Instalação do pluviometro no bairro Gabiroba de baixo (Foto/Ascom Ita)
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O plano conta com a mobilização de nove secretarias municipais, Serviço Autônomo de Água e Esgoto (Saae), Itaurb, além do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais (CBMMG) e Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) – incluindo a Polícia Militar Ambiental e a Rodoviária.
O PLANCON estabelece os procedimentos a serem adotados pelos órgãos envolvidos na resposta a emergências e desastres, incluindo as ações de socorro, ajuda humanitária e reabilitação de cenários, a fim de reduzir os danos e prejuízos decorrentes. Foram mapeadas as áreas mais críticas da cidade e estabelecidas as ações. Locais que podem servir de abrigo para atender pessoas desalojadas, também já foram predefinidos.
Em 2013, entre os dias 13 e 17 de dezembro, devido a chuvas contínuas, a Defesa Civil registrou 40 atendimentos relacionados a alagamentos, deslizamentos de encostas, queda de muros e vistorias em imóveis. Na época, a Prefeitura intalou um pluviômetro no bairro Gabiroba. O aparelho recolhe e mede, em milímetros lineares, a quantidade de chuva em determinada área. Fornecido pelo Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), por meio de um projeto do Governo Federal, o equipamento está instalado acima do ginásio poliesportivo do bairro, que é considerada uma das áreas críticas. Este ano, no mesmo período, não houve atendimento. O coordenador do órgão, Carlos Gorino, ressalta que apesar da seca, compõem-se o período chuvoso até março, portanto os cuidados continuam e os monitoramentos em locais de risco são constantes.
“As grandes precipitações pluviométricas podem acontecer a qualquer momento e serem contínuas. Se alguma normalidade ocorrer somos acionados e estamos preparados em caso de emergência. Temos o contato com os centros de metereologia e somos alertados da chegada de chuva com 4 horas de antecedência”, explica o coordenador.
Desde outubro, quando teve início o período chuvoso, houve apenas um atendimento na rua Mangânes, no bairro Caminho Novo, quando oito residências foram invadidas pela água devido à obra de uma empresa privada da cidade. Em Itabira, os principais bairros com maior número de locais que oferecem riscos são: Madre Maria de Jesus, Eldorado, Pedreira e Gabiroba, por isso, o acompanhamento é contínuo.
Carlos Gorino orienta que a população deve observar se aparecem trincas no imóvel, modificações na área em seu entorno, desnível do solo ou má condução da água pluvial. “Há morador que direciona a calha para o barranco ou diretamente para o muro. A terra pesa e a tendência é desmoronar. O certo é ter a caixa coletora e direcionar a água pluvial para a rua.”, afirmou.
Em caso de risco, o morador deve sair do imóvel e acionar a Defesa Civil (3839-2147/ 3839-2000) ou o Corpo de Bombeiros (193).
33 muros de arrimo
Muro de arrimo em fase de leventamento na Rua Azevino 235 - Bálsamos, prevenindo
desmoronamento em peródos chuvosos (Foto/Ascom Ita)
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A medida, conforme Carlos Gorino, tem um enorme impacto positivo tanto para as famílias que vivem nesses locais, quanto para o trabalho da Defesa Civil. “Muitos muros já foram concluídos e o resultado é que aqueles locais deixaram de ser áreas de risco. As pessoas agora vivem com segurança e todos ao redor também são beneficiados”, reforçou.
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