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quinta-feira, 20 de dezembro de 2018

Anel hidráulico - De “R$ 80 Milhões” para “R$ 86 Milhões”! “Nós vamos deixar todos os sistemas mais seguros”, disse o Jorge Borges


Reunião de comissões - Empréstimo a longo prazo! “Nós entendemos que é um empréstimo muito vultoso desses ‘R$ 5,9 Milhões’ transforma-se em ‘R$ 11 Milhões’ em 240 meses”, lamentou o André Viana


Jorge Borge a presenta o projeto do Anel Hidráulico e convence os membros da comissão para deliberar o financiamento de 'R$ 5,9 Milhões' para fazer investimentos nas obras do Saae (Foto/Thamires Lopes/Diário de Itabira) 

Representando o diretor-presidente do Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE) Leonardo Ferreira Lopes, o engenheiro Jorge Martins Borges compareceu a reunião de comissões desta quinta-feira (11) para poder prestar mais esclarecimentos sobre o “Projeto de Lei nº 100/2018 que ‘autoriza o poder executivo a contratar operação de crédito com a Caixa Econômica Federal ‘Caixa’ (CEF)’” que foi encaminhado pelo prefeito Ronaldo Lage Magalhães (PTB). Sendo que a matéria do projeto prevê a aprovação do empréstimo no valor de “R$ 5.921.847,19” para fazer o financiamento das obras do anel hidráulico com a captação de “2,6 Milhões” de litros por segundo. Que vai interligar todos os sistemas de abastecimento de água dentre zonas rurais e urbanas do município com mais de “6 Mil” metros de rede pluvial. Para manter toda a distribuição de água nas zonas rurais e urbanas do município, evitando a falta d’água durante a captação na estação de tratamento. Ainda o valor do financiamento das obras do anel hidráulico será custeado 1o% pela própria autarquia dentro do valor montante do orçamento de “R$ 28 Milhões” anuais através da conta de água que são pagos pelos contribuintes que usufruem desse sistema de abastecimento durante o consumo da água. “Nós vamos deixar todos os sistemas mais seguros, e aonde vem a economia desse sistema?”, questionou.      

Vereador André Viana lamenta os altos investimentos vultuosos
do Saae (Foto/Rodrigo Ferreira/Arquivo/Divulgação)
Que serão distribuídos através do reservatório de água do Campestre (no Alto dos Pinheiros) com a captação de “15,3 Milhões” de litros por segundo. Ainda com a possibilidade de fazer a distribuição da captação de “33 Milhões” de litros por segundo diariamente nas casas e nas residências, e com a intervenção dos cinco sistemas de abastecimento de água dentre a Estação de Tratamento de Água do Rio Tanque “Barragem Santana” (ETA/ Rio Tanque) que somam-se 16 estações de tratamento do sistema de abastecimento de água que são captados por segundo diariamente. Sendo que as obras de captação do anel hidráulico ainda se encontra em fase de andamento até o momento. Como o Ronaldo Magalhães já tinha falado sobre esta obra dosistema de abastecimento de água durante a coletiva de imprensa desta terça-feira(10/04), do qual o valor deste emprestimo que será financiado pelo banco “Caixa” chega ao valor total de R$ 85, 9 Milhões”. “O quê que é o reservatório do sistema de água? O reservatório do sistema é modular e chamado nos horários de picos em uma pequena intervenção. Se hoje, por exemplo, neste exato momento cortar todo o sistema energético de Itabira; ‘zera todos os reservatórios em prática’. Então, o quê que você tem? Você tem que ter uma boa eficiência no processo de produção e distribuição, e mobilidade”, explicou.              

De acordo com o vice-presidente presidente da Câmara, vereador André Viana Madeira (Podemos), ele ainda solicitou o pedido de vista deste projeto durante a reunião de  comissões de quinta-feira (29). Para poder fazer todas as analises do projeto para ser votado na próxima sessão ordinária no legislativo desta terça-feira (11). Sabendo que o empréstimo de “R$ 5,9 Milhões” e muito vultoso que se acumula em “R$ 11 Milhões” em financiamento a longo prazo pela “Caixa”, e com com o acréscimo de juros e correção monetária que serão pagos pelos futuros gestores pela frente. Sendo que é uma obra de caráter prioritário para solucionar o problema da falta d’água durante o abastecimento nas casas e residências, do qual a população vem sofrendo com a falta d’água desde o governo do ex-prefeito (1983/1988) José Maurício Silva (MDB). “Por que nós chamamos aqui na casa e nos pedimos vista ao projeto? Nós entendemos que é um empréstimo muito vultoso desses ‘R$ 5,9 Milhões’ transforma-se em ‘R$ 11 Milhões’ em 240 meses. Nós queremos de saber a previsão de investimento desse dinheiro, e o retorno disso! Qual que é o retorno! Por que nós estamos vivendo aqui com as contas de água aumentando [25% nas tarifas], e o Arsae [-Mg] [Agencia Reguladora de Serviços de Abastecimento de Agua e de Esgotamento Sanitário do Estado de Minas Gerais] vem com o Saae [Serviço Autônomo de Água e Esgoto] com o aumento da conta de água. Investem em tubulações em demais situações, e a gente está vendo que o retorno não é imprescindível”, esclareceu.   

Jorge Borges ainda esclareceu para os vereadores sobre o sistema de abastecimento da autarquia. Na contrapartida com a economia o sistema de energia elétrica que é o segundo maior custo da autarquia no valor de “R$ 600 Mil” mensais que acaba pagando 16 vezes maior do que nos horários fora de pico. Para poder manter todo o abastecimento do município evitando a falta d’água para a população. Jorge Borges ainda afirmou que umas partes das unidades das autarquias estão sendo mantidas por geradores para evitar o desabastecimento de água nas zonas rurais e urbanas do município. “Isso é muito importante gente. Para vocês terem uma ideia, por exemplo; ‘um equipamento de hemodiálise ele não trabalha com circulação de água. Uma sessão de hemodiálise, é como se uma pessoa tomasse ‘200 lts’ de água. Por que o equipamento tem que entrar através de osmose de pedestres, e com a pressão de agua no sistema para purificar o sangue’. Então, ele não pode se interromper nunca ao desabastecimento desse equipamento. Por causa disso, eu tive que modular o sistema [de abastecimento de água] do [bairro] Pará que cotado o sistema hoje, e como se faz o sistema, eu tenho que ligar uma bomba de sistema de hemodiálise pra manter a interrupção o paciente”, comparou. 

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