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domingo, 22 de setembro de 2013

CULTURA:

Fundação Cultural Carlos Drummond de Andrade recebe em suas galerias e jardins obras de artista plástico mineiro.

18/09/2013




No dia 19 de setembro, no Foyer da Fundação Cultural, às 20h, o artista plástico Jorge dos Anjos abre, oficialmente, a exposição “Alfabeto Negro”. Entre as obras, que poderão ser vistas até o dia 31 de outubro, estão peças da coleção “A ferro e fogo”, totens esculpidos em madeira e grandes esculturas em aço.
 
Jorge e essas grandes preciosidades (Foto/Divulgação)

Nas palavras do escritor Ângelo Oswaldo de Araújo Santos, “para perceber a variedade de formas e a complexidade na obra de Jorge dos Anjos é preciso que o espectador atravesse todo o território que vai além do que está prestes a se revelar”. Isso porque os projetos idealizados pelo artista são sempre carregados de referências e simbologia. Por isso, as peças escolhidas para compor “Alfabeto Negro” têm em comum um vocabulário visual que evoca a arte africana, elementos do candomblé e do passado colonial brasileiro.
 
Jorge e as obras modernas (Foto/Divulgação)
  
Mineiro de Ouro Preto, Jorge dos Anjos lecionou Arte na Faculdade de Artes da cidade e desde 1970 vem realizando sua obra. Foi aluno de grandes artistas plásticos como Nello Nuno, Annamélia Rangel, Amílcar de Castro e Emanuel Araújo. Entre os países onde já expôs, além do Brasil, estão Estados Unidos, Holanda, Alemanha, África, Portugal e França.
 
Jorge dos anjos e os seus grandes projetos em alfabeto negro (Foto/Divulgação)
 
Um de suas características mais marcantes é o envolvimento com projetos – de grande porte – para ocupar espaços públicos, como as três monumentais esculturas em aço que a Fundação Cultural abrigará em seu jardim durante a exposição.
 
Obras de Jorge dos anjos em artes plásticas, através de estruturas metálicas. (Foto/Divulgação) 
 
Outro destaque de sua obra é a dedicação à interpretação dos afro-signos. Um exemplo claro disso são os quadros feitos em feltro, marcados em brasa, que evocam os castigos infligidos aos escravos. Ainda nas palavras de Ângelo Oswaldo, “são uma pintura instigante, como resultado plástico-visual, e perturbadora, pelo estremecimento da memória”.


A exposição pode ser vista de terça à sexta, das 8h às 19h, e de sexta a domingo, das 10h às 16h. Outras informações pelo telefone 3835-2102 ou no site www.culturaemitabira.com.br.
 

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