Cartas do acervo do Memorial Carlos Drummond de Andrade, em Itabira, estão na exposição
em Belo Horizonte (Foto/Ascom Ita/Arquivo/Divulgação)
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As cartas que o poeta Carlos Drummond de Andrade
trocou com amigos e familiares estarão em exposição na Casa Fiat de Cultura, em
Belo Horizonte, até 18 de janeiro. A mostra, intitulada “QuasePoema – Cartas e Outras Escrituras Drummondianas”, foi inaugurada nessa terça-feira, 18. A
curadoria é do itabirano e primo do poeta, Marconi Drummond, ex-superintendente da Fundação Cultural Carlos Drummond de Andrade (FCCDA), em parceria com Fabíola
Moulin.
A Casa Fiat fica no Circuito Cultural Praça da
Liberdade. A exposição reúne cartas que foram compradas pela Prefeitura de Itabira e levadas para Memorial Carlos Drummond de Andrade, e outras que
pertencem ao Instituto Moreira Salles. De acordo com Marconi, há o interesse de
uma editora mineira em publicar a coleção, da mesma forma como aconteceu com o
livro “Carlos e Mário”, que expõe a correspondência entre Drummond e Mário de
Andrade.
De acordo com os curadores, Drummond era um
atencioso “remetente”. Se comunicava intensamente com amigos, intelectuais e
familiares e também não deixava carta que recebia sem resposta, todas sempre
escritas a próprio punho. “A chegada deste acervo, acredito que vá incentivar as
pessoas a fazerem doação de outras cartas para o Memorial. Tem muita gaveta para
abrir”, acredita Marconi.
Na exposição, lupas foram instaladas nas mesas
com as correspondências. O documento mais antigo é de 1915, uma espécie de
cartão de Ano Novo para a cunhada, intitulado “Banco da Amizade”. Drummond tinha
13 anos e assina como “Carlito”. Há ainda cartas em que ele começa e a filha
Maria Julieta termina, pedido de bênçãos à mãe. A entrada é gratuita.
Com informações de Hoje em Dia
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