados das ilhas de Tordesilhas que tiveram as suas grandes divisões em 28 estados brasileiros, sendo que Minas Gerais é incluída no tratado de Tordesilhas desde 1494, após ter conquistado a sua independência depois de fazer parte da capitania do estado de São Paulo (Sp). Para a Marta Mousinho o ano de 2020 é um ano muito marcante e desafiador durante o efeito da pandemia ao realizar a edição deste evento virtual pela primeira vez na história de Itabira em plena terra natal do poeta Carlos Drummond de Andrade “O Poeta Maior” da cidade onde nasceu. “Então, fazer um festival num formato que atendesse e o que homenageasse Minas Gerais [-Mg], e dessa forma sugerimos o nome: ‘Sou Minas Gerais’, é uma referencia muito forte que a gente tem [...] Quando você fala ‘Sou Minas Gerais’ tem uma carga muito forte. Uma carga de cultura, de mineração, de música”, relembrou a superintendente.
Superintendente da fundação cultural Marta Mousinho (Foto/Gustavo Linhares/Acom Fccda) |
Que serão 100% evento virtual que serão transmitidos simultaneamente pelas plataformas digitais através do You Tube pela primeira vez na história em plena pandemia que se alastrou pelo mundo afora. “Então desde 1974 bem existia esse prédio aqui [desde 1985], e muitos de vocês aqui [da imprensa] nem havia nascidos. Já existia o festival de inverno [de Itabira]’ e ele nunca parou nem na época da ditadura militar, e o festival de inverno sempre aconteceu. Então, isso demonstra a ideia e o caráter das pessoas que sempre ligaram na cultura desse zelo com a arte. Desse respeito às pessoas por quê a gente sabe que a arte ela é muito importante na vida das pessoas todo dia e toda hora. Então, a arte ela faz parte da vida das pessoas, e no momento em que a gente vive numa situação tão desafiante quanto essa que a gente está vivendo. Ninguém imaginou que o mundo um dia parasse como o mundo parou, e a gente não pode deixar de alimentar a alma das pessoas com uma cultura de qualidade. Nós temos condições de nos adaptar e fazermos o festival menor, mas, nunca perdendo a qualidade que também é uma marca dos nossos festivais”, relembrou a superintendente.
Vice-prefeita Dalma Barcelos (Foto/Gustavo Linhares/Acom Fccda) |
Para a realização deste evento virtual que deixa de ser presencial pela primeira vez na história de Itabira em plena pandemia durante os 46 anos de edições comemorativas ininterruptas desde 1974 em plena ditatura militar. Como eram nas edições anteriores desta edição do festival que não teve nenhuma interrupção sequer no momento desde que o município atravessou de geração em geração atualmente. Na época em que os itabiranos vivenciaram até o fim deste golpe militar de forma muito desafiadora na cultura local, antes das novas instalações da fundação cultural na época em que a Prefeitura de Itabira tinha o departamento de cultura como o carro-chefe principal da pasta que assumiu a frente das primeiras edições do festival de inverno que se tornou um verdadeiro sinônimo de sucesso cultural no município na terra de “Drummond”. “Por que a cultura é a conexão de todos os segmentos. Então, eu tenho a certeza que a população de Itabira [-Mg] está sentindo falta deste encontro e desse aconchego que cria o [46º] Festival de Inverno [de Itabira]. Nós temos que pensar por que cultura é a organização de cada um em Itabira de todas as comunidades sejam elas quilombolas e rurais, e nós temos que se unir isso por quê em todas as áreas nós temos a cultura. Nós somos privilegiados aqui em Itabira de ser essa cidade cultural e conhecida pelo nosso querido como Carlos Drummond de Andrade”, defendeu a vice-prefeita.
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