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quarta-feira, 3 de julho de 2019

Corrupção no legislativo – “Rachadinha” com assessores parlamentares e servidores comissionados! Weverton “Nenzinho” e Pastor Ailton são presos e acusados por “Coação a Testemunhas”

Drº Helton Costa esclareceu durante a coletiva de imprensa que o Weverton 'Nenzinho' e o Pastor Ailton ficarão presos até a conclusão do inquérito  (Foto/Reprodução/Defato)   

Em cumprimento de mandato de busca e apreensão que foi expedido na noite desta segunda-feira (01). De acordo com o delegado titular da 3ª Delegacia Regional da Polícia Civil (DRPC), de Itabira, Helton Costa, ele ainda esclareceu em coletiva de imprensa desta terça-feira (02) que o diretor da Câmara Municipal de Itabira (CMI), pastor Ailton Francisco de Morais e o vereador Weverton Júlio de Freitas Limões “Nenzinho” (PMN) foram presos em suas residências por crimes de concussão (que são previstos no artigo 316) e associação criminosa (que são previstos no artigo 288) que comprova a pratica do ato de “Coação a Testemunhas” por meio de um mandato de prisão que foi expedido pela juíza da vara criminal Drª Cibele Mourão Barroso de Figueiredo , e eles foram conduzidos para a 3ª Delegacia Regional da Polícia Civil (DRPC), de Itabira. “Os mandados de prisão saíram [na segunda-feira] ontem à noite, e desde cedo à gente já estávamos nas residências dessas pessoas [do Weverton ‘Nenzinho’ e do Ailton Morais] e esperamos algum contato visual. E estabelecendo e fomos, e exibimos o mandado de prisão e conduzimos para a delegacia [de policia] normalmente”, contou o titular.      

Weverton Nenzinho e o Pastor Ailton estão presos até a conclusão
do inquérito (Foto/Defato/Arquivo/Divulgação)
Sendo que em seguida, Ailton Morais e o Weverton “Nenzinho” foram presos e encaminhados para o Centro de Remanejamento do Sistema Prisional (CERESP), do 49º Presídio de Itabira (PRITR) até a conclusão das investigações por parte do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), enquanto Weverton “Nenzinho” e o pastor Ailton Morais cumprem a prisão preventiva até a conclusão do inquérito com previsão do prazo de 10 dias que está sendo mantido em segredo de justiça até o momento. “Eles foram claramente demonstrados nos autos [de infração] os indícios de que eles praticavam o esquema popularmente conhecido como ‘Rachadinha’. Ou seja, ao longo dos últimos anos, eles exigiam alguns dos seus funcionários; ‘a parte dos seus salários [ou vencimentos mensais]’. Eu deixo claro que também que a prisão preventiva que foi decretada judicialmente nesse caso. Ela ocorreu em função da ‘Coação de Testemunhas’. Foi comprovado também no inquérito que ambos os investigados [Ailton Morais e o Weverton ‘Nenzinho’] estavam coagindo com as testemunhas [que são as vitimas do ‘Rachadinha’] de modo a que elas se sentissem intimidadas a não delatar os fatos na [3ª] Delegacia [Regional] da Polícia Civil [-PC]”, esclareceu o titular.        

Ainda na coletiva de imprensa, Helton Costa ainda esclareceu que não poderá dar mais detalhes sobre a prisão preventiva do Ailton Morais e do Weverton “Nenzinho”. Enquanto que o inquérito não seja totalmente concluído dentro do prazo de 10 dias, do qual o prazo deste inquérito foi concedido pela juíza para dar serenidade durante os trabalhos nas investigações da Polícia Civil (PC) no momento. Sendo que os trabalhos de investigações tiveram o inicio em 2018, do ano passado. “Eu convoquei essa reunião [coletiva de imprensa] com vocês aqui [na delegacia de polícia] pra dar algumas informações sobre os fatos, e deixando claro que eu não posso entrar em detalhes. Por que o inquérito [policial] está sobre o segredo de justiça. Então, eu vou falar bem basicamente para dar uma orientação pra vocês no que aconteceu”, adiantou o titular.

