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quinta-feira, 6 de junho de 2019

Projeto “Restaurando Ecossistemas e Culturas Urbanas” – Em parceria com a Inter e Prefeitura! “A gente sabe que a nossa cidade vai crescendo e vai pegando essas áreas”, disse o Phernando Mendes

Phernando Mendes anuncia aparceria com a Interassociação e Secretaria de Meio Ambiente (Foto/Rozenilda Lemos)

Com o objetivo de contribuir para uma cidade mais saudável e sustentável, e especialmente para a redução de conflitos e infrações em áreas de compensação e restauração ambiental. Segundo o aluno de engenharia ambiental da unidade da Universidade Estadual de Minas Gerais (UEMG) de João Monlevade-Mg, o estudante Phernando Mateus Bernardino Mendes afirmou que o projeto de extensão “Restaurando Ecossistemas e Culturas Urbanas para Acertar o Passo com a Sustentabilidade” foi aprovado por meio de um edital durante o processo de avalição e seleção dentre os 40 projetos dos alunos das 16 unidades da Uemg dentro das conformidades operacionais como o Licenciamento Ambiental (LA), e também dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e do Plano Diretor, do qual o projeto do Phernando Mendes foi selecionado em “1º lugar” com uma nota muito superior em seu maior destaque acima das suas maiores expectativas diante das projeções nas ações ambientais do ecossistema em prol diversificação econômica do município.

Phernando Mendes conversa com a imprensa (Foto/Rozenilda Lemos)
Ainda o projeto “Restaurando Ecossistemas e Culturas Urbanas” contará com a parceria da Interassociação dos amigos dos bairros de Itabira (ICRECI) e da Prefeitura Municipal de Itabira (PMI) através da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (SMMA) pelo Conselho Municipal de Meio Ambiente (Codema) que será apresentado na próxima reunião ordinária para que o licenciamento ambiental deste projeto possa ser apreciado e aprovado pelo colegiado em breve. Sendo que este projeto será dividido em três etapas como; mapeamento, levantamentos de áreas de preservação ambiental, elaboração do mapa das regiões para fazer todo o acompanhamento da restauração em áreas ambientais. Que ainda terá o prazo estipulado de 90 dias para averiguar totalmente as áreas de maior conflito na degradação ambiental para a sua devida recuperação nas zonas de conflitos ambientais no município, do qual este projeto teve o inicio desde o mês passado.

Sendo que o projeto “Restaurando Ecossistemas e Culturas Urbanas” ainda vai contar com diversos profissionais que são especialistas em áreas ambientais como os fiscais e analistas da secretaria de meio ambiente, e com mais dois estudantes da instituição e uma colaboradora deste projeto, e ainda com a inclusão dois profissionais na área de educação entre mestrados e pós-mestrados em ecologia e em restauração ambiental, e mais dois professores na área de arquitetura e urbanismo (que estará dando o total suporte na área urbanística), e o outro professor na área de georreferenciamento (que estará dando o total suporte na questão de mapeamento) na inclusão desta parceria, de forma muito unificada para a recuperação e  preservação das áreas ambientais do município. “Ele [o projeto ‘Restaurando Ecossistemas e Culturas Urbanas para Acertar o Passo com a Sustentabilidade’] visa a trabalhar diretamente dentro das comunidades [quilombolas, rurais e urbanas] usando principalmente o poder da [Interassociação dos amigos dos bairros de Itabira -] Interassociação e da associação de moradores, e cuidar daquelas áreas que são alvos de compensação ambiental. A nossa cidade ela vive um momento de expansão, e ela tem crescido muito [com loteamentos, perímetros urbanos e expansão de base tecnológica] com bastante investimentos tecnológicos que estão acontecendo em nossa cidade”, destacou o universitário.  

