O mês de junho na Fundação Cultural Carlos Drummond de Andrade começa com uma oficina voltada para professores e bibliotecários. No dia 2, a partir das 14h, na Biblioteca Pública Luiz Camillo de Oliveira Netto, a oficina “O papel do narrador na formação do leitor” ensina a contar histórias e a resgatar as tradições orais do Brasil.
Quem comanda a oficina é Rosana Mont’Alverne. Advogada de carreira, mestre em arte-educação e a fundadora do Instituto Cultural Aletria, ela fundou uma escola para contadores e está à frente de um dos projetos de recuperação mais bem-sucedidos dentro do sistema prisional brasileiro: o “Encantadores de Histórias”, da Associação de Proteção e Assistência aos Condenados (Apac), de Itaúna (MG).
Nessa oficina, Rosana propõe exercícios, dinâmicas e técnicas para voz, ritmo, gestos, pausas, olhar e memorização. Também aborda as formas de narração de contos literários e da tradição oral, bem como a escolha do figurino, música e ambientação do espaço do contador de histórias. Ainda faz parte do conteúdo programado a fundamentação teórica e reflexiva sobre a narração de histórias na escola como instrumento de estímulo à leitura.
As inscrições podem ser feitas na Biblioteca Pública pelo telefone 3835-2102.
Dando continuidade à bem sucedida parceria com a Secretaria de Estado da Cultura, a Fundação Cultural abre mais uma exposição literária itinerante: “Geometria do Amor” integra a lista de exposições disponibilizada pela Superintendência de Bibliotecas Públicas de Minas Gerais e reúne diversos poetas e escritores que usaram o amor como temática de seus trabalhos. Adélia Prado, Ricardo Azevedo, Pablo Neruda e Cecília Meireles são alguns dos autores que integram a seleção de 24 banners que estará aberta para visitação na Galeria da Fundação Cultural a partir do dia 5 de junho.
PROJETOS QUE CONTINUAM ACONTECENDO
Projeto "Tecituras" (Foto/ACOM FCCDA)
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Quem ainda não teve a oportunidade de visitar a exposição “Casa Aberta: Azul 1911”, na Casa de Drummond, tem até o dia 29 de junho. A exposição pretende conduzir o visitante em uma viagem aos espaços da casa “azul 1911”, que abrigão instalações cenográficas, obras das artistas Yara Tupynambá e Sandra Bianchi, além de um expressivo lote de cartas escritas pelo poeta para a mãe.
As visitas podem ser feitas de terça a sexta, das 8h às 18h, e sábados e domingos, das 10h30 às 16h30.
Além da exposição, a Casa de Drummond também abriga o Projeto “Tecituras”, que acontece todas as terças, a partir das 14h. Ler, bordar, compartilhar ideias entre linhas coloridas, bastidores, dedais e poesia. Esses são os objetivos do projeto que vem reunindo, no jardim interno da Casa de Drummond, um grupo de bordadeiras que pesquisam e difundem a obra de Carlos Drummond de Andrade e vários outros poetas brasileiros.
Os trabalhos do grupo já estão acontecendo e os interessados podem entrar em contato na Casa de Drummond pelo telefone 3835.3894.
A agenda completa está no site www.fccda.mg.gov.br. Outras informações pelo telefone 3835-2102.
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