Fernando Martins diz que Governo já
tem outras possibilidades. Em último caso, TV Cultura poderia ser transmitida
pela internet
Consultor da TV Cultura, Fernando Martins (Foto/Tatiana Santos/DeFato)
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Fora do ar desde janeiro de 2013, a TV Cultura de
Itabira não tem data para voltar a funcionar. O entrave não é falta de dinheiro,
mas as outorgas que estão vencidas, o que impede o funcionamento. Em julho deste
ano, o Ministério das Comunicações (MiniCom) indeferiu o pedido de concessão,
alegando que uma portaria de 2012 dizia que os canais de todas as TVs culturas e
educativas haviam sido extintos, em todo o país. As informações são do consultor
contratado pelo Governo Municipal, Fernando Martins.
Segundo Fernando, o caso está no MiniCom, mas
ainda cabe recurso e a direção irá lutar para que as concessões sejam liberadas.
Até que isso ocorra, não há possibilidade de o veículo retornar. “Por que a
cidade de Carlos Drummond de Andrade, que recebeu o título de Cidade Educativa,
não fará jus a ter uma TV educativa?”, questiona Fernando, explicando que esse é
um dos argumentos usados no Ministério para defender a volta da TV.
Conforme esclarece, em julho de 2013, uma empresa
foi contratada para corrigir o problema das outorgas. Foram protocolados cinco
processos reiterando os pedidos. Se ainda assim o MiniCom não acatar o pedido, a
equipe trabalha com outras possibilidades. A primeira é de que a TV passe a ser
do Canal da Cidadania, uma emissora de televisão aberta a qual todo município
tem direto. Se, contudo, ainda não for possível nem a concessão da TV Cultura e
nem o Canal da Cidadania, a última possibilidade é colocar a TV em sistema Web
TV (TV via internet). “Mas esse não é nosso desejo, estamos lutando para
recuperar aquilo que Itabira tinha”, comenta o consultor.
A direção fez um plano de gestão programada.
Enquanto não se consegue as outorgas, vai investindo na estrutura. Para tanto, o
prédio ocupado pela TV está passando por uma grande reforma e está sendo feita
aquisição de equipamentos.
Recursos humanos
Hoje o quadro
pessoal é de quatro pessoas, mais os vigias. A quantidade ideal seria em torno
30. Foi feito um processo seletivo no início deste ano, mas apenas dois
candidatos passaram na pré-seleção. Vários cargos foram extintos, como o de
diretor executivo, por exemplo. Como forma de se aproveitar a mão-de-obra atual,
os funcionários têm gravado matérias de arquivo, documentários, além de
atividades administrativas internas.
Enquanto isso, cabe aos itabiranos torcerem para
que a TV retorne o quanto antes, assim como o próprio prefeito de Itabira, Damon
de Sena deseja. “Em se tratando de planos de MiniCom, não se sabe o prazo, é no
tempo dele. O prefeito determinou que quer voltar com a TV o quanto antes, que
coloca todos os recursos, todos os investimentos que estiverem dentro da lei e
cobra que a gente dê celeridade. Mas ele não quer que e TV entre de forma
irregular”, finalizou.
Fonte: Site DeFato "On Line"
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