O bispo da Diocese Itabira-Coronel Fabriciano, dom Marco Aurélio Gubiotti relembra os momentos mais difíceis durante enfrentamento da pandemia em dois anos (Foto/Rodrigo Ferreira) |
Itabira/Mg
– Mesmo com fortes chuvas em pleno o período chuvoso e pós-pandemia, o bispo da Diocese de
Itabira-Coronel Fabriciano, dom Marco Aurélio Gubiotti realizou a missa do dia
dos mortos, no estacionamento do Cemitério da Paz na manhã desta quarta-feira
(02) e relembrou das vitimas do “Covid-19” em pleno dia de finados. Onde seus
familiares, parentes, amigos e entes queridos perderam as pessoas queridas e ilustres
diante do seu convívio social durante o decorrer da pandemia que se alastrou a
partir desde o final do ano de 2019 a 2021, sendo que mesmo a população ter vacinado
durante a pandemia e pós-pandemia que vai se minimizando em Itabira e e região, e em todo o
canto do Brasil e do mundo aos poucos, ao colocar o ponto final dos protocolos e do uso da mascara em ambientes fechados devido ao controle da prevenção do “Covid-19” durante o monitoramento. “Por
isso essa celebração tem um significado muito especial, e mexe com os afetos, e
mexe com o nosso coração. Como disse na celebração inicial lá no comecinho da
missa, nós mais do que celebrar a morte, nós queremos celebrar a vida e nós queremos
das a graças a Deus”, destacou o bispo diocesano.
O bispo diocesano, dom Marco Aurélio fala sobre 392 mortes fatais que ocorreram em dois anos na pandemia (Foto/Rodrigo Ferreira) |
Dom Marco Aurélio fala sobre a morte do seu Pai (Foto/Rodrigo Ferreira) |
Dom
Marco Aurélio ainda aproveitou toda a sua fala aos 17 minutos durante a homilia,
e ele falou sobre a sua visita em Roma na capital da Itália, no mês passado
junto com os demais cleros de Itabira e região. “Vocês sabem, nós bispos das
regionais leste 2 e leste 3 tivemos a visita de lean em roma no mês passado. E
na audiência com o santo padre privativa com os bispos, e o irmão bispo me
perguntou: ‘Santo padre com o mundo em guerra, e o que a guerra não é só da Ucrânia? Tem vários outros conflitos, amados pelo mundo
com tanto problema e com tanta fome polarização. O senhor tem tanta esperança
de mudança?’. Ele [o bispo da Itália] respondeu: ‘A esperança não decepcione, e
mesmo quando o meu coração falta esperança. Eu vivo e luto se a tivesse”.
Então, nós precisamos diante de todas essas dificuldades comuns a nós, e aquela
pessoal cada um traz consigo esse fardo pesado que nós trazemos, é hora de entregar
esse fardo e colocar no altar da eucaristia. E permitir que jesus [cristo]; nos
vê descanso, no dê realento, nos dê conforto, nos dê carinho; e ele está a
nossa disposição. Ele [Jesus Cristo] morreu na cruz para que a gente pudesse,
e tendo como o nosso alimento. Não vamos fechar o nosso coração a essa
disposição de jesus [cristo] de nos dar a força, e não vamos virar as costas quando
ele venha ao nosso encontro e estende a sua mão”, defendeu o bispo diocesano.
Fieis lotaram o estacionamento do Cemitério da Paz para poder acompanhar a missa de finados (Foto/Rodrigo Ferreira) |
“Hoje, dia do Sérgio Pontes na palavra de deus na primeira leitura, é realmente é do livro da sabedoria por quê é de uma sabedoria que está escrito. O autor do livro de sabedoria diz: ‘O justo é que morra ainda jovem encontrar descanso, a honra da velhice não consiste numa vida longa, não se mede pele número dos anjos. Mas, os cabelos brancos são uma vida sensata, e a idade avançada uma vida sem mancha”. O quê que ele está dizendo com essas palavras poéticas? Que me interessam o numero dos anjos que deus nos reserva. O que importa é que a nossa vida tenha sentido significado. O que vale uma centena de anos sem sentido? Então, hoje refletindo e rezando pelos mortos, e refletindo pela morte. Nós queremos lembrar que é importante dar significado para cada instante, e para a cada momento. Por quê o passado não pode ser modificado, e se a gente revisando as mágoas e os pressentimentos do passado a gente perde a nossa vida”, disse o bispo diocesano.
Fieis assistem atentamente a fala de dom Marco Aurélio durante a missa de finados (Foto/Rodrigo Ferreira) |
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