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quinta-feira, 19 de julho de 2018

Futuro da exaustão da mineração – Fim do mistério! “A Vale não vai sair de Itabira daqui há 10 anos”, esclareceu o Ronaldo Magalhães

"Itabira 2028" - Prefeitura, Vale, Câmara, Interassociação, CDL e Acita formam um grupo para debater e discutir o futuro da mineração no município

Autoridades discutem o futuro da mineração de Itabira durante a entrevista coletiva (Foto/Rodrigo Ferreira)
Segundo o vice-presidente da Associação dos Municípios Mineradores de Minas Gerais (AMIG), o prefeito Ronaldo Lage Magalhães (PTB) afirmou que a Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI/Campus Itabira), Parque Tecnológico, Porto seco, Centro Universitário “Una”, Pitágoras e Centro Universitário de Maringá (UNICESUMAR) serão os grandes caminhos da diversificação econômica para o futuro da exaustão da mineração diante da responsabilidade da administração municipal. Em coletiva de imprensa desta terça-feira (18), Ronaldo Magalhães ainda afirmou que pretende formar um grupo de discussão com a Câmara Municipal de Itabira (CMI), Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), Associação Comercial Industrial de Serviços e Agropecuária de Itabira (ACITA) e Interassociação dos amigos dos bairros de Itabira (ICRECI) para discutir sobre a solução do futuro da exaustão da mineração da cidade. Acompanhado pelo gerente geral da Vale S/A Rodrigo Paula Machado Chaves e pelo presidente da câmara vereador Neidson Dias Freitas (PP) juntamente com a sua equipe de governo. Ronaldo Magalhães ainda afirmou que esteve na sede central da Vale do Rio de Janeiro-Rj desta quarta-feira (11), da semana passada, para discutir e debater com o diretor-executivo de Sustentabilidade e Relações Institucionais, Luiz Eduardo Osório sobre o relatório anual Form 20 (F20) que foi registrado em abril deste ano na Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos referente à produção da mineradora até 31 de dezembro de 2017 com duração de 10 anos da permanecia da Vale na cidade. “Então, vamos iniciar a nossa conversa bastante importante, um pouco complexa. Então, nós temos que estarmos nesse caso, e nesse momento estarmos juntos. A discussão é sobre a permanência da vale em Itabira. Saiu há um mês que a vale estaria em 10 anos saindo de Itabira”, adiantou.

Ronaldo Magalhães fala sobre a reunião da Vale no 

Rio de Janeiro-Rj  (Foto/Rodrigo Ferreira)   
Ronaldo Magalhães ainda esclareceu que a Vale apresentou a situação da exaustão da mineração referente à prova de minério apresentada à Bolsa de Nova Iorque em 2001 que previa a exaustão que ocorreria em 2014. Sendo que hoje, as reservas e os recursos provados asseguram que a mineração vai até 2028 como previa o projeto “Itabira 2025” que foi lançado pela Acita em 1989, durante a gestão do ex-presidente (1989/1990) Pedro Eustáquio dos Santos “Pedrinho da Sempre Viva” e no governo do ex-prefeito (1989/1992) Luiz Menezes “In Memoriam” (PPS). A Vale ainda possui um quadrilátero ferrífero próximo da usina de mineração do Anglo American S/A, de Conceição do Mato Dentro-Mg. Ronaldo Magalhães ainda afirmou que a Vale permanecerá na cidade para fazer todo o seu devido reaproveitamento do minério que é depositando dentro do rejeito das três usinas das minas Conceição e Cauê. Diante das grandes tecnologias evitando o desperdício desses resíduos para o seu devido reaproveitamento na mineradora. Como foi dito em sua entrevista no programa “Plantão da Cidade”, da Rádio Itatiaia Am/Fm na sexta-feira (29), do mês passado. “Então, nós conversamos bastante e mostrou que a Vale não vai sair de Itabira daqui a 10 anos. Realmente, não vai permanecer com essa produção de minério que esta aí hoje. Ela tem grandes reservas de minério no quadrilátero ferrífero até bem próximo aqui. E a Vale está iniciando o processo de estudos para ver como aproveitar melhor futuramente a usina de Itabira. A Vale entende e considera e de sempre que a melhor usina de tratamento de minério aqui de Minas Gerais. Em Itabira, houve um grande investimento, e essa usina aqui em Itabira são três conjuntos (Conceição e Cauê) que se torna uma grande usina moderna, e  que pode tratar qualquer tipo de minério. Então, isso esta sendo estudado. Mas, também cobramos da Vale como vamos trabalhar nesse futuro todo. Nós, no passado tínhamos uma perspectiva de mais tempo de mineração em Itabira. A Vale realmente tem outras reservas de mineração mais próximas da cidade e dentro do município. Pode ser que até volte a montar uma estrutura com a tecnologia mais moderna por estar tratando de trabalhar nisso”, explicou. 
   

Gerente geral da Vale, Rodrigo Chaves (Foto/Rodrigo Ferreira) 
Mesmo dependendo de Licenciamento Ambiental (LA) para impor o fim da mineração. Rodrigo Chaves confirmou todos os esclarecimentos que foram feitos por Ronaldo Magalhães durante a coletiva de imprensa em seu gabinete. Após a divulgação do relatório anual “Form 20”, o assunto causou uma grande repercussão na cidade inteira que acabou virando um verdadeiro debate nas reuniões mensais da Interassociação, e também nas reuniões ordinárias e de comissões entre os vereadores que acontece semanalmente na Câmara. Sendo que esse assunto foi discutido na reunião pública da Vale que aconteceu na Câmara desta quinta-feira (28), do mês passado. Rodrigo Chaves ainda afirmou que a Vale pretende permanecer no município mesmo que a exaustão da mineração aconteça ou não em 2028 com diferença de 3 anos na margem de erro que foi cometido pela Acita quando lançou o projeto “Itabira 2025” em 1989, durante o governo Luiz Menezes. Sendo que a Vale fez o maior investimento histórico na construção das usinas dos projetos “Conceição Itabiritos” e “De Capital” nas minas Conceição e Cauê nos últimos tempos, e com muito mais recursos tecnológicos para o tratamento desses resíduos de melhor qualidade na era da tecnologia do que as outras usinas da Vale que estão espalhadas por todo o canto do Brasil e do mundo.

Sendo que as usinas dos projetos “Conceição Itabiritos” e “De Capital” se encontram instaladas na Mina Conceição, e a segunda unidade da usina “De Capital” se encontra instalada no complexo da centralizada Mina Cauê que estão em atividade na mineradora desde 2016, após a conclusão destas obras que necessitam de fazer todo o rejeito do minério que são depositados diretamente nas usinas para fazer todo o seu reaproveitamento através da tecnologia moderna e avançada que foi totalmente aplicada na construção das usinas da Conceição e do Cauê para dar o melhor tratamento de qualidade do minério para serem exportados de Itabira para o mundo com o termino da reserva do minério daqui há 10 anos sujeito a perca do repasse da alíquota mensal de“3,5%” da Compensação Financeira de Extração Minerária (CFEM), do governo federal.  “Sabemos o nosso papel, e que é de fato que somos hoje uma maior empresa de Itabira. E pro futuro gente, quero continuar sendo uma maior empresa de Itabira, e vamos continuar sendo desse grande fato. Nós não vamos sair de Itabira. O que projeta-se pela frente é uma continuidade daquilo que nós investimos em Itabira ao longo desses anos, e vamos permanecer na cidade.  Qual que a nossa ideia de permanecer em Itabira? Nós temos três usinas que tem a tecnologia mais avançada de tratamento de minério de ferro no mundo. São as três (usinas) que estão sendo mais avançadas até do que as outras, do que a própria vale. Isso, traz uma atividade muito grande para Itabira, e traz pra a gente a certeza de continuidade da mineração em Itabira. É claro que esse é o nosso plano, caso a reserva medida hoje termina dentro de dez anos. Mas, a gente tem todo um quadrilátero ferrífero com reservas que podem ser processadas em Itabira. E esse é um grande fato. Nós não temos esse planejamento de sair por que tabira faz parte desse plano nas próximas décadas”, esclareceu o Rodrigo Chaves.

Visita a sede central da Vale no Rio de Janeiro em junho, do mês passado (Foto/Acom Ita)  

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