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sexta-feira, 19 de setembro de 2014

O Metabase é de todos! Organização por local de trabalho da nova diretoria do Metabase

Vereador Paulo Soares de Souza "PSB", reeleito presidente do Metabase  pela chapa 1 em seu
quarto mandato (Foto/Ascom Metabase/Arquivo)
Dias 3,4 e 5 deste mês aconteceram as eleições para a escolha da diretoria do Metabase para os próximos quatro anos. Num processo extremamente democrático, os associados tiveram a oportunidade de analisar as propostas das duas chapas concorrentes e fazer a sua escolha. 

Foram apurados 2.682  votos. Deste total:  1.653  ( 62 %)  foram na Chapa 1;  980 (36%)  na Chapa 2 - em branco 24  e  nulos 25.  A boa participação confirma a importância do Metabase no cumprimento de seu principal papel que é a defesa dos direitos e interesses dos trabalhadores, aposentados e pensionistas. 

A diretoria do Metabase agradece a colaboração dos companheiros e companheiras que, sem dúvida, legitimou as eleições. Também agradecemos a participação dos companheiros da Chapa 2 e ressaltamos o nosso respeito àqueles que pensam diferente de nós.  

O importante agora é - acima das divergências - construirmos a unidade na luta por melhores salários e condições de trabalho, pois  o Metabase é de todos e necessita do apoio de todos!

 
Nossos diretores estão à sua disposição
 
Diretores Gerências

André Viana Madeira (Pato Roco) Gamis – Cauê 
Marcos Santos Oliveira (Marcão) Gaias – Conceição
Valter Luiz Margarida (Magá) Gates - Periquito
Mauro Lúcio Salgado (Obama) Gadas – Cauê
Elton Almeida Cruz (Doido) Gatps – Conceição
Romilton Carlos dos Santos Gatms - Cauê
Wilson de Oliveira Vilarino (Fuscão) Gamos - Periquito
Heraldo Noronha Rodrigues Gatms – Conceição
José Tomé Rosa (Tomé) Gafas – Cauê
Walison Cristiano Ferreira (Docim) Gaics – Conceição
Flávio Francisco de Paula (Flavão)  Gamos - Periquito
Vanilson da Silva Nascimento Gamos – Conceição
Adélcio Silva Roberto Gafas – Cauê
Carlos Geraldo da Cruz (Faísca) Gamos - Conceição
José Carlos de Oliveira (Menudo) Gains - Periquito
Edson Geraldo Santana (Sorodongo) Gamos – Conceição
Carlos Magno Freire (Pereirão) Gamos - Periquito
Antônio Márcio de Almeida (Tonicão) Gamos - Conceição
Carlos Roberto Barcelos (Galileu) Gains - Periquito
Juscelino Paiva de Oliveira Gaias – Conceição
Raimundo Duarte de Araújo Gafas – Cauê
Francisco Magno dos Reis (Chiquinho) Gamis – Cauê
Antônio Camilo Loureiro Gamos – Conceição
Joaquim Faustino de Lima Costa Gafas - Cauê
Luiz Carlos de Souza (Profissional) Gatms – Conceição
João Batista Moreira (Antão) Gates - Periquito
Walter das Dores Marques Gafas - Cauê
José Eustáquio Nunes Gamis - Cauê
Fernando Ferreira Duarte (Véio) Gafas - Cauê
Wenderson Duarte de Souza Gamos - Periquito
Geraldo Eustáquio (Dinho) Gamis - Cauê


Reuniões improdutivas e ameaças na GAFAS

Impressionante como a Vale interfere na vida social dos empregados sem a menor necessidade. Na GAFAS, os trabalhadores denunciam o descontentamento com as reuniões setoriais. Segundo eles, alguns supervisores convocam as reuniões em menos de trinta dias de intervalo. Avisam em cima da hora, prejudicando compromissos sociais e familiares. O pior é que, na maioria das vezes, as reuniões são totalmente improdutivas. Apenas para passar ameaças e números de acidentes em outras gerências e unidades da empresa, até mesmo em países da África e nos Estados Unidos. 

Ainda de acordo com os trabalhadores, tem acontecido de supervisores ficarem enchendo linguiça nas reuniões – enquanto um fica operando o microcomputador, o outro paga o mico. “Como não podemos nos manifestar, fingimos que está tudo em ordem. Outro desconforto é o jantar às 17 horas, fora do nosso relógio biológico”, afirmam os trabalhadores. 

Lamentável essa perda de tempo na GAFAS. Primeiro que interfere indevidamente no direito ao lazer dos trabalhadores. Segundo: além de mostrar falta de planejamento e objetividade dos gestores, gera insatisfação e revela uma prática equivocada em relação à saúde e segurança, pois o descanso, além de prevenir o estresse, garante a tranquilidade no ambiente de trabalho.    


Transporte - O suplício dos trabalhadores

O ato de ir e voltar do trabalho tornou-se um suplício para quem trabalha na área da Vale. Congestionamentos, diminuição nos trajetos de algumas localidades que obriga os trabalhadores a caminharem longas distâncias até os ônibus e a demora para chegar em casa passou a fazer parte de um irritante cotidiano. 

A Vale afirma que não tem nenhuma responsabilidade sobre os veículos nos estacionamentos, constantemente são furtados. No entanto, na mina de Conceição, no final do expediente, às 16 horas, os seguranças bloqueiam a passagem dos carros e motos para que os ônibus saiam primeiro. Com isso, há tumulto e quem deseja sair com seu próprio veículo fica retido por mais de meia hora. No Cauê, no turno que termina às 12 horas, a partida dos ônibus tem sido às 12h30 e muitos trabalhadores chegam às suas residências por volta de 13h30 ou mais. 

Tudo isso, porque a Vale se recusa a aumentar o número de ônibus. Se houvesse mais disponibilidade os empregados, certamente, evitariam ir ao trabalho em seus veículos, não ficariam horas dentro dos ônibus e não haveria congestionamentos. Porém, quando se trata de melhorar as condições de trabalho, a empresa prefere economizar prejudicando os trabalhadores. 


Mataco no  Itabiritos Conceição

É grande a indignação dos trabalhadores do projeto Itabiritos Conceição com o assédio moral do supervisor. Outro descontentamento é a imposição do número abusivo de horas extras. A insatisfação com as arbitrariedades é geral. Todos querem tranquilidade para poder trabalhar em paz. Ninguém aguenta mais tanto “mataco” que só traz desânimo e revolta.


Injustiças na Uniplan e Utc

Inúmeras são as reclamações sobre os critérios de contratações nas terceirizadas Uniplan e Utc. Profissionais experientes e necessitando trabalhar, alegam que se submetem aos processos seletivos, porém, no momento da admissão, são bloqueados. As duas empresas teriam alegado que seguem orientação da Vale. Os trabalhadores exigem transparência nos processos seletivos nessas empresas e em outras que priorizam a contratação de profissionais de outras cidades em detrimento aos de nossa cidade.     


Ação periculosidade

A ação coletiva do Metabase contra a Vale para garantir o pagamento do adicional de periculosidade incluirá também os operadores de escavadeiras e perfuratrizes. Durante suas atividades eles entram nas casas de máquinas desses equipamentos e manejam painéis elétricos alimentados com tensão de 4.160 volts (Bucyrus) e de 7.200 volts (Komatsu). O Departamento Jurídico já protocolou na Justiça pedido para realização de perícias nesses equipamentos.

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