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sexta-feira, 5 de abril de 2019

População diz que “A ‘Vale’ não vale nada” – Mineradora omissa! “A Vale tem medo da população e não dá a total satisfação”, disparou a Tuani Guimarães

Após o desespero com o alarme falso – Com as sirenes desligadas! Moradores estão com medo do rompimento das barragens “Conceição, Rio de Peixe e Itabiruçu” e querem ainda mais esclarecimentos da mineradora

Menbro do Comitê Popular da Mineração Tuane Guimarães (Foto/Rodrigo Ferreira)
Protestos, revoltas, xingamentos e palavrões de baixo calão foram os grandes atos que ficaram marcados durante a reunião do “Comitê Popular dos Atingidos pela Mineração em Itabira e Região” desta segunda-feira (01), no auditório da igreja Nossa Senhora de Conceição Aparecida, do João XXIII. Onde os 120 moradores do Ribeira de Cima, Campestre, Rio de Peixe, Centro Gabiroba, Santa Ruth, João XXIII, Bela Vista, Bethânia, Pará, Machado, Fênix, Abóboras, Bálsamos, Conceição (de Baixo), Praia, Belvedere e Hamilton. Todos os moradores, líderes comunitários e religiosos compareceram todos em massa durante a reunião do “Comitê Popular da Mineração”. Para tomar todas as devidas satisfações com a Vale S/A, e dar todas as explicações de qualquer jeito sobre as sirenes do Plano de Ação de Emergências para Barragens de Mineração (PAEBM) que foram acionadas erroneamente durante a noite desta quarta-feira (27), do qual os moradores ficaram bastante revoltados e furiosos com a situação que até fizeram xingamentos revoltantes com palavrões de baixo calão contra a mineradora. Que ainda colocaram os moradores totalmente desesperados durante os momentos de pânico e terror nesta situação de risco, do qual os moradores tiveram que se evacuar imediatamente das suas casas e residências passando pelas Zonas de Auto Salvamento (ZAS). Até chegar aos pontos de encontros que foram demarcados pela própria mineradora juntamente com a defesa civil do município.

População de todos os bairros revoltados lotaram o auditório da Igreja
Nossa Senhora de Aparecida e querem explicações sobre o incidente
ocorrido (Foto/Rodrigo Ferreira)
Os moradores ainda reclamaram que a mineradora sinalizaram os locais das instalações das placas erroneamente para o ponto de encontro, e eles aindacontaram que não tiveram nem lugar sequer para poder subir e permanecer nolocal durante os momentos de pânico e desespero. Sendo que os moradores ainda sofreram e ficaram constrangidos e assustados durante o momento de desespero ao deixar as suas casas para permanecer nos pontos de encontros que foram demarcados pela mineradora. Ainda sem saber o que fazer nestes momentos mais difíceis ao se evacuarem das suas casas, e ficaram “no disse que não me disse” até a ordem se reestabelecer nos locais. Onde os moradores permanecem morando embaixo das barragens de auto risco sabendo que a qualquer eles terão as suas casas totalmente destruídas em 30 minutos, após o rompimento das barragens num percurso total de “70 Km/h”. Sendo que a mineradora e nem a defesa civil do município não deram a mínima satisfação sequer aos moradores neste momento, onde os lideres comunitários também participaram desta reunião. Que contou com a presença do Padre Daniel Orpila e do bispo da Diocese Itabira Coronel - Fabriciano Dom Marco Aurélio Gubiotti que iniciou os debates após as provocações dos moradores ao dar o “seu nome e seu bairro”, e sendo que os moradores ficaram transtornados e revoltados com a situação de forma muito absurda com a mineradora durante os momentos de pânico e desespero.

