Após
o desespero com o alarme falso – Com as sirenes desligadas! Moradores estão com
medo do rompimento das barragens “Conceição, Rio de Peixe e Itabiruçu” e querem
ainda mais esclarecimentos da mineradora
Protestos,
revoltas, xingamentos e palavrões de baixo calão foram os grandes atos que
ficaram marcados durante a reunião do “Comitê Popular dos Atingidos pela
Mineração em Itabira e Região” desta segunda-feira (01), no auditório da igreja
Nossa Senhora de Conceição Aparecida, do João XXIII. Onde os 120 moradores do
Ribeira de Cima, Campestre, Rio de Peixe, Centro Gabiroba, Santa Ruth, João
XXIII, Bela Vista, Bethânia, Pará, Machado, Fênix, Abóboras, Bálsamos,
Conceição (de Baixo), Praia, Belvedere e Hamilton. Todos os moradores, líderes
comunitários e religiosos compareceram todos em massa durante a reunião do
“Comitê Popular da Mineração”. Para tomar todas as devidas satisfações com a
Vale S/A, e dar todas as explicações de qualquer jeito sobre as sirenes do Plano de Ação de Emergências para Barragens de
Mineração (PAEBM) que foram acionadas erroneamente durante a noite desta
quarta-feira (27), do qual os moradores ficaram bastante revoltados e furiosos
com a situação que até fizeram xingamentos revoltantes com palavrões de baixo
calão contra a mineradora. Que ainda colocaram os moradores totalmente
desesperados durante os momentos de pânico e terror nesta situação de risco, do
qual os moradores tiveram que se evacuar imediatamente das suas casas e
residências passando pelas Zonas de Auto Salvamento (ZAS). Até chegar aos
pontos de encontros que foram demarcados pela própria mineradora juntamente com
a defesa civil do município.
Menbro do Comitê Popular da Mineração Tuane Guimarães (Foto/Rodrigo Ferreira) |
População de todos os bairros revoltados lotaram o auditório da Igreja Nossa Senhora de Aparecida e querem explicações sobre o incidente ocorrido (Foto/Rodrigo Ferreira) |
Bispo diocesano Dom Marco Aurélio (Foto/Rodrigo Ferreira) |
Rodrigo Chaves terá que dar todas as melhhores explicações aos moradores sobre o falso alarme (Foto/Rodrigo Ferrira/Arquivo/Divulgação) |
Moradores
ainda reclamaram da ausência da mineradora para obter todas as informações
sobre as placas e as sinalizações. Sendo que a mineradora foi omissa com os
moradores ao repassar todas as informações que eles necessitam com relação às
sirenes e as sinalizações das placas das rotas de fuga com destino ao ponto de
encontro que se enquadram dentro Paebm. Sendo que os moradores que moram mais próximos
das barragens da Conceição e Itabiruçu que se encontram instaladas pela mineradora
há mais de décadas nas margens da rodovia federal na Br-262 com o destino ao
“CDI, Chapada, Barreiro e Barro Branco” que correm sérios riscos, caso, houver
o suposto rompimento da barragem que poderá se romper em 30 minutos de pânico e
desespero, sabendo que podem matar “4 Mil” famílias com mais 500 presos dentro
49º Presídio de Itabira que estão cumprimento das suas sentenças que foram
aplicadas pelas autoridades competentes.
Padre Daniel Orpila (Foto/Rodrigo Ferreira) |
Moradores revoltados contra a vale pelos disparos do alarme falso das sirenes do Paebm (Foto/Rodrigo Ferreira) |
A
moradora do Fênix, “Eu estou aqui para saber os motivos das pessoas que estão
morando lá em cima, no bairro Fênix; ‘se esta barragem pode atingir até lá’.
Por quê estamos presos lá embaixo, e não podemos ficarmos presos lá em cima
também. Eu quero informação”, lamentou. A moradora do João XXIII, “A gente só
quer uma resposta da Vale. Por que a gente não está tendo segurança e confiança
[da mineradora]. Até um alarme de casa que dispara fora de hora, a gente
assusta. Pensando que a sirene está tocando. A gente nunca vê tranquilidade em
casa”, disse. Mais uma moradora do João XXIII, “Eu quero também ter uma
resposta no ponto em que a gente vai fazer. Os imóveis que a gente tem nesses
lugares, a vida da gente. Por que é muito importante. Então, nós estamos
vivendo uma vida assim de desassossego em nossas vidas, e nós queremos uma
resposta certa. Por que nos não estamos tendo uma reposta certa nenhuma [da
mineradora]. E nós não estamos seguros no que vai acontecer”, desabafou. A
moradora do Rio de Peixe, “Então, a gente está apavorado”, resumiu. A moradora da Ribeira de Cima, “Nós passamos
o sufoco no dia [na quarta-feira] 27, e era quase meia-noite todo mundo
correndo com aquela sirene falsa tocando, e saio correndo com a chave não mão e
fechando [as portas de casa]. Sem saber se a barragem vai romper. Dói demais e
é muito dolorido, e que Vale dá uma solução pra nos, e nós estamos aqui em
busca de uma solução. Deus em primeiro lugar”, desabafou.
No
final da reunião ficou decidido todo manifesto na porta do Ministério Publico
(MP), do Pará. Para que a promotora Drª Juliana Talamone Fonof possa agendar a
audiência pública com a mineradora na Câmara Municipal de Itabira (CMI) para que
a mineradora possa dar todos os esclarecimentos das 18 barragens de rejeito de
minério. Para que a Juliana Fonof possa tomar as providencias cabíveis com
relação às vidas humanas destes moradores que foram vitimas deste alarme falso que
foi acionado erroneamente pela mineradora. Sendo que os moradores ainda vão
mover uma ação judicial por danos morais contra a mineradora devido ao alarme
falso que causou muito transtorno com estes moradores que ficaram desesperados,
e sem saber o que fazer ao sair pelas rotas de fuga para os seus devidos pontos
de encontro e estando no beco sem saída ao mesmo tempo e sem saber o que fazer.
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