Sobre os depoimentos das testemunhas que são vitimas do “Rachadinha”, Helton Costa ainda esclareceu que não pode entrar muito em detalhes nos depoimentos das demais testemunhas que são envolvidas neste caso. Helton Costa ainda afirmou que o Ailton Morais e o Weverton ‘Nenzinho’ não foram presos somente para cumprir a prisão temporária devido às investigações sobre o caso enquanto que o inquérito destes acusados não seja totalmente concluído dentro do prazo de 10 dias para ser encaminhado à justiça comum. Para poder fazer a sentença e a condenação destes acusados por crimes de concussão e associação criminosa que integram a “Coação de Testemunhas” no momento. “Não, eles vão ser mantidos presos até a conclusão do inquérito policial, e nós temos 10 dias para concluir o inquérito. Foi o prazo em que a juíza nos deu dentro do prazo previsto no código de processo penal. Então, nós vamos concluir as investigações e relatar o inquérito, e mandar para a justiça”, disse o titular.  

Durante a coletiva de imprensa, Helton Costa ainda contou que o Ailton Morais e o Weverton “Nenzinho” que quando os servidores comissionados e demais assessores parlamentares que eram contratados para prestar serviços em seu gabinete, eles tinham que repassar mensalmente as partes dos seus salários em pleno final do mês para permanecerem no emprego. Caso, não houver o repasse da parte dos seus salários para o Ailton Morais e ao Weverton “Nenzinho”, eles eram demitidos imediatamente através do decreto publicado no diário oficial do município. Para entender o exemplo; se o servidor comissionado ou o assessor parlamentar receber o salário mensal de “R$ 3 Mil”, eles tinham que repassar para o Weverton “Nenzinho” e ao Ailton Morais a parte dos seus salários mensais no valor de “R$ 1 Mil” para permanecer no emprego, de forma incorreta e injusta com os servidores comissionados e assessores parlamentares. “O que tem apurado é isso. Nós temos elementos concretos demonstrando que eles exigiam parte dos salários de alguns servidores [comissionados e assessores parlamentares] ao final do mês”, contou o titular.    

Sobre as duas testemunhas que são vitimas destes acusados, Helton Costa ainda afirmou que somente uma testemunha compareceu e não quis prestar todas as informações quando se trata de desenrolar os fatos desses acusados que estão envolvidos no esquema da “Rachadinha” e preferiu permanecer em silêncio. Sendo que o Weverton Nenzinho e o Ailton Morais foram ouvidos após a coletiva de imprensa. Weverton “Nenzinho” ainda já foi notificado por diversas vezes ao ser intimado e nunca compareceu sequer na delegacia para prestar todos os esclarecimentos do desenrolar dos fatos sobre a “Rachadinha”. “Esse é o único inquérito [policial] visando a apurar os fatos. Quando surgem as informações para a Polícia Civil [PC]. A Polícia Civil intima as pessoas pra saber o quê que está acontecendo? Pra tentar colher mais informações [sobre o caso]. Por enquanto o que foi obtido de concreto foi o envolvimento dessas duas pessoas. Pode ser que a gente descubra outros elementos, e traga os outros elementos envolvendo outras pessoas. Isso pode perfeitamente acontecer. É assim que pode acontecer numa investigação policial”, concluiu o titular.      

Questionado sobre os outros vereadores se estão sendo investigados por coação a testemunhas no legislativo. Helton Costa ainda esclareceu que é a primeira vez que o Weverton “Nenzinho” e o Ailton Morais estão sendo investigados e acusados por “Coação a Testemunhas” dentro deste único inquérito policial. Helton Costa ainda afirmou que não houve a necessidade de busca e apreensão dos documentos no legislativo, e ele ainda afirmou que está tudo demonstrado dentro das conformidades dos autos, do qual os elementos em que o Helton Costa necessitou de demonstrar. Sendo que a “Rachadinha” foi totalmente comprovada dentro dos autos destes acusados.

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