Bispo diocesano Dom Marco Aurélio (Foto/Rodrigo Ferreira)
Durante as apresentações dos moradores na reunião do Comitê Popular, eles citaram o “seu nome e seu bairro” e fizeram muitos insultos, xingamentos e palavrões de baixo calão contra a Vale S/A, de forma muito transtornada e revoltante com que a mineradora fizeram com os moradores que acabaram tirando todo o sossego destas pessoas que são pais e mães de famílias nos momentos em que estavam em momentos de descanso e lazer após o retorno das suas jornadas de trabalho. Sendo que os moradores e líderes comunitários, eles demonstraram toda a sua ira e a sua revolta o tempo todo por não serem informados pela mineradora e pela defesa civil sobre o incidente ocorrido nesta quarta-feira (27) para que a população fique mais calma e tranquila. Sendo que os moradores ficaram todos apavorados e desesperados com o alarme falso, de forma muito constrangedora no momento em que o alarme foi acionado no momento.  Sabendo que os moradores ainda têm pessoas que são Portadores de Necessidades Especiais (PNE) e Portadores Com Deficiência (PCD), e também com a inclusão dos idosos e pessoas com problemas de saúde gravíssimo dentro das suas famílias que ficaram muito assustados, e nem puderam se locomover pelas rotas de fuga sequer até chegar aos pontos de encontro durante o momento apavorado e de desespero com o acionamento errôneo do alarme falso. Sendo que eles tiveram ainda que serem carregados por seus familiares e entes queridos de seu convívio familiar para que algo nada aconteça quando se trata do momento de desespero.

Rodrigo Chaves terá que dar todas as melhhores explicações aos moradores
sobre o falso alarme (Foto/Rodrigo Ferrira/Arquivo/Divulgação)
Moradores ainda reclamaram da ausência da mineradora para obter todas as informações sobre as placas e as sinalizações. Sendo que a mineradora foi omissa com os moradores ao repassar todas as informações que eles necessitam com relação às sirenes e as sinalizações das placas das rotas de fuga com destino ao ponto de encontro que se enquadram dentro Paebm. Sendo que os moradores que moram mais próximos das barragens da Conceição e Itabiruçu que se encontram instaladas pela mineradora há mais de décadas nas margens da rodovia federal na Br-262 com o destino ao “CDI, Chapada, Barreiro e Barro Branco” que correm sérios riscos, caso, houver o suposto rompimento da barragem que poderá se romper em 30 minutos de pânico e desespero, sabendo que podem matar “4 Mil” famílias com mais 500 presos dentro 49º Presídio de Itabira que estão cumprimento das suas sentenças que foram aplicadas pelas autoridades competentes.

Padre Daniel Orpila (Foto/Rodrigo Ferreira)
Ainda sem ter tempo para se evacuar do local, e sem ter as sirenes acionadas na hora do rompimento das barragens quando as lamas do rejeito de minério vêm destruindo tudo o que vê pela frente com o percurso total de “70 Km/h” durante os momentos de pânico e desespero das famílias. Sabendo que ainda os moradores não terão mais sossego, após esse incidente cometido pela mineradora e eles ainda cobram explicações da Vale que nunca foram esclarecidas até o momento. Ainda os moradores estão muito preocupados com esta situação e sem saber o que fazer se as sirenes forem acionadas fora de hora novamente, e sem ter nenhuma precisão sequer neste momento, e os moradores continuam ainda preocupados e desesperados com este sinistro, caso, ocorra novamente e sem saber o quê fazer ao sair pelas rotas de fugas para os seus devidos pontos de encontro no momento. Sendo que a Vale emitiu somente a nota para os demais órgãos de imprensa com osesclarecimentos sobre o fato ocorrido sabendo que ainda não foi o suficiente ao convencer os moradores que ficaram revoltados e traumatizados com os disparos do alarme falso das sirenes da mineradora neste momento. Os moradores ainda querem mais as explicações da mineradora através do gerente-executivo do Complexo Itabira e Água Limpa, Rodrigo de Paula Machado Chaves de uma maneira mais detalhada sobre o fato ocorrido para que eles possam viver mais sossegados e em paz no momento.

Moradores revoltados contra a vale pelos disparos do alarme falso
das sirenes do Paebm (Foto/Rodrigo Ferreira) 
Na abertura da reunião os moradores apresentaram “o seu nome e seu bairro” num verdadeiro tom irônico fazendo provocações e debates, de forma bem antecipada. Que de tento os moradores foram à reunião bastantemente transtornados e revoltados com a situação que os deixaram muitos preocupados com o falso alarme das sirenes acionadas do Paebm, da mineradora. Que acabou gerando bastante revolta nestes moradores que estiveram presentes na reunião. A moradora do Pará, e membro do Comitê Popular e conselheira do conselho da comunidade da execução penal, da Diocese de Itabira-Coronel Fabriciano, Fátima Oliver; “Outra questão do presídio. Na primeira reunião que eu vim, e eu trouxe a nossa questão do presidio de Itabira que está também na rota da lama”, lamentou. O morador da Ribeira de Cima, “Eu vim aqui para saber quais são as providências em que a gente vai tomar para ter as informações da Vale [S/A] e de cobrar dela [todas] as informações para a gente. Que inclusive, as placas de sinalização [das rotas de fuga e do ponto de encontro] só foram colocadas depois que as sirenes foram acionadas. Isso ai, eu queria ter uma posição da Vale por que não tem ninguém representando a Vale aqui [na reunião do Comitê Popular]. Eu queria saber o quê que vai ser cobrado deles em relação a isso. Por que a [o bairro] Ribeira de Cima está sendo uma comunidade esquecida”, desabafou.

A moradora do Fênix, “Eu estou aqui para saber os motivos das pessoas que estão morando lá em cima, no bairro Fênix; ‘se esta barragem pode atingir até lá’. Por quê estamos presos lá embaixo, e não podemos ficarmos presos lá em cima também. Eu quero informação”, lamentou. A moradora do João XXIII, “A gente só quer uma resposta da Vale. Por que a gente não está tendo segurança e confiança [da mineradora]. Até um alarme de casa que dispara fora de hora, a gente assusta. Pensando que a sirene está tocando. A gente nunca vê tranquilidade em casa”, disse. Mais uma moradora do João XXIII, “Eu quero também ter uma resposta no ponto em que a gente vai fazer. Os imóveis que a gente tem nesses lugares, a vida da gente. Por que é muito importante. Então, nós estamos vivendo uma vida assim de desassossego em nossas vidas, e nós queremos uma resposta certa. Por que nos não estamos tendo uma reposta certa nenhuma [da mineradora]. E nós não estamos seguros no que vai acontecer”, desabafou. A moradora do Rio de Peixe, “Então, a gente está apavorado”, resumiu.  A moradora da Ribeira de Cima, “Nós passamos o sufoco no dia [na quarta-feira] 27, e era quase meia-noite todo mundo correndo com aquela sirene falsa tocando, e saio correndo com a chave não mão e fechando [as portas de casa]. Sem saber se a barragem vai romper. Dói demais e é muito dolorido, e que Vale dá uma solução pra nos, e nós estamos aqui em busca de uma solução. Deus em primeiro lugar”, desabafou.                                                     

No final da reunião ficou decidido todo manifesto na porta do Ministério Publico (MP), do Pará. Para que a promotora Drª Juliana Talamone Fonof possa agendar a audiência pública com a mineradora na Câmara Municipal de Itabira (CMI) para que a mineradora possa dar todos os esclarecimentos das 18 barragens de rejeito de minério. Para que a Juliana Fonof possa tomar as providencias cabíveis com relação às vidas humanas destes moradores que foram vitimas deste alarme falso que foi acionado erroneamente pela mineradora. Sendo que os moradores ainda vão mover uma ação judicial por danos morais contra a mineradora devido ao alarme falso que causou muito transtorno com estes moradores que ficaram desesperados, e sem saber o que fazer ao sair pelas rotas de fuga para os seus devidos pontos de encontro e estando no beco sem saída ao mesmo tempo e sem saber o que fazer. 

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