Prefeito Alexandre Kalil assina a carta de minas para colocar o ponto final da "Lei Kandir" (Foto/Guilherme Dardanhan/ Almg) |
Belo
Horizonte/Mg – O prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PHS) assinou a
“Carta de Minas” na tarde desta quarta-feira (31) no “Salão Nobre” que fica anexo ao Palácio da Inconfidência, na
sede da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), no Santo Agostinho. Para
colocar o ponto final na “Lei Complementar
Federal 87, de 1996”, mais conhecida como a “Lei Kandir” que isentou o
pagamento e arrecadação do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e
Serviços (ICMS) sobre as exportações de produtos primários e semielaborados
ou serviços. Que levou à perda de arrecadação desse imposto por parte dos
estados que resultou o prejuízo de “R$ 135 Bilhões” em rombo nos cofrespúblicos dos 853 municípios mineiros, do qual a “Lei Kandir” foi sancionada
durante o primeiro mandato do governo do ex-presidente da república
(1995-1998/1999-2002) Fernando Henrique Cardoso “FHC” (PSDB).
Durante a coletiva de imprensa, Alexandre Kalil fala sobre a importância da Carta de Minas (Foto/Guilherme Dardanhan/ Almg) |
Sendo que a “Carta de Minas” foi encaminhada para ser
entregue ao presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) José Antônio Dias
Toffoli desta segunda feira (05), onde foi discutido toda a situação dentre os
28 governadores dos estados brasileiros sobre o rombo financeiro dasarrecadações do Icms na exportação que foi impedida pela “Lei Kandir” desde o
governo “FHC”. “Olha, o grande problema que eu vejo em tudo isso que ‘a justiça
tem que ser o pilar da democracia’. Então, quanto há uma desobediência à
justiça, a democracia corre o risco. Esse é um assunto de desobediência ao
Supremo Tribunal Federal [-STF], é um assunto gravíssimo. O que eu espero com
essa ‘Carta [de Minas] é que o Supremo [Tribunal Federal-STF] tome uma atitude.
Por quê eu escuto desde criança que; ‘A decisão judicial a gente não discute, a
gente cumpre!’. Se [vocês] estão falando em risco de democracia, e não cumprir
uma decisão unânime do plenário Stf é um delito [muito] gravíssimo. Então,
vamos colocar primeiro nesse ponto, e segundo a grande justiça todo mundo já
sabe que foi feito com o estado de Minas Gerais”, defendeu o prefeito.
Carta de Minas é assinada pelo Alexandre Kalil e demais autoridades para ser encaminhada ao STF (Foto/Guilherme Dardanhan/ Almg) |
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