Durante
a coletiva de imprensa da manhã deste sábado (17), o Coordenador Adjunto da Coordenadoria Estadual Defesa Civil de
Minas Gerais (CEDEC-MG), o tenente coronel Flávio Godinho Pereira deu todos os detalhes sobre o simulado de evacuação que aconteceu as 15 hs da tarde. Onde
envolveu todo o apoio e o suporte logístico das agências dentre a Prefeitura
Municipal de Itabira (PMI), Vale, Defesas Civil Estadual e Municipal através da
Coordenadoria Municipal de Proteção e Defesa Civil (COMPDEC), Corpo de
Bombeiros Militar de Minas Gerais (CBMMG), Polícia Civil (PC), Polícia Militar
(PM) e o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG). “E esses flagrantes que
propiciou que cada comunidade procurasse [os 93 pontos de encontros] para que
ela fosse deslocada. Então, ele [os 93 pontos de encontros] foi separado, e
dentro dessa separação nós chamamos os outros órgãos. Por quê que a [Coordenadoria
Estadual] Defesa Civil [de Minas Gerais - Cedec-Mg] ela faz interlocução com os
órgãos do estado, agentes e empresas [públicas e] particulares [ou privadas],
município e a união? Então por quê que a Defesa Civil [-Mg] ela faz a
interlocução toda [com as agencias]? Que é para quê dentro desse mapa nós
começamos agora a ofertar serviços [a comunidade]”, esclareceu o Flávio
Godinho.
Barragem do Itabiruçu se encontra paralisada desde o simulado de sábado (Foto/Delly Júnior/Diário de Itabira) |
De acordo com o Flávio Godinho foram feitas todas as
separações dos locais e das divisas da população. Para que os “19 Mil”
moradores dos “8 Mil” imóveis possam se deslocar das Zonas de Auto Salvamento
(Zas) e das Zonas de Segurança Secundária (Zss) com muito mais facilidade para
os 93 “Pontos de Encontro” que foram demarcadas pela própria mineradora. “Essa
é a área [sentido Gabiroba/Barreiro/João XXIII] que eu falei com os senhores
[da imprensa] que é uma área [muito] crítica. Onde que todas as manchas [da
barragem Itabiruçu], elas vão convergir para esse local. Então, aqui é um
encontro de várias manchas, e esse é um pior cenário possível de todos os
rompimentos acontecerem simultaneamente. Nós trabalhamos na gestão de risco e
desastre, e com o pior cenário pra que tenhamos condições de oferecer o melhor
serviço. Então, essa que é a função nossa verificar um cenário muito ruim e
muito instável, e ali oferecer estabilidade social através do serviço ofertado
Pela Defesa Civil [Estadual e Municipal] coordenando os demais órgãos de todo
esse sistema que é a Defesa Civil. Defesa que é um sistema, e por isso que ela
funciona”, destacou o Flávio Godinho.
Mapa do simulado das barragens principais dos pontos de evacuação que foi apresentado durante a coletiva de imprensa (Foto/Vale/Divulgação) |
Ainda de acordo com o Flávio Godinho, ele ainda esclareceu
durante a coletiva de imprensa que foram destinados todos os apoios logísticos desde
aeronaves que foram disponibilizados pelas agências envolvidas como a
“Vale/Corpo de Bombeiros/Polícia Militar” durante o simulado de evacuação que
aconteceu as 15 hs da tarde que foi o maior acontecimento histórico do país de
todos os tempos que gerou uma grande repercussão nacional, de forma muito
negativa. Com a inclusão do Posto Avançado da Instituição Financeira
no Parque Tecnológico de Cidade (Itec) como o novo centro de apoio para fazer todas as
aterrisagens das aeronaves que foram disponibilizados por estas agências
envolvidas no simulado, e sendo que o heliponto que foi disponibilizado pela
Prefeitura de Itabira para dar toda a maior comodidade e a assistência em casos
de problemas de saúde com a população que participaram durante o simulado de
evacuação do rompimento de barragens.
Placas de pontos de encontro foram espalhadas em 93 pontos de encontros que foram demarcadas pela Vale (Foto/Lucas Henrique) |
“Então, se acontecer algum rompimento de barragem, essas
sirenes serão acionadas pra que as pessoas possam ouvir. Simulado gente, a própria
etimologia da palavra ela nos traz; ‘simulando alguma coisa’. Se nós acertarmos
100% por que tem alguma coisa errada. Por que o simulado [de evacuação] ele foi
feito inclusive pra alguma coisa, e a gente medir alguma coisa que realmente
não funcionou. Um dos indicadores que nós trabalhamos, e são vários indicadores
que determinamos como metas pra chegarmos a uma solução. E um dos indicadores é
que a comunidade ouça as sirenes, e então, isso será medido também [as audições
da comunidade]. Cada participante quando ele entra no posto de comando, ele vai
ter um questionário por quê? O melhor público que eu posso captar a informação,
e quem participou; ‘quem que participou? a comunidade’. Então, eu vou captar a
informação, e inclusive se sirene for audível. A Defesa Civil [Estadual e
Municipal] sempre trabalha com redundância, ou seja, segurança você sempre tem
que ter um outro plano de redundância. Então, com comitantemente com as
sirenes, e se houver algum problema por que nós estamos falando de tecnologia e
pode dar algum problema [durante o simulado de evacuação. Se não tiver o
problema com as sirenes, os carros entram simultaneamente para fazer esse aviso,
e então, foi essa construção que nós fizemos desse simulado”, concluiu o Flávio
Godinho.
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