A Prefeitura de São Gonçalo do Rio Abaixo capacitou 25 costureiras com o curso de Corte e Costura em Lingerie. Oferecido em parceria com as secretarias de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Desenvolvimento Social, o curso é destinado a treinar profissionais para integrar o quadro de funcionárias da Voyle Lingerie, empresa que vai se instalar na cidade ainda este mês. Solenidade de entrega de certificados ocorreu na última semana, no galpão da futura sede da empresa.
A instalação da nova fábrica da Voyle Lingerie no município é reflexo dos investimentos do governo municipal com foco num futuro melhor para a população. “É nosso dever investir na geração de emprego e renda. Estamos trabalhando para trazer outros ramos de serviço para São Gonçalo porque acreditamos na diversificação da economia como garantia de sustentabilidade para o futuro”, afirma o prefeito Antônio Carlos.
A desempregada Raimunda Moreira, 55 anos, agradeceu a oportunidade de participar do treinamento. “Só temos que agradecer. Aprendi muita coisa diferente e tenho certeza que vou conseguir uma vaga no mercado de trabalho”, afirmou.
Dalva Gonçalves Barcelos, 43 anos, funcionária da Aasgra, conta que participou de um curso de corte e costura em 2006, mas não prosseguiu por falta de apoio. “Com essa oportunidade brilhante, não podia deixar passar. Agora é pé na máquina”, garante.
Voyle São Gonçalo
Atraídas pela mão de obra qualificada, as empresárias Heliene e Heloísa Alvernáz, proprietárias da Voyle Lingerie, estão transferindo a fábrica de João Monlevade para São Gonçalo do Rio Abaixo. Heliene destaca que o apoio da administração municipal na capacitação de mão de obra foi o diferencial para a escolha da instalação da linha de produção na cidade. “A concorrência é grande e a gente precisa desse apoio. É muito importante pra nós, empreendedores, quando a prefeitura investe e te ajuda capacitar”, ressalta.
A empresária Heloísa Alvernáz acredita no crescimento da empresa em São Gonçalo devido à possibilidade de contratação de mão de obra qualificada. “São Gonçalo tem muitas mulheres querendo trabalhar e a mão de obra feminina é o que a Voyle precisa. Isso nos motivou muito a vir pra cá”, destacou Heloísa que informou que, a princípio, serão contratadas dez costureiras do município.
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