O Hospital Nossa Senhora das Dores esteve representado pela enfermeira do Serviço
de Controle de Infecção Hospitalar, Natália Valéria da Cruz. (Foto/Acom HNSD) |
Entre os dias 20 e 21 de outubro, a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais, em parceria com o Dr. Vitor Laerte - Infectologista do Ministério da Saúde, realizou em Belo Horizonte, capacitação dos profissionais de saúde para o diagnóstico e tratamento de pacientes com suspeita de febre Chikungunya.
O Hospital Nossa Senhora das Dores esteve representado pela enfermeira do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar, Natália Valéria da Cruz, que dentre o tema, destacou a importância da correta classificação de risco e manejo do paciente com suspeita de Chikungunya.
Neste mês de outubro o Ministério da Saúde registrou 211 casos de Febre Chikungunya no Brasil, sendo 74 confirmados por critério laboratorial e 137 por critério clínico-epidemiológico. Do total, são 38 casos importados de pessoas que viajaram para países com transmissão da doença, como República Dominicana, Haiti, Venezuela, Ilhas do Caribe e Guiana Francesa.
Os outros 173 foram diagnosticados em pessoas sem registro de viagem internacional para países onde ocorre a transmissão. Desses casos, chamados de autóctones, 17 foram registrados no município de Oiapoque (AP) e 156 no município de Feira de Santana (BA).
Em Minas Gerais, dois casos já foram confirmados. Um em Matozinhos e outro em Coronel Fabriciano. Trata-se de uma doença infecciosa febril, causada pelo vírus Chikungunya (CHIKV), que pode ser transmitida pelos mosquitos Aedes albopictus e Aedes aegypti, sendo esse último responsável também pela transmissão de dengue no Brasil.
Sintomas
Os sintomas começam a aparecer entre dois e 12 dias após a picada do mosquito contaminado com o vírus. O paciente tem febre repentina acima de 39 graus, dor de cabeça e dor muscular. Também podem surgir manchas vermelhas na pele, conjuntivite e, principalmente, fortes dores nas articulações.
De acordo com Natália Cruz, sua participação neste evento contribuiu para aprimorar seu conhecimento relacionado à vigilância epidemiológica. Ressalta a importância de disseminar as informações clínicas sobre a doença para a equipe assistencial, principalmente por se tratar de uma doença de notificação compulsória imediata.
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