Com
o descaso dos direitos humanos por parte da Vale em Itabira! “Nós não
dependemos da mineradora! É a mineradora que depende do nosso território”,
desabafou a Beatriz Cerqueira
Belo Horizonte/Mg -“Santa Maria de Itabira. Presente!”, “Todas as Barragens São Seguras Até Não Serem”, “A Vale Mata, Rio, Peixe e Gente!”, “Pare Já o Alteamento do Itabiruçu!”, “Contra os Saques dos Nossos Minérios”, “Tirem as Mãos dos Nossos Territórios”, “Não a [Parceria Pública Privada-] PPP da Água! Água Não é Mercadoria!”, “Cadê a Água? A Vale Bebeu”, “A Vida Vale Mais!”, “Barão de Cocais Aterrorizada Até Quando?”, “João Monlevade e Nova Era Também são Atingidas”, “Sindicatos, Organizações e Manifestantes ‘Juntos’!”, “Trabalhadores Sua Segurança é a Nossa Segurança”, “Água e Energia com Soberania, Distribuição da Riqueza e Controle Popular”. Estas são as frases protestantes e revoltantes que estão estampadas em faixas, cartazes e camisetas contra; a Vale S/A, Prefeitura Municipal de Itabira (PMI), Ministério Público de Minas Gerais (MPMG). Que são omissas, e não dão sequer a mínima satisfação para os municípios mineiros como; Itabira, Nova Era, João Monlevade, Santa Maria de Itabira. Que participaram da audiência pública que aconteceu na noite desta segunda-feira (08) no auditório do plenarinho do Palácio da Inconfidência, na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), no Santo Agostinho, em Belo Horizonte-Mg.
Belo Horizonte/Mg -“Santa Maria de Itabira. Presente!”, “Todas as Barragens São Seguras Até Não Serem”, “A Vale Mata, Rio, Peixe e Gente!”, “Pare Já o Alteamento do Itabiruçu!”, “Contra os Saques dos Nossos Minérios”, “Tirem as Mãos dos Nossos Territórios”, “Não a [Parceria Pública Privada-] PPP da Água! Água Não é Mercadoria!”, “Cadê a Água? A Vale Bebeu”, “A Vida Vale Mais!”, “Barão de Cocais Aterrorizada Até Quando?”, “João Monlevade e Nova Era Também são Atingidas”, “Sindicatos, Organizações e Manifestantes ‘Juntos’!”, “Trabalhadores Sua Segurança é a Nossa Segurança”, “Água e Energia com Soberania, Distribuição da Riqueza e Controle Popular”. Estas são as frases protestantes e revoltantes que estão estampadas em faixas, cartazes e camisetas contra; a Vale S/A, Prefeitura Municipal de Itabira (PMI), Ministério Público de Minas Gerais (MPMG). Que são omissas, e não dão sequer a mínima satisfação para os municípios mineiros como; Itabira, Nova Era, João Monlevade, Santa Maria de Itabira. Que participaram da audiência pública que aconteceu na noite desta segunda-feira (08) no auditório do plenarinho do Palácio da Inconfidência, na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), no Santo Agostinho, em Belo Horizonte-Mg.
Deputada Estadual Beatriz Cerqueira (Foto /Flavia Bernardo/ALMG) |
Que
ainda contou com as presenças dos membros
do “Comitê Popular da Mineração”, Ana Gabriela Chaves Ferreira e Maria José Araújo; do
pároco da Paróquia de Nossa Senhora da Conceição, em João Monlevade, Padre
Marco José de Almeida (que representou o bispo da Diocese Itabira-Coronel
Fabriciano Dom Marco Aurélio Gubiotti); da integrante da Coordenação Estadual
do Movimento dos Atingidos por Barragens, Camila Brito; e do presidente
do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Extração do Ferro e
Metais Básicos de Itabira e Região (Metabase), vereador André Viana
Madeira “Pato Roco” (Podemos). “Então, a importância dessa audiência pública
[da Comissão de Direitos Humanos] é para todo o estado de Minas Gerais [-MG].
Para que nós possamos ouvir vocês, e tenha a nos dizer sobre tudo o que vocês
vivem e tudo o que vocês enfrentam, e que nós possamos também além; da escuta,
da visibilidade e da denúncia. Trazer encaminhamentos que sejam pertinentes a
Assembleia Legislativa [de Minas Gerais – ALMG] no que se referem ao
enfrentamento do poder predatório dessas mineradoras”, destacou.
Giuliana Talamone não comparece em audência pública (Foto/Anna Drummond/Arquivo/Divulgação) |
Membro do Comitê Popular da Mineração, Ana Gabriela (Foto /Flavia Bernardo/ALMG) |
Ainda
na abertura oficial da audiência pública no plenarinho da Assembleia
Legislativa, Beatriz Cerqueira ainda aproveitou que A Voz de Itabira e a imprensa que estiveram presentes durante o
decorrer da audiência pública para falar sobre o descaso da mineradora nos
municípios mineiros como Macacos, Barão de Cocais e Conceição do Mato Dentro.
Principalmente em Barão de Cocais, cerca de 428 moradores que residem em “3 Mil” imóveis
que residem dentro das “Zonas de Salvamento” ou “Zonas de Risco de Morte” que
estão evacuados e alojados em hotéis e casas alugadas que são mantidos pela mineradora desde sexta-feira (08) de fevereiro deste ano, e sem saber se estes
428 moradores vão retornar em suas residências para poder se preparar para o [s]
“ensaio [s] para a dança da morte”. Como diz o conjunto musical Revoluções Por
Minuto (RPM), na música “Revoluções por Minuto (Paulo Ricardo/Luiz Schiavon)”.
“As
consequências do rompimento ou das sirenes [do Plano de Ação de Emergências
para Barragens de Mineração – PAEBM] tocam ou dessa reiterada forma das
mineradoras atuarem em nossos territórios, e em vários locais eu já dizia isso
antes que a grande imprensa noticiasse. A impressão que nós tínhamos ao lhe dar
assim como nessa audiência [pública] com tantas situações (...) Essa é a ideia
de que a mineradora [a Vale S/A] ela aproveita das circunstâncias [da
população] para escutiçar as pessoas dos seus territórios para que ela [a
mineradora] possa atuar mais livremente, é muito difícil dizer isso depois de
ver tudo o que aconteceu com o rompimento da barragem em Brumadinho [-Mg]. Mas,
é exatamente isso o que elas [as mineradoras] fazem, e elas não se importam com
a vida. Elas retiram a água da nossa população, e elas aproveitam também o
momento que em outras formas continuam maximizando os seus lucros independente
da vida. Eu sei que vocês sabem, mas, no caso de Brumadinho [-Mg], os
trabalhadores que não seguiram as rotas fugas que foram indicadas pela Vale
[S/A]. Ou seja, a mineradora orientou os seus trabalhadores a correr da morte”,
lamentou a parlamentar.
Presidente do Sindicato Metabase, vereador André Viana (Foto /Flavia Bernardo/ALMG) |
André Viana falou
sobre a Compensação Financeira da Extração Minerária (CFEM) que subiu a alíquota
de “3,5%” permitindo a arrecadação de “R$ 35 Milhões” mensais desde julho de
2017. Na opinião dele a Cfem deveria ter a alíquota de “14%” que permitiria o
repasse de “R$ 39,9 Milhões” mensais para compensar toda a degradação ambiental
em que a mineradora vem explorando há 77 anos em Itabira. Na contrapartida da
ação judicial contra a mineradora ainda estatal que foi movida pelo o então ex-prefeito
(1993/2000) e ex-deputado federal (1999/2002) Olímpio Pires Guerra “Lí” “In
Memoriam” (PDT) que exigiu a indenização de “R$ 35 Bilhões” durante o período
eleitoral de 1996 que ganhou uma grande repercussão nacional naquele ano.
Camila Brito (Foto /Flavia Bernardo/ALMG) |
Nenhum comentário:
Postar um comentário