“A ‘Campanha
da Fraternidade 2023’ é uma ação típica da igreja católica”, defendeu o dom
Marco Aurélio
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No encerramento do “Canaã 2023”, o bispo da Diocese Itabira-Coronel Fabriciano Dom Marco Aurélio Gubiotti antecipa o anúncio do lançamento da “Campanha da fraternidade 2023” aos fieis, antes da missa de “quarta-feira de cinzas” (Foto/Rodrigo Ferreira) |
Itabira/Mg-Durante
a missa presencial de encerramento do “Canaã
2023” desta terça-feira (21), depois de dois anos de pandemia
do “Covid-19”, e com o tema “Desperta! Em Jesus. Deus te escolheu”, no
Santuário São Geraldo Magela, na Avenida Mauro Ribeiro Lage, no Caminho Novo,
que aconteceu de 18 a 21 de fevereiro deste ano. O bispo da Diocese Itabira-Coronel
Fabriciano, Dom Marco Aurélio Gubiotti antecipou a missa de “quarta-feira de
cinzas” e anunciou a “Campanha da Fraternidade 2023” com o tema “Fraternidade
e Fome” e o lema “Dai-lhes vós mesmos de comer” durante a missa de encerramento com “chave de ouro” da edição do
“Canaã 2023” que é um evento católico voltado para os cristãos, do qual o
evento católico ficou paralisado por 2 anos devido a pandemia do “Covid-19”,
sendo que o evento católico teve o inicio das suas atividades presenciais desde
2022, no formato híbrido.
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Dom Marco Aurélio fala das missas da “quarta-feira de cinzas”, e da missa de “sexta-feira da paixão de cristo” (Foto/Rodrigo Ferreira) |
Na homilia, o bispo diocesano falou sobre os preparativos da
quaresma da missa de “quarta-feira de cinzas” a missa de “sexta-feira da paixão
de cristo” que acontecerá durante a programação da semana santa que acontecerá em
abril. “Na campanha da fraternidade [de 2023] desse ano nós seremos
interpelados a repetir sobre a fome. Campanha da fraternidade é uma formula
encontrada historicamente pelos bispos do Brasil de fazer com que a luta, a
busca de compreensão pessoal ela se transforma numa ação concreta. E essa ação
concreta ajude a transformação da realidade social em algo mais próximo ao sono
de Jesus [Cristo] e ao sono de Deus, é para que a gente não tranque no
individualismo a nossa busca de conversão. Que a nossa quaresma não seja
acomodada, mas, que nos leve a uma transformação. Infelizmente, nos últimos
anos tem havido uma ação organizada de tentativa de denegrir esse patrimônio da
fé católica que há campanha da fraternidade [2023]”, comentou o bispo
diocesano.
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Dom Marco Aurélio fala sobre o tema da “Campanha da fraternidade 2023” (Foto/Rodrigo Ferreira) |
Para o bispo diocesano, é muito difícil criticar o tema “Fraternidade e Fome” e o lema “Dai-lhes
vós mesmos de comer” da “Campanha da Fraternidade 2023”. Onde a fome, a pobreza
e a miséria são um dos assuntos mais temáticos para fazer o combate contra pobreza
no país, sabendo que existem moradores de rua ficam desempregados e na miséria
sem ter dinheiro para ter o que comer. “E como é difícil de criticar um tema [‘Fraternidade
e Fome’ e o lema ‘Dai-lhes vós mesmos de comer’, da ‘Campanha da Fraternidade
2023’] com 1 mês? Da gente se converter para servir a Jesus [Cristo] e o irmão
que passa fome? É muito difícil? Tem sido reeditado os vídeos de edições
anteriores da campanha [da fraternidade 2013], é como se fosse dessa agora.
Inclusive, apresentando padres que criticaram a campanha da fraternidade [2023]. Olhem, não é por quê um bispo aparece
no vídeo, um padre aparece no vídeo. Que a gente deva escutar o que ele está
dizendo. Nós somos capazes do discernimento que é um dom do espírito santo. Se
um bispo fala contra o papa: ‘Deixa de lado, não escute não, não é coisa boa,
não é de Deus’. Se um padre fala contra o outro, se um padre fala contra
[Conferencia Nacional dos Bispos do Brasil-] Cnbb e fala contra os bispos: ‘Não
escute não, não é de Deus’, disse o bispo diocesano.
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Dom Marco Aurélio fala sobre as ações da igreja católica por estar a frente da edição da “Campanha da fraternidade 2023” (Foto/Rodrigo Ferreira) |
Os
moradores de rua atualmente ainda percorrem pelas ruas, praças, vilas, coretos, avenidas,
alamedas, passeios, calçadas, semáforos, vielas e rotatórias. Para poder pedir
esmola e clemencia a Deus e aos demais motoristas e pedestres para poder
sobreviver na rua entre o verão e o inverno passando por diversas dificuldades
e por problemas de saúde, e ainda correndo sérios riscos de misturar com
pessoas de mau caráter dentre alcoólatras e usuários de drogas, de crack e de maconha
nos momentos de angustia e desespero diante do desgosto motivacional com a vida,
e também no convívio social e familiar. Ainda sabendo que a fome e a miséria
não tem aviso e não tem lugar sequer para poder passar dificuldade pelas ruas
da cidade no meio da sociedade, de forma muito constante no momento.
“A
nossa missão, é uma missão de comunhão ainda que como existe dentro do povo de
Deus. Nós tenhamos posturas diferentes, e isso não é um problema de divergir as
ideias. Isso não é um problema não. Agora, se eu falto contra a caridade a um irmão meu bispo? E de maneira
preponderância eu falto com a caridade contra um irmão meu, o bispo de Roma?
Não sou de Deus. Por quê nós fomos divididos naquilo que nós não pertencemos ao
[Jesus] Cristo. No que vens a seres a Jesus [Cristo]? Nós promovemos comunhão,
fraternidade, solidariedade. Então, sim, a campanha da fraternidade [2023] é
uma ação típica da igreja católica. Se houve falha nesta ou naquela [edição
anterior da] campanha da fraternidade é fruto da nossa fragilidade, da nossa
limitação. Mas, no que conserve alguns censos com mais de 300 vistos da igreja,
e não são nem 1 e nem 2 não, é uma comunhão de pastores de um país inteiro que
propõe para que o povo cristão se coloque no caminho de conversão a partir de
uma temática que nos leva ao compromisso de ser um sinal da sociedade”, defendeu
o bispo diocesano.
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Dom Marco Aurélio alerta as autoridades religiosas e aos fieis para sair da zona de conforto para o desempenho das ações voltadas ao tema da “Campanha da fraternidade 2023” (Foto/Rodrigo Ferreira) |
O bispo diocesano ainda disse aos fieis que a “Campanha da
Fraternidade 2023” veio para desacomodar e sair da zona de conforto para manter
o combate contra a fome, a pobreza e a miséria neste ano. “A igreja precisa de
visibilidade na sociedade, o evangelho tem que ter incidência na vida nossa, na
vida dos nossos irmãos. E se a gente fica trancadinho aqui dentro das nossas
igrejas, bom pra nós e cômodo pra nós! Mas, não servimos a nossa vocação e a
nossa missão de igreja por quê nós vamos tratar sobre a fome. A fome de pão
material é uma indignidade, é uma violência horrível. Mas, não só existe fome
de pão material, o mundo passa fome da palavra de Deus, passa fome na presença
de Jesus. E eu preciso ter o compromisso de ser o irmão dos meus irmãos que
passam fome. Seja a fome do pão material, seja fome do nome espiritual. A
campanha da fraternidade [2023] nos faz desacomodarmos para um caminho de
solidariedade. Mas, também de missão, e não tenhamos medo, vergonha e preguiça
de sermos testemunhos agora, testemunhas do amor de Deus, anunciadores do seu
evangelho. E daí sim, as nossas quaresmas, nossa campanha da fraternidade
[2023] será um verdadeiro caminho de conversão de transformação do nosso
coração, e nós como comunidade de fé colaborando para a transformação da
sociedade em que nós vivemos”, destacou o bispo diocesano.
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