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terça-feira, 3 de setembro de 2019

Mesmo que “O Maior Simulado do Brasil” teve a baixa adesão - Quando a esmola é demais, o santo desconfia! “Se nós acertarmos 100% por que tem alguma coisa errada!”, desconfiou o Flávio Godinho

Durante a coletiva de imprensa Flávio Godinho ainda afirmou que se for preciso, ele pretende fazer o simulado de evacuação por mais de 30 vezes para aumentar mais a adesão da população na participação deste processo preparatório do Paebm (Foto/Heitor Bragança)

Durante a coletiva de imprensa da manhã deste sábado (17), o Coordenador Adjunto da Coordenadoria Estadual Defesa Civil de Minas Gerais (CEDEC-MG), o tenente coronel Flávio Godinho Pereira deu todos os detalhes sobre o simulado de evacuação que aconteceu as 15 hs da tarde. Onde envolveu todo o apoio e o suporte logístico das agências dentre a Prefeitura Municipal de Itabira (PMI), Vale, Defesas Civil Estadual e Municipal através da Coordenadoria Municipal de Proteção e Defesa Civil (COMPDEC), Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais (CBMMG), Polícia Civil (PC), Polícia Militar (PM) e o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG). “E esses flagrantes que propiciou que cada comunidade procurasse [os 93 pontos de encontros] para que ela fosse deslocada. Então, ele [os 93 pontos de encontros] foi separado, e dentro dessa separação nós chamamos os outros órgãos. Por quê que a [Coordenadoria Estadual] Defesa Civil [de Minas Gerais - Cedec-Mg] ela faz interlocução com os órgãos do estado, agentes e empresas [públicas e] particulares [ou privadas], município e a união? Então por quê que a Defesa Civil [-Mg] ela faz a interlocução toda [com as agencias]? Que é para quê dentro desse mapa nós começamos agora a ofertar serviços [a comunidade]”, esclareceu o Flávio Godinho.        

Barragem do Itabiruçu se encontra paralisada desde o simulado 
de sábado (Foto/Delly Júnior/Diário de Itabira) 
De acordo com o Flávio Godinho foram feitas todas as separações dos locais e das divisas da população. Para que os “19 Mil” moradores dos “8 Mil” imóveis possam se deslocar das Zonas de Auto Salvamento (Zas) e das Zonas de Segurança Secundária (Zss) com muito mais facilidade para os 93 “Pontos de Encontro” que foram demarcadas pela própria mineradora. “Essa é a área [sentido Gabiroba/Barreiro/João XXIII] que eu falei com os senhores [da imprensa] que é uma área [muito] crítica. Onde que todas as manchas [da barragem Itabiruçu], elas vão convergir para esse local. Então, aqui é um encontro de várias manchas, e esse é um pior cenário possível de todos os rompimentos acontecerem simultaneamente. Nós trabalhamos na gestão de risco e desastre, e com o pior cenário pra que tenhamos condições de oferecer o melhor serviço. Então, essa que é a função nossa verificar um cenário muito ruim e muito instável, e ali oferecer estabilidade social através do serviço ofertado Pela Defesa Civil [Estadual e Municipal] coordenando os demais órgãos de todo esse sistema que é a Defesa Civil. Defesa que é um sistema, e por isso que ela funciona”, destacou o Flávio Godinho.

Mapa do simulado das barragens principais dos pontos de 
evacuação que foi apresentado durante 
coletiva de imprensa (Foto/Vale/Divulgação)   
Ainda de acordo com o Flávio Godinho, ele ainda esclareceu durante a coletiva de imprensa que foram destinados todos os apoios logísticos desde aeronaves que foram disponibilizados pelas agências envolvidas como a “Vale/Corpo de Bombeiros/Polícia Militar” durante o simulado de evacuação que aconteceu as 15 hs da tarde que foi o maior acontecimento histórico do país de todos os tempos que gerou uma grande repercussão nacional, de forma muito negativa. Com a inclusão do Posto Avançado da Instituição Financeira no Parque Tecnológico de Cidade (Itec) como o novo centro de apoio para fazer todas as aterrisagens das aeronaves que foram disponibilizados por estas agências envolvidas no simulado, e sendo que o heliponto que foi disponibilizado pela Prefeitura de Itabira para dar toda a maior comodidade e a assistência em casos de problemas de saúde com a população que participaram durante o simulado de evacuação do rompimento de barragens.

Placas de pontos de encontro foram espalhadas em 93 pontos
de encontros que foram  demarcadas pela Vale (Foto/Lucas Henrique)
“Então, se acontecer algum rompimento de barragem, essas sirenes serão acionadas pra que as pessoas possam ouvir. Simulado gente, a própria etimologia da palavra ela nos traz; ‘simulando alguma coisa’. Se nós acertarmos 100% por que tem alguma coisa errada. Por que o simulado [de evacuação] ele foi feito inclusive pra alguma coisa, e a gente medir alguma coisa que realmente não funcionou. Um dos indicadores que nós trabalhamos, e são vários indicadores que determinamos como metas pra chegarmos a uma solução. E um dos indicadores é que a comunidade ouça as sirenes, e então, isso será medido também [as audições da comunidade]. Cada participante quando ele entra no posto de comando, ele vai ter um questionário por quê? O melhor público que eu posso captar a informação, e quem participou; ‘quem que participou? a comunidade’. Então, eu vou captar a informação, e inclusive se sirene for audível. A Defesa Civil [Estadual e Municipal] sempre trabalha com redundância, ou seja, segurança você sempre tem que ter um outro plano de redundância. Então, com comitantemente com as sirenes, e se houver algum problema por que nós estamos falando de tecnologia e pode dar algum problema [durante o simulado de evacuação. Se não tiver o problema com as sirenes, os carros entram simultaneamente para fazer esse aviso, e então, foi essa construção que nós fizemos desse simulado”, concluiu o Flávio Godinho.                        

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