André Viana e a mesa diretoria do Metabase interditam a portaria da centralizada do complexo Mina Cauê (Foto/Acom Metabase) |
Cerca de 50 ônibus ficaram paralizados em filas quilométricas (Foto/Acom Metabase) |
Já o vice-presidente do Metabase Carlos Estevem "Cacá que foi o coordenador da paralisação na mina Cauê, ele disse que “hoje é o início da grande resistência que a diretoria se comprometeu a realizar, é apenas o início da caminhada. Estamos dispostos ir até as últimas consequências”, defendeu.
Bruno Gomes, diretor de Imprensa e Comunicação, responsável pela paralisação dos ônibus na entrada da mina Periquito disse que foi “necessária a paralisação para mostrar a Vale que temos força e apoio dos trabalhadores. Já que não temos espaço para o diálogo, vamos para a resistência”, alertou.
Bruno Gomes, diretor de Imprensa e Comunicação, responsável pela paralisação dos ônibus na entrada da mina Periquito disse que foi “necessária a paralisação para mostrar a Vale que temos força e apoio dos trabalhadores. Já que não temos espaço para o diálogo, vamos para a resistência”, alertou.
Ainda de acordo André Viana, a decisão foi tomada durante uma reunião com toda a diretoria na noite anterior. Todos as providências foram tomadas, inclusive em não parar veículos particulares ou empresas. Diretores espalhados durante o trajeto da paralisação explicavam aos motoristas que o movimento era pacífico e que não estavam “segurando o trânsito”. Os motoristas apoiaram o protesto e parabenizaram o Sindicato pela ação. A Polícia Militar esteve no local (Cauê) mas o movimento já tinha chegado ao final.
De acordo com o diretor social do Metabase, José Alberto “Negão”, “a paralisação durou pontualmente uma hora e tudo ocorreu dentro do combinado. Foi emocionante ver e ouvir o apoio dos trabalhadores e também dos motoristas que passavam durante a manifestação” disse eufórico. O Sindicato Metabase de Mariana também fez a paralisação dos ônibus, em acordo com o Metabase Itabira.
Dados
Cerca de 50 ônibus que transportavam funcionários da Vale (turno e administrativo) foram parados cerca de um quilômetro antes das entradas das minas. A estratégia era para que assim, os funcionários não pudessem descer dos ônibus e continuarem o percurso a pé. Cerca de 2000 trabalhadores estavam nos ônibus.