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Durante a missa em pleno o feriado do “Dia das Crianças” na Catedral Diocesana, o bispo diocesano dom Marco Aurélio Gubiotti falou sobre a escravidão que existe atualmente mesmo com o fim da abolição da escravdão que foi decretado pela Princesa Isabel em 1888 (Foto/Rodrigo Ferreira/Arquivo/Divulgação)
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Itabira/Mg-Durante
a missa do dia da padroeira de Nossa Senhora Aparecida em pleno feriado do dia das
crianças na manhã desta quinta-feira (12). O bispo da Diocese Itabira-Coronel
Fabriciano, dom Marco Aurélio Gubiotti falou sobre a importância e do
significado da padroeira nesta data tão importante e comemorativa durante o
feriado do dia das crianças. “Mas, o que é para nós? O que significa pra nós
padroeira? Padroeira, é aquela que é convocada por Deus como nossa
intercessora. Nós, sempre pelo mistério da paixão, morte e ressurreição de
Jesus [Cristo] podemos e temos acesso direto a Deus. Nossos intercessores são
irmãos e irmãs santos que nos auxiliam e que dão força para a nossa oração, e
nos incentivam a pedirmos com confiança a misericórdia de Deus, e de uma
maneira muito mais intensa. Maria mãe de Jesus nossa mãe, ela é nossa
intercessor. Nós temos tantos títulos conhecidos para honrar a mãe de Deus e
nós, mas um carinho todo especial pela imagenzinha de Aparecida que ela se
chama aparecida por quê essa imagem apareceu lá no século XVIII aos pescadores
do Rio Paraíba”, disse o bispo diocesano.
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Durante a homilia, dom Marco Aurélio Falou sobre os 300 anos de aparição da imagem de Nossa Senhora Aparecida (Foto/Rodrigo Ferreira/Arquivo/Divulgação) |
Na
homilia, o bispo diocesano falou sobre o artista Cláudio Passe que foi chamado
pela equipe responsável dos missionários e sedentoristas para projetar toda a
arte interna da igreja basílica de Nossa Senhora Aparecida que ocorreu há algum
tempo atrás, visando a celebração dos 300 anos da aparição da imagem em 2017. “Um
momento difícil e turbulento da história do Brasil em que imperava a
escravidão, infelizmente a escravidão tem até hoje. Mas, temos até hoje
reincidentemente notícias de pessoas que estão trabalhando em regime, e como
diz escravidão são regatadas, e precisam ser resgatadas, e essas pessoas elas são
resgatadas por quê? Pra nós hoje, nosso ordenamento jurídico de escravidão é
crime, naquele período era a lei, era a ordem. E é nessa realidade que surge
das águas do Rio Paraíba, já um milagre por quê uma imagem ela é pesada e ela fica
só no fundo”, contou o bispo diocesano.
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Dom Marco Aurélio Celebra a missa matinal durante o feriado do “Dia das Crianças” (Foto/Rodrigo Ferreira/Arquivo/Divulgação) |
“Essa
imagem aparece na rede dos pescadores, e aparece uma imagem negra para interceder
pelo povo mais sofrido. Um modo dela aparecer demonstra a sua compaixão pelo os
que sofrem, a mãe sofre a dor dos seus filhos. Maria nossa mãe, é assim também
os corpos dilacerados dos irmãos escravos é retratado como o corpo dilacerado
da imagem. A imagem apareceu com o corpo separado da cabeça. A imagem de Nossa
Senhora Aparecida então é o retrato da mãe que sofre pelos seus filhos e os
ajuda a vencer, a enfrentar, e vencer os seus sofrimentos. Então, é
perfeitamente compreensível essa identidade que nós temos com aquela pequenina
imagem”, recordou o bispo diocesano.
Durante
a homilia, o bispo diocesano falou muito sobre o dia comemorativo de Nossa
Senhora Aparecida durante missa em pleno feriado do dia das crianças. “Por quê
é isso! Essa é maneira que nós honramos Nossa Senhora [Aparecida] não há males que
nos acusem de idolatras, isso não colam. Não somos, Nossa Senhora [Aparecida]
Não permite ser idolatrado. Nossa Senhora [Aparecida] se nós seguimos realmente
seu testemunho, e ela sempre aponta pra o seu filho, e ela sempre nos conduz a
Jesus [Cristo]. E nós queremos essa missa nos alimentar da palavra de Deus tão
rica e tão bonita preparada para essa liturgia solene”, concluiu o bispo
diocesano.
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