O projeto “Restaurando Ecossistemas e Culturas Urbanas” ainda vai beneficiar os líderes comunitários, associações de bairros e também a população das áreas de compensação ambiental com maiores índices de conflitos com as comunidades vizinhas dentro das conformidades da Área de Preservação Permanente (APP), onde possui as nascentes nas zonas rurais e urbanas terão a total gratuidade aos serviços de assistência; ambiental, saúde e ecologia urbana; através de treinamentos e cursos de capacitação. Com o aumento de loteamentos, perímetros urbanos, expansão de base tecnológica na área de educação que foi um dos grandes fatores que contribuíram muito com o crescimento de Itabira-Mg, do qual o Phernando Mendes apontou todos estes fatores que favoreceram ao crescimento urbano e econômico no município. Sendo que as empresas compensam por média de 3 anos ao cuidar das áreas ambientais ao refazer o plantio das árvores para manter toda a preservação ambiental do município. “A gente sabe que a nossa cidade vai crescendo e vai pegando essas áreas [ambientais e urbanas] onde às vezes tem fragmentos de florestas, e algumas árvores isoladas. Isso, quando essas árvores elas são cortadas por lei [ambiental] quando se tem a compensação ambiental. A grande questão é que as empresas quando ela tem que fazer a compensação. Elas [as pessoas] vão lá e cercam o lugar, e fazem o plantio das mudas e os tratos culturais. Porém, tem uma questão dos conflitos, é que às vezes a comunidade vizinha não conhece a legislação [ambiental] e a importância desses espaços. E esses espaços [ambientais] são alvos de queimadas, e as pessoas usam esses espaços como pastagem para cavalos e gados de um modo geral. Mas, esses conflitos que acontecem faz com que essas áreas não chegar na sua maturidade”, explicou o universitário.

Controle de regulação térmica, mitigação dos efeitos da atmosfera, restauração das App´s, conservação das nascentes com a inclusão nas discussões sobre a crise hídrica do município. São fatores que serão implantados para a prestação de inúmeros serviços ambientais durante o decorrer da implantação deste projeto. Phernando Mendes ainda esclareceu que o projeto “Restaurando Ecossistemas e Culturas Urbanas” tem todo o propósito de quebrar todo o circulo vicioso, educando, informando e motivando a população a tornar-se guardiã das áreas verdes nos perímetros urbanos para que o município possa ser cada vez mais saudável e sustentável para sobreviver com muito mais vida e saúde pela frente. “O principal objetivo é criar na comunidade uma postura de guardiã, e que a comunidade como um todo ela seja uma guardiã dessas áreas. E a gente tendo a comunidade e as lideranças treinadas e capacitadas, e a comunidade sendo consciente da importância que essas áreas têm, e não só agora. Por que os frutos já são colhidos nessas áreas atinge a maturidade, e isso leva anos. Mas, quando isso acontecer e quando estiver realmente na maturidade, a comunidade vai receber ali daquela área inúmeros serviços ambientais. E essa preservação dessas áreas [ambientais] influenciam diretamente na preservação da água do nosso município”, concluiu o universitário.

Questionado sobre as atividades de mineração e também das barragens que provocam grandes impactos ambientais como o caso do rompimento das barragens; da mina de Fundão no subdistrito de Bento Rodrigues que aconteceu em Mariana-Mg no dia 6 de novembro de 2015, que resultou 18 mortes com 1 corpo desaparecido que não foi localizado sequer até o momento; e também  o rompimento da barragem da mina Córrego do Feijão em Brumadinho-Mg que teve o seu rompimento na sexta-feira (25) de janeiro deste ano que resultou 395 localizados, 24 desaparecidos com 246 mortes no momento. Phernando Mendes ainda esclareceu para a imprensa que o projeto “Restaurando Ecossistemas e Culturas Urbanas” não tem o foco direto sequer com a questão das 18 barragens de rejeito de minério e de água da Vale S/A que são cadastradas na Agência Nacional da Mineração (ANM), e ele ainda afirmou que essas áreas da mineração trabalham mais com as mitigações e com as poluições atmosféricas do que com a preservação ambiental provocando grandes impactos e destruições ambientais em cima da sociedade que são prejudicadas e ameaçadas com estas degradações ambientais diante desta catástrofe que acabam resultando em mortes. “Na nossa cidade nós temos uma questão muito alto de doenças respiratórias. Isso, se dá pela questão da qualidade do ar, e existem vários fatores que fazem a qualidade do ar da nossa cidade não estar e um nível excelente e no nível bom. Ele é considerado em um nível regular, e essas áreas elas trabalham mitigando isso. Quanto mais áreas ver, e quanto mais áreas preservadas. E principalmente elas espalhadas em vários pontos da cidade. Mesmo que elas não sejam de muito grandes. Elas agem mitigando os efeitos da poluição, e melhora a qualidade do ar”, esclareceu o universitário.                               

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