Garantir a remuneração dos servidores é uma das prioridades do Governo. “A ordem que recebemos do prefeito foi para salvarmos o pagamento dos salários e depois de honrar esse compromisso, seguirmos as urgências, como serviços essenciais, custeio da máquina administrativa e pagamento de fornecedores. Infelizmente, em setembro, houve uma receita menor em relação a meses anteriores e teremos que atrasar em oito dias o pagamento”, explicou o secretário municipal de Governo, Ermiton Machado Gomes.
Ainda de acordo com o secretário, o atraso é uma medida alternativa. A outra opção seria parcelar o pagamento. “Vários estados tiveram que fatiar a folha de pagamento dos servidores, inclusive o de Minas Gerais. Houve governos que dividiram em até quatro vezes. Nós achamos que essa medida penalizaria ainda mais”, disse.
Ermiton Gomes lembrou ainda que, para equilibrar receita e despesas públicas, a Prefeitura está tomando medidas de contenção desde o ano passado. “Fizemos junção de secretarias, revisamos contratos, cancelamos as consultorias, reduzimos o número de servidores contratados, exoneramos pessoal em cargo comissionado, diminuímos em 25% os salários do prefeito, vice-prefeito e secretários, reduzimos o horário de atendimento da Prefeitura e, por fim, criamos o Refinanciamento Fiscal (Refis), para incentivar o aumento da receita. Todas essas medidas, no tempo certo, ajudarão a equilibrar a situação, mas a grave crise econômica, imposta principalmente aos municípios mineradores, nos deixou sem alternativa agora”, concluiu o secretário.
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