“Para avançarmos
muito em tecnologia, tem muita coisa por passar pela frente”, disse o Rodrigo
Chaves
Gerente Geral da Vale, Rodrigo Chaves (Foto/Rodrigo Ferreira) |
De acordo com o
gerente geral da Vale, Rodrigo Paula
Machado Chaves, ele ainda esclareceu que o conhecimento e a tecnologia a
Vale expandiu muito com a implantação das grandes usinas dos projetos
“Conceição Itabiritos” e “De Capital” da Mina Conceição, e também no complexo
da centralizada da Mina Cauê. Saúde, Educação, Turismo e Cultura são os
grandes caminhos para a diversificação econômica para evitar o fim da exaustão
da mineração, e evitando também o desemprego no município. Serão formados os grupos
de trabalho que vão discutir e debater sobre a exaustão da mineração diante da sustentabilidade do futuro de Itabira que será
conduzido pela Vale S/A, Prefeitura Municipal de Itabira (PMI), Câmara
Municipal de Itabira (CMI), Câmara de Dirigentes Lojistas
(CDL), Associação Comercial Industrial de Serviços e Agropecuária de
Itabira (ACITA) e Interassociação dos amigos dos bairros de Itabira (ICRECI)
que serão formados pela frente para serem apresentados para a população do
município como foi anunciado durante a coletiva de imprensa desta terça-feira (18). “O conhecimento e a tecnologia nós expandimos
essa reserva (de minério), e estamos chegando agora a um cenário de 2028. Só
nos próximos dez anos em vir continuar investindo em tecnologia, e aprimorando
cada vez mais. E quem sabe aumentando a reserva (do minério)? Mas, é importante
a gente olhar como um todo, e não importa se Itabira vai ter de 10 a 50 anos de
mineração. Mas, o que é importante à gente pensar no futuro da cidade. Então,
quando a prefeitura (de Itabira) está instituindo esse grupo de trabalho pra
pensar na sustentabilidade de Itabira. É muito importante que a gente faça o
mais rápido possível. Nós agradecemos pra poder participar desse grupo e
participar dessa discussão, e vislumbrando o futuro de Itabira. E eu recoloco
novamente, vamos continuar em Itabira e seguir o nosso planejamento de longo
prazo e trazendo tudo aquilo de ultima tecnologia pra Itabira para que a gente
possa permanecer aqui”, destacou o Rodrigo Chaves.
Ronaldo Magalhães e Rodrigo Chaves (Foto/Rodrigo Ferreira) |
Para o vice-presidente da Associação dos Municípios
Mineradores de Minas Gerais (AMIG), o prefeito Ronaldo Lage Magalhães
(PTB) ainda afirmou que pretende escolher as pessoas para se enquadrar no grupo
de discussão para debater sobre o futuro da mineração de Itabira até se estruturar
para poder dar o inicio nos debates e nas discussões que vão compor a mesa. Sendo
que a exaustão da mineração de 2028 assustou a população da cidade que causou
muita discussão e debates nas entidades e instituições locais. Ronaldo
Magalhães afirmou que o campus Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI/Itabira)
será o primeiro passo para a diversificação econômica. “Então, nós vamos montar
um grupo de discussão nesse primeiro momento, e começar a estruturar. Eu digo
também que não adianta montarmos um grupo de cem pessoas que não vamos chegar
ao lugar nenhum. Mas, temos que está conversando e discutindo com uma conversa
muito franca e séria. A Vale está aberta para discutir e conversar, e escolher
os seus membros. Eu entendo que hoje nesse primeiro momento, a Unifei é um caminho que nós temos para iniciarmos
para buscar esse futuro”, defendeu.
Sobre a economia local,
e também a geração de emprego e renda. Rodrigo Chaves ainda esclareceu para a
imprensa que existe o grande impacto econômico mineral, caso a exaustão do
minério aconteça em 2028. Ainda com o sujeito a perca do repasse da Compensação
Financeira de Extração Minerária (CFEM), da qual a alíquota subiu de “2,6%” equivalente
as arrecadações mensais de “R$ 19 Milhões” mensais com a arrecadação semestral
de no valor total de aproximadamente “R$114 Milhões” que subiu para “3,5%” que equivale
a “R$ 35 Milhões” mensais, do governo federal. Sendo que os prefeitos, vereadores
e demais autoridades de todo o território nacional fizeram a pressão nos
deputados federais para a aprovação do aumento do percentual da alíquota do
Cfem de “3,5%”no ano passado. Questionado sobre a cogitação da exploração
mineraria na Vila Paciência, onde uma boa parte dos moradores foram indenizados
pela mineradora ao deixar o local. Rodrigo Chaves ainda esclareceu que não está
sendo cogitado para fazer a exploração mineraria no local até o momento. “Então
é difícil, à gente quantificar hoje o futuro. Por quê? Pode mudar a legislação
e você pode mudar a forma de cobrança, e hoje realmente pode ter um impacto na
Cfem do município. E esse é um fato que a gente vai haver a atividade minerária
quando esgotar a reserva explorada (dentro da mina). Mas, é uma coisa que para
nós da Vale nós não temos uma licença social para fazer essa exploração. É um
impacto muito grande. Então, não nos permite fazer avançar sobre essa discussão.
A gente vai se ativer nesses dez anos de reserva hoje dentro da Vale naquilo que
está licenciado hoje, e a gente não sai do cenário”, esclareceu.
Durante a
coletiva de imprensa, Rodrigo Chaves ainda afirmou que tem fazer todos os
estudos e todas as analises necessárias da diversificação econômica para não
causar o desemprego no município durante a queda do preço do minério e na
redução da alíquota do Cfem sabendo dos imprevistos que estão para acontecer no
futuro. “Agora o impacto vai haver. Por que toda vez que você tiver uma redução,
seja do preço do volume do minério extraído naquela cidade. Você vai ter o
impacto da arrecadação municipal. Mas, o que a gente esta fazendo é permanecer com
a maior parte aqui. Então, a geração de emprego e de serviços ela permanece em grande
porte aqui. E a gente está falando do cenário de longo prazo. Que são cenários que
levam a grandes prazos. Nós temos uma reserva no quadrilátero ferrífero que
pode ser considerado, e pode vir a ser tratado aqui em Itabira que é gigantesca.
Esse é um grande caminho que a gente enxerga hoje. (...) É difícil à gente quantificar
dez anos à frente. Quando eu olho a minha operação hoje eu posso até estimar quando
será este quadro. Mas, nós temos toda uma tecnologia que avança ao longo desses
anos. Então, quando a gente pensa em trazer o minério de fora, e eu agrego
outras atividades dentro dessa atividade atual que não está ainda bem definida.
Enquanto a gente não tiver o projeto bem detalhado para implantar, a gente não vai
ter esse impacto. A gente não pode trazer o problema lá de 2028 para hoje. E temos
que pensar, planejar e trabalhar para a diversificação econômica em cima do
futuro da cidade”, apontou.
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