O Brasil convive com a greve de caminhoneiros, que vem paralisando estradas e rodovias e comprometendo o abastecimento nacional. Em Itabira, postos de gasolina já estão sem combustíveis, o que tem prejudicado o transporte público. Para não comprometer o atendimento aos pacientes locais e garantir a segurança de seus colaboradores, o Hospital Nossa Senhora das Dores (HNSD) disponibilizou um ônibus escolar para fazer a condução de seus funcionários nos momentos em que o transporte público não funcionará na cidade.
A iniciativa está em funcionamento desde sábado, 26 de maio, e deve seguir em operação até que os transporte coletivo de Itabira seja regularizado. Essa ação só foi possível graças uma parceria com a Prefeitura Municipal de Itabira (PMI) por meio da Secretaria Municipal de Educação (SME).
“Estamos com um ônibus escolar emprestado para fazer o transporte dos nossos colaboradores que não tiverem acesso aos horários em que estão sendo disponibilizados os transportes públicos. Até o momento, essa iniciativa tem sido o suficiente para garantir que não tenhamos impacto em nosso cronograma de atendimento”, destacou Vaquimar José Vaz, provedor do HNSD.
A ideia de oferecer um transporte exclusivo para os funcionários do hospital durante a greve partiu da provedoria da instituição, que solicitou o empréstimo do veículo junto ao prefeito Ronaldo Lage Magalhães (PTB). O pedido foi atendido pela Secretaria de Educação, responsável pela liberação do ônibus escolar.
O veículo tem sido conduzido por um motorista do próprio hospital devidamente habilitado para esse fim. Além disso, o combustível para essa operação foi comprado com recursos próprios da instituição.
Para minimizar os impactos da greve de caminhoneiros, foi estabelecido ponto facultativo para funcionários administrativos do HNSD de segunda-feira, 28 de maio, até sexta-feira, 1º de junho. A ação foi necessária para não comprometer a produção dos alimentos para pacientes e demais colaboradores da instituição.
Além disso, foram suspendidas os atendimentos ambulatoriais e cirurgias eletivas (exceto as oncológicas, que foram mantidas). As mudanças seguirão em vigor até que o fornecimento de mercadorias e insumos seja regularizado na cidade. Sendo que os demais trabalhos do hospital não foram comprometidos e funcionam normalmente